por: Tata
Hoje, por aqui, foi um dia especialmente corrido e cansativo, e cá estou eu, antes das nove da noite, já querendo botar a cabeça no travesseiro e dormir o sono dos justos. Não tem dia que dá vontade? Esquecer as pendências, deixar para amanhã o que precisava ser feito hoje e descansar, esvaziar a cabeça, mesmo? Pois é.
Mas antes de me dar o direito de vivenciar esse 'momento ócio' de que estou precisando tanto, queria dividir com vocês a letra de uma música que ouvi hoje, e que eu acho que tem a cara das mamíferas.
Eu já conhecia. Na verdade, tenho em casa um CD com essa música que escuto há anos, mas foi só quando estava grávida das minhas filhas mais velhas que parei de verdade para prestar atenção na letra. E ela fez todo o sentido do mundo, vocês vão entender porque.
Até hoje, gosto muito dessa letra, lindamente composta por Ivan Lins, Aldir Blanc e Vitor Martins, e cantada docemente pela voz delicada de Leila Pinheiro. Aliás, ouvi muito na gravidez da Chiara também, e ainda canto para ela, como cantei para as irmãs, muitas e muitas vezes.
Acho que essa letra diz muito do sentimento que a gente tem quando está vendo a barriga crescer preparando um filhote para chegar a esse mundo. Esse sentimento que a gente tem de querer para ele o melhor possível, e um pouco mais. De desejar a liberdade, a intensidade. E a vontade insana de proteger aquela criaturinha que a gente ainda nem conhece de tudo de errado, tudo de feio que existe nesse mundo que é tão ao contrário, e tem tanta maldade, mas também tem tanta beleza e tanta poesia pra gente desvendar.
E hoje estava dirigindo sob uma deliciosa chuva de verão (é, eu gosto!!) quando essa linda melodia veio me encontrar sem aviso, tocada no rádio. Surpresinha deliciosa, puro sentimento, que agora divido com vocês:
pulsa dentro aqui no ventre
o meu rebento
que eu nunca tive
vive preso ao meu desejo
de concebê-lo
tão calmo e livre
sonho enquanto eu canto
esse acalanto
que o faz ninar
durma que está escuro
não está seguro
pra se acordar
tenho pressa que o mundo mude
de atitude
pra recebê-lo
por enquanto arrumo o quarto
adio o parto
pra protegê-lo
sonho enquanto eu canto
esse acalanto
que o faz ninar
durma que está seguro
não está seguro
pra se acordar
o meu rebento
que eu nunca tive
vive preso ao meu desejo
de concebê-lo
tão calmo e livre
sonho enquanto eu canto
esse acalanto
que o faz ninar
durma que está escuro
não está seguro
pra se acordar
tenho pressa que o mundo mude
de atitude
pra recebê-lo
por enquanto arrumo o quarto
adio o parto
pra protegê-lo
sonho enquanto eu canto
esse acalanto
que o faz ninar
durma que está seguro
não está seguro
pra se acordar
Imagem: http://www.cultura.ma.gov.br
2 comentários:
lembrei do video que vc canta pra Chiara, está super barriguda, eu tbém tava barriguda-emoções-a-flor-da-pele e chorei, desaguei...
que nossos filhotes possam viver com muita musica e poesia!
oi Mari...
ali eu ataquei de Robertão né? rs.
bjo!!
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