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Olá!
Mudamos de endereço.
Você pode nos encontrar em
www.blogmamiferas.com.br
a partir de agora.
13 comentários:
Mãe também precisa de colo às vezes.
Beijos!
Kalu, não é uma tarefa fácil hoje em dia seguir tudo que é natural e mais saudável. Eu, por exemplo, preucupei-me tanto com a alimentação vegetariana, mesmo antes do nascimento dos meus filhos, que não aprofundei meus conhecimentos em outros assuntos, como o parto natural e a homeopatia. A alimentação ajudou-me a ser saudável e ter filhos saudáveis, mas é normal adoecer para o fortalecimento do sistema imunológico. Sempre ouvi as vozes externas dizendo: "homeopatia não dá resultado, demora muito, a criança sofre, pode até dar complicação no estado de saúde". E por um tempo aceitei isso como verdade, até que meu instinto gritou: "isso não combina com você". Levei meus filhos em vários homeopatas, e sempre acabavam tomando antibióticos no final. Mas não desisti. Hoje temos um médico excelente, competente, humano e que não se esquiva em determinados horários quando é solicitado. Penso que o segredo é não desistir daquilo que acreditamos que é correto. Já pensei muitas vezes em abrir mão dos meus valores e levar uma vida "normal", sem questionamentos, nadando com a correnteza, mas a minha voz interior me segura, me da segurança e muito colo.
Estava precisando do seu texto hoje. Obrigada! Beijos
Muito bonito e sincero. É exatamente isso que penso: não há o "certo", há vozes e vozes que a gente precisa "filtrar" e às vezes até ignorar. Pela minha experiência como profissinal e mãe, o desenvolvimento infantil vai e volta, quer dizer, quando se conquista um pouquinho aqui, retrocede-se um pouco alí. Assim ganha-se confiança no mundo e força pra ir adiante.
Mas, também acho que o coração da mãe deve ser respeitado. Não adianta forçar uma barra. Se a mãe já está exausta e não quer mais dividir a cama com o filho, precisa encontrar outras soluções e respeitar também suas próprias necessidades. Eu sempre lembro que criança feliz é filha de mãe e pai felizes.
Beijos
Kalu, é com grande prazer que escrevo pela primeira vez depois de tanto tempo acompanhando o mamiferas diariamente. Muito me encontrei no blog e a cada dia me permito escutar a voz interna, mesmo diante de tantas e tantas vozes externas. Tb moro em Belo Horizonte e gostaria muito de trocar indicações com vc, como por exemplo, um bom medico homeopata. Nao tive muito sucesso com o ultimo que atraves de uma dose unica levou minha pequenina estrela a um quadro de convulsao febril. Nunca chorei tanto na minha vida. Depois dessa prometi a mim mesma nao mais escutar vozes internas. Mas depois desse texto vejo que o aprendizado acontece dia apos dia e nao posso negar meus instintos de mamifera e me calar. Obrigada mais uma vez.
caramba.. entrei no blog procurando alguma coisa sobre diarréia e olha o que encontro!! rs.. tudo o que eu precisava ler!!
Mãe de primeira viagem, Sofia tá fazendo 1 mês hoje.. e minha avô querendo enfiar chá de erva doce pra dentro.. quase me bate porque não quero dar remédio: - Que mãe hein? se diverte vendo a filha chorar!!
ou então: - Você tá viciando a menina no peito.. quero verquando precisar fazeras coisas o que vai fazer!!
acreditam ?!
Tava quase enlouquecendo.. achando mesmo que não sei sermãe!!
Obrigada mamíferas
Caramba, eu também nunca comento aqui, mas fiquei aflita com esse post.
Quando meu filho nasceu foi muito difícil porque eu não tive nenhuma ajuda. Me senti perdida, vulnerável e tive medo, muito medo de que algo pudesse acontecer com ele.
Por outro lado, teve uma única coisa boa. Hoje eu tenho muita segurança da minha maneira de conduzir as coisas. Não há ninguém que me convença a deixar meu filho chorando ou a não dormir com ele se ele me chamar. Não há pediatra no mundo ou psicólogo da escola que me convença a tirar a chupeta ou a mamadeira "na marra", sabendo que ele vai chorar mesmo.
Sinto orgulho em dizer que conduzi todas as nossas "transições" de maneira tranquila e respeitando o tempo dele. E ele não tem nenhum problema por isso, pelo contrário, é um menino alegre, seguro e de bem com a vida, além de se desenvolver super bem em todos os aspectos.
Cada mãe sabe de si, mas acho uma violência com as crianças pequenas seguir essas vozes externas de "é manha", "deixa chorar" ou "dá uma palmada que ele aprende". Com toda a educação, respondo com firmeza e deixo bem clara a minha forma de conduzir as coisas.
Bjs,
Juliana.
http://www.temquevalerapena.blogspot.com/
Fê, tudo bem? Li seu comentário e achei estranho a questão de uma dose única levar a um quadro de convulsão febril.
Tenho pesquisado muito a homeopatia. Sou de BH também e tenho um médico de muita confiança (inclusive o indiquei para a Kalu) e acho que isso ajuda demais, mas...
não é tudo. Precisamos estar muito certas do que acreditamos e aceitar os erros e retrocessos, porque fazem parte da evolução.
