por: Kalu
Às vezes me cansa esta ladainha de mulheres ofendidas quando digo que Parto Natural é melhor que uma cesárea eletiva. Vejam bem, não estou falando das cesáreas daquelas que foram enganadas pelos médicos, de quem lidou com limites estreitos da equipe ou ainda quem verdadeiramente precisou de uma cesárea. Nem tão pouco estou dizendo que parto domiciliar deve ser o único caminho para receber nossos filhos neste mundo. Cada um sabe de si.
Nem a ciência nos dá o conforto para garantir que o parto natural é melhor que uma cesárea, uma vez que existem mil e um obstetras e psicólogos defendendo um modelo condenado pela Organização Mundial de Saúde, que aumenta a mortalidade infantil e neonatal, mas que assim o fazem por conta da força do vil metal.
Eu também não estou aqui para acolher as mulheres que acham o máximo suas cesáreas eletivas, como a minha irmã. Meu objetivo neste espaço é falar com doçura e tijioladas, refletir sobre modelos de maternagem no MEU mundo condenáveis: como cesáreas eletivas, bicos artificiais, violência contra a criança (mesmo que seja um tapinha, um grito, uma humilhação ou ameaça). Estou aqui para compartilhar de minhas conquistas, dificuldades e transformações.
Quem quiser defender suas cesáreas eletivas, mamadeiras, chupetas, deixar o bebê chorar para aprender a se consolar, os tapinhas que faça um blog e divulgue suas idéias. Eu, ao certo, nem chegaria perto, não prosseguiria até o fim de um post sequer e nem deixaria comentários.
Já escrevi textos de acolhimento para quem passou por uma cesárea necessária e sonhava com um parto natural. É uma cicatriz que arde e conheço algumas histórias de mulheres assim e, em sua maioria, no lugar de se sentirem diminuídas, ofendidas, elas questionam, avaliam, mergulham para que façam de suas cicatrizes pérolas. E estas pérolas se transformam em uma nova realidade, seja num novo parto, ou no auxílio de outras parturientes.
Em minha visão, cesáreas eletivas são um crime pois geralmente são realizadas antes da mulher estar em Trabalho de Parto. Isso significa que este bebê não está pronto para nascer. Muito embora a medicina diga que depois de 37 semanas apenas a perfumaria do bebê (unhas e sobrancelhas, cílios etc se formam), sabe-se que o bebê só está verdadeiramente pronto quando o trabalho de parto se inicia. E o processo de nascer naturalmente tem funções biológicas, fisiológicas e neuro-sensoriais fundamentais.
Não quero dizer que uma criança que não nasceu de parto normal terá defict em relação que nasceu. Nem que a criança que não mamou será diferente da que mamou. O conjunto da obra é que fará diferença. Mas de fato, aquilo que é natural costuma trazer mais benefícios para vida do que aquilo que não é.
A mãe que optar por não amamentar sem ao menos tentar, para mim, mostra que há algo errado com a visão da maternidade. Afinal, se você não quer se doar, para que ser mãe? Se pensa na amamentação como uma prisão, se quer que outrem possa cuidar daquele que necessita somente de você, isso, para mim, não é maternar adequadamente.
Claro que esta criança irá sobreviver. Mas como a Tata lindamente disse, para mim sobreviver também não é o bastante.
Não sou perfeita, estou muito longe de ser. Mas minha busca que compartilho aqui é o considero melhor para meu filho. Só eu sei o quanto caminhei para chegar até aqui. Eu não me acho melhor porque dou banho de balde, uso sling, pari de parto natural ou amamento até hoje. Me acho melhor porque busco me transformar, mudar a minha vida, minhas ideologias, ir além das minhas forças, para oferecer uma vida mais natural possível para meu pequeno. Isso porque acredito que ele fará diferença para o mundo e é a semente que quero fazer crescer nas futuras gerações que dele virão.
E também não podemos negar que há muito mais gente neste mundo que acha que minha irmã está certa do que eu. Ninguém se choca com uma criança de chupeta com 5 anos. Mas uma criança de 3 que mama no peito... nossa mãe. Ninguém se choca com uma mãe que diz que preferiu fazer uma cesárea porque estava cansada e louca para conhecer o bebê. Mas é só eu falar que meu filho nasceu em casa que lá vem as exclamações e frases de reprovação.
Eu escolhi por um Parto Domiciliar por ser uma gestante de baixo risco, por acreditar na força da minha natureza, por acreditar que este é o lugar mais seguro e adequado para parir. Se em mim existisse alguma insegurança, escolheria parir em uma casa de parto ou um lugar e uma equipe que estivessem alinhadas com meu ideal de humanização do nascimento.
E se precisasse de uma cesárea, questionaria meus limites físicos e psicológicos que me levaram a sofrer uma cirurgia de extração de feto, assim como os limites e procedimentos da equipe. Nunca me sentiria menor, mas faria do meu não parto uma investigação profunda sobre mim mesma, como o fiz em tantas outras ocasiões de minha vida.
