Como algumas pessoas que visitam o Mamíferas já estão sabendo, e outras acho que ainda não, a família-pimenta está aumentando. É isso aí, estamos à espera do(a) nosso(a) terceirinho(a).
Essa gravidez veio totalmente no susto, sem planejamento, programação, nada. Mas esse bebezinho foi muito, muito desejado, e estamos felicíssimos com a novidade. Nós, e as pimentas, já absolutamente confortáveis no papel de "irmãs mais velhas" - bom, pelo menos até o bebê nascer, né?
Engraçado que sempre ouvi muito de mães de dois filhos que, durante a gravidez do segundo, ficavam se perguntando se era possível amar outra criaturinha tanto quanto já amavam o filho mais velho. Mas eu venho vivenciando uma sensação totalmente diferente nesse comecinho de barriga.
Talvez seja pelo fato de que eu já me descobri mãe me dividindo em duas, desde o começo. Eu nunca soube o que era ser mãe de um só. As pimentas vieram para a minha vida, e tomaram conta do meu coração ao mesmo tempo. Eu já sei, portanto, e por experiência própria, que é possível sim, dividir o amor, e vê-lo multiplicado. Amar dois ao mesmo tempo, com a mesma intensidade, de maneiras diferentes, porque cada filho é um e com cada um a gente tem uma relação única e especial, mas igualmente intensa e poderosa.
O fato é que eu já sinto, desde esse comecinho de gravidez, um amor imenso por esse bebezinho que cresce dentro de mim. E é um sentimento absolutamente diferente daquele que vivi na gravidez das meninas. Naquela época, eu estava perdidamente apaixonada pela idéia de ser mãe, pela experiência de gerar duas vidinhas no meu ventre, mas o amor que a gente tem por um filho ainda era algo um tanto abstrato pra mim. Porque esse amor devastador é algo que a gente só conhece quando olha fundo nos olhinhos de um filhote pela primeira vez. Ninguém sabe o que se sente por um filho até que se tem um. É uma coisa que não dá pra explicar. Só dá pra sentir.
Mas agora que eu já sou mãe, que venho descobrindo há quase três anos e meio a maravilha dessa experiência, a infinitude desse amor que só aumenta e se fortalece, a incondicionalidade dessa ligação mãe-filhote, parece que já sinto essa ligação com esse(a) pequenininho(a) que veio assim, tão inesperadamente, habitar meu ventre.
É um negócio maluco. Outro dia me peguei pensando como é possível a gente já ter tanto amor por uma criaturinha que ainda nem conhece, e que há pouco mais de dois meses nem sabia que viria a existir.
É doideira, mesmo. A doideira mais linda, mais transformadora e mais cheia de poesia que existe.
Imagem: http://www.gettyimages.com.br/
6 comentários:
Rê, parabéns!!!Que coisa boa, mais um bebê! Aposto que vamos ter assunto bem mais interessante agora com uma grávida na "família", que essa gravidez seja maravilhosa e abençoada do início ao fim, que seu novo bebê seja cheio de saúde e que as meninas percebam ainda mais a importância delas!
Parabéns e tudo de melhor!
Tata,
Parabéns por esta nova vida em seu ventre! Saúde e paz pra toda família!
Eu fico só me imaginando nessa situação. Deve ser muito bom essa surpresa inesperada!
A Luna foi planejada, aliás como tudo em minha vida: estudo, trabalho, casamento, filho. Não que não seja bom, é ótimo, mas um pouquinho de surpresa na vida deve ser muito gostoso também!
Bjkas,
Carol.
Que felicidade hein, Tata?!
Parabéns querida!
Fiquei até contagiada com seu texto!
Um beijão!
Que lindo, parabéns!
Já pensou na possibilidade de virem multiplos(as) de novo?
Tudo de melhor para vocês!
Meninas, muito obrigada pelas palavras tão carinhosas!!
Quel, pensamos sim, mas já sabemos que dessa vez é um só!!
bjos
Rê (Tata)
Tatá... há um tempo sem ler as peripécias das Mamíferas, voltei a visitar o blog hoje e fiquei muito feliz por você, pela sua notícia. Deus abençoe essa nova vida. Parabéns!
Tiffany (do blogdati)
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