por: Tata
Depois de ter dividido com vocês como foi o início da adaptação das meninas na escolinha, achei que seria bacana voltar a tocar no assunto, para dizer como a coisa evoluiu, e como elas estão hoje, já há mais ou menos um mês e meio do primeiro dia de aula.
Na primeira semana, vocês devem se lembrar, fui fazendo a adaptação aos pouquinhos, ficando a cada dia um tempinho maior fora da escola, à medida que ia percebendo que elas iam ficando numa boa, e demonstrando que se sentiam seguras, mesmo sem a minha presença constante. Pois bem. Continuamos o processo na semana seguinte, a cada dia aumentando um pouquinho mais meu tempo fora da escola. Foi assim que, na terceira semana de 'aula' delas, comecei a deixá-las no horário de entrada e só voltar meia hora antes do horário de saída. Elas ficaram ótimas, e nos últimos dias em que fizemos esse esquema, já nem me procuravam mais, só se davam conta de que eu estava ali na hora da saída, mesmo.
E assim encerrou-se nosso período de adaptação. Da quarta semana em diante, passei a deixá-las na escolinha - sempre entrando com elas, indo até onde estiver a turminha delas e saindo numa boa, avisando que horas volto e lembrando a elas tudo o que elas vão fazer e curtir até lá - e só voltar mesmo na hora de ir para casa.
Hoje, com um mês e meio de aulas para trás, as meninas estão completamente adaptadas, e curtindo pra caramba a nova realidade de 'aluninhas'. Quando as deixo pela manhã, elas me dão tchauzinho e vão felizes interagir com a turma. E de uns dias para cá, elas atingiram o que imagino que seja a prova máxima de que a experiência está sendo pra lá de positiva: quando chego, elas vêm logo pro meu lado dengosinhas: "ah, mamãe, eu queria ficar mais um pouquinho... você chegou muito cedo!!!". Eu posso com isso?
E mesmo tendo tão pouco tempo de escolinha, já posso perceber no dia-a-dia os reflexos dessa nova experiência. As duas cresceram muito, a olhos vistos. Arriscam coisas que antes não faziam, a cada dia demonstram novas habilidades, descobrem novas possibilidades. Creio que a escola está tendo, na vidinha delas, exatamente a função que eu gostaria que tivesse: ajudá-las a descobrir-se, a crescer por si mesmas, a conviver, a interagir, a desenvolver suas potencialidades e a se divertir com cada pequena atividade do dia-a-dia.
Difícil mesmo tem sido pra mim, bicho-mãe apegado pra burro, que a cada dia sinto uma falta imensa delas nas horas que passam na escolinha. Tem sido um aprendizado intenso esse, de deixá-las alçar seus vôos longe das minhas asas protetoras de galinha-mãe.
E pensar que é só o primeiro, entre tantos que ainda virão...
Imagem: www.gettyimages.com.br
2 comentários:
Ai tata, nem me fale...estou vivendo o mesmo momento que vc. A minha filha foi pra escola esse ano tb, com exatos 3 anos e 5 meses, e se adaptou super bem. Estava na hora certa e ela é uma criança segura, que já compreende qdo eu falo que "vou resolver algumas coisas e volto no final da manhã", e sobretudo acredita, confia em mim. Isso pq sempre fui verdadeira e sempre conversei com ela, e ela ficou comigo desde que nasceu até dar esse primeiro passo pra fora da minha asa. Lendo vc, me indentifico demais tb pq eu estou sofrendo horrores!!!rs mas fico feliz tb qdo ela chega em casa cantando uma musica que aprendeu, falando dos coleguinhas com quem tem brincado mais ou mostrando o colar lindo de concha que a professora deu pra ela. Sentir que a escola é bacana me consola e me dá força pra encarar esse, que como vc bem falou, ´s só o primeiro de muitos.
Beijo
sua xará, Renata
Oi Re, que bacana as pimentas crescendo e ganhando asas...
Sabe, no periodo em que eu ganhei o Gabriel, Sarah e Rafa desanimaram um pouco da escolinha e eu deixei eles ficarem em casa um tempo curtindo o caçula.
Acho que vai rolar isso também por ai não?
Com essas suas "cuidadoras" tão doces...=))
beijo
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