Enfim, tô a disposição para trocar idéias!
Beijos!
Letícia
Puxa Kalu, queria muito ter uma pessoa como você por perto quando estava coma Alice recém nascida...teria evitado tanto desgaste (por causa da enxurrada de 'achismos' alheios). Complicado, sempre digo que o inferno são os outros. Depois que comecei a ouvir a minha voz interior as coisas tb caminharam de maneira mais harmônica, no seu próprio ritmo.
Mas te confesso que não é uma tarefa fácil tentar se manter ilesa dos comentários que tentam abalar o alicerce da nossa confiança.
Bjão
Há muito tempo venho acompanhando o blog de vocês. Me casei há nove meses, e desde então, a palavra "filho" vem martelando em minha cabeça e a vontade de conceber um ser, fruto do meu amor pelo meu marido (e vice-versa) vem crescendo a cada dia.
Há 2 anos, quando eu pensava em filho, pensava logo em agendar uma cesárea, para poder ter tempo de ir ao cabeleireiro, fazer uma escova, e estar bem para tirar as primeiras fotos acompanhadas do pequeno.
Um dia, resolvi buscar no youtube filmes de partos normais, e confesso que me assustei demais. Depois, fui assistir um filme de cesárea. E fiquei horrorizada! Fiquei assustada em ver o quanto a cesárea é invasiva!!! E decidi, na mesma hora, que o parto normal seria minha prioridade na hora de trazer o meu pequeno ao mundo!
Quando conheci o blog de vocês, fui "abrindo" a minha cabeça, conhecendo pensamentos que eu nem conhecia, e vi, o quanto os meus pensamentos sobre a maternidade eram fúteis e egoístas.
Antes de tomar consciência, cheguei a comentar com o meu marido: "olha que absurdo! Essa criança tem 3 anos e mama no peito!!" e ele, ajuízado e consciente como sempre foi, me respondeu: "Hoje eu vi na TV uma criança de 5 anos fumando crack! Prefiro mil vezes ver uma criança de 5 anos mamando no peito", e aí, eu percebi, o quanto o mundo está errado, o quanto a vaidade dominou a cabeça das pessoas.
Ainda nao consegui convencer as minhas amigas de que uma escova no cabelo na hora do nascimento do filho, nao vai fazer a menor diferença, mas o quanto trazer seu filho naturalmente ao mundo pode t fazer melhor...
Mas, se vcs conseguiram mudar os meus pensamentos, eu nao perco a esperança de que um dia, elas irão entender o que é a maternidade de verdade...
Parabéns pela atitude!
Por que tantas infecções seguidas? Tem que investigar isso...
Sobre febre: numa bacia colocar água misturada com álcool numa quantidade suficiente para embebedar uma toalha de rosto. Molhar a toalha, espremer e por nas costas da criança despida, deitada de bruços, até que a toalha passe de fria à aquecida. Repetir o procedimento até que a temperatura da febre esteja controlada. É mais fácil do que controlar com banhos (são cansativos).
A febre deve ser compreendida com tranquilidade, sem ser ignorada.
O procedimento da toalha descrito acima tem perfeita lógica, pois o álcool tem propriedades que funcionam bem quando pretendem controle de temperaturas. Não cabe explicar aqui, mas o "senhor Google" pode explicar direitinho.
Já controlei duas febres respeitáveis assim, foram controladas com sucesso e minha pequena dormiu muito melhor. A mamãe é que não dorme, mas isso é um detalhe, sabemos bem.
Com alopatia ou homeopatia, febre não é brincadeira. Tem que agir sempre com uma margem de segurança. É difícil mesmo concordar com antibióticos (nunca dei), mas usar um antitérmico é compreensível. O que acontece é que muitas vezes não resolve, por isso eu usava a toalha molhada, mas não deixava o antitérmico de lado.
É a mãe quem acompanha a criança verdadeiramente de perto, portanto ela vai sempre ter muito mais informações úteis sobre a criança do que qualquer outro "estudioso entendido" por aí. Quando precisei da ajuda do conhecimento sobre medicina alheio, aliei aos meus conhecimentos de mãe. Funcionou.
Um grande abraço e o desejo de dias felizes e tranquilos sempre.
Michelle
PS: desculpem os apagões de comentários, hoje estava difícil controlar os botões!
Kalu, primeiramente desejo de coração melhoras para seu filho. Imagino quão díficil é para uma mãe acompanhar todo este processo sem poder fazer muito. Mas você como uma mamífera, o fez. Tentou entender o que estava acontecendo, sem acreditar em "verdades", buscou o certo para você naquele momento. E é isto mesmo. Na vida cada um tem a sua "verdade" e a verdade de hoje nem sempre será amanhã. Faz parte do processo de aprendizado que todo ser humano pensante passa. Adorei o post. Seu relato foi muito esclarecedor (dá para perceber nos comentários). Parabéns pela coragem! A coragem de mostrar-se como MULHER, como MÃE, com medos, erros e acertos, como qualquer outra. Não como conhecedora de todas as verdades, mas como eterna descobridora das verdades de cada momento. Tenho certeza que a sua experiência relatada neste post irá ajudar muitas mamães de primeira viagem que estão passando pelo mesmo problema. Parabéns por resguatar a essência do mamíferas. Bjos.
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