Mas nunca, jamais, acharia que a cesárea deve ser endeusada como alternativa de nascimento. Isso sim é ignorância.
Sei de pessoas precisaram de cesáreas para salvar suas vidas ou que verdadeiramente possuem uma limitação para amamentar. Mas estas são raras e ao certo não abraçam os 80% de cesáreas do país ou figuram a vergonhosa média de 23 dias de amamentação exclusiva. Existe um ideal cultural e econômico de valorização destas práticas.
Eu acho sim que quem quer ter filho e já escolhe por uma cesárea eletiva e a não-amamentação, deveria pensar muitas vezes no sentido da maternidade. Será que estas mulheres querem ser mãe ou ter um filho, como parte de um ideal capitalista?
Parir de parto natural é receber uma vida sem drogas, é suportar a dor para que o bebê não receba medicamentos na corrente sanguínea. Para mim vale muito mais que um quarto decorado por uma especialista que custou mais de 20 mil reais.
No meu texto anterior, muita gente me falou que concorda que as escolhas da minha irmã estão corretas: cesáreas eletivas e leite artificial. Será que estas pessoas, assim como minha irmã acham que o grande barato da cesárea eletiva é poder fazer escova, depilar, fazer o pé e a mão, poder se planejar, não ter que sentir dor (ilusão pensar que não vai doer o corte de várias camadas de tecido)? Estes argumentos mostram um egoísmo profundo, alienação completa, superficialidade atroz. Façam um blog sobre isso e tenho certeza que minha irmã seria seguidora, assim como grande parte daquelas que escolheram pela cirurgia.
E no meu mundo, quem escolhe e batalha por um parto natural, quem batalha para amamentar, quem não bate e busca formas plenas de cuidado e educação o faz focando na criança. E o que torna uma rosa especial não é ela ser uma rosa mas sim o tempo, o carinho, aquilo que você faz pensando naquela rosa. No fundo acho que estas mães também amam, claro. Mas um amor que parece ser expresso em forma material e não comportamental.
Afinal este bebê nascerá em seu tempo, será abraçado pelas entranhas da mãe, expelindo todos os líquidos de seus pulmões. Este abraço das intimidades desperta o bebê para a vida, como a fêmea que lambe a cria para acordar seu sistema psico-sensorial. Uma vida que chega sem drogas, que cresce debaixo da asa da mãe/pai presentes, que é respeitado como um ser humano que não merece ser desrespeitado, nem no seu tempo de viver, de crescer e de ser.
Há muito tempo sei que quando algo nos incomoda demais é porque há algo em nós que precisa ser trabalhado. Cesáreas eletivas me doem talvez mais ardentemente, porque eu mesma fui fruto de uma escolha dessas. Talvez a não amamentação me soe tão violenta porque eu mesma não fui amamentada. Por isso fiz escolhas diferentes. E quem não gostar, que conte outra (mas não espere que eu leia).
44 comentários:
A primeira a comentar? Que honra!
O texto veio a calhar, Kalu. Super coerente! Não perdeu a linha de pensamento, não abandonou o seu estilo e manteve a elegância, tudo isso apenas para garantir o esclarecimento do seu ponto de vista. Isso só é coisa para quem escreve (bem) e é lido (por muitos). Ou seja, para quem pode.
Não dá para contar com o bom senso de alguém e nem com o óbvio da interpretação de um texto quando a pessoa lê pouco, critica pouco (não tem o hábito, desconhece a técnica e a ética) e reflete pouco (aí é alienada mesmo).
Infelizmente, não dá para convencer uma pessoa alienada com um simples post. É que nem querer que uma panela engordurada fiquei limpa enfiando a bucha cheia de detergente nela sem antes passar pelo menos uma aguinha...rs
Sobre sua irmã, é uma pena ver tantas vezes ela sendo citada como mau exemplo. Espero que um dia ela ainda venha a ser lembrada por alguma dica bacana, a maternidade vai dar a ela muitas chance de mudança.
Entendi a mensagem completa. Depois de meses lendo o Mamíferas, acho que dá para resumir o papo do parto com:
"NÃO ao sim pela cesária eletiva".
Ou mais ou menos isso... rs
E blogue, ops, bola pra frente!
Um abraço,
Michelle
Oi Kalu,
Acompanho o Mamíferas há alguns meses e adoro, mudou muito minha vida, e pra mim quase tudo que leio aqui faz muito sentido. Sou muito grata por ter chegado aqui, meio por acaso, pois é uma das experiências mais ricas que já tive! Sou psicóloga e aqui descobri e experimentei idéias e sentimentos que a faculdade nunca conseguiu me despertar.
Apesar disso, tem uma coisa que discordo de vc...e gostaria de ver o que vc e as outras mulheres do blog acham!
Eu acredito que este caminho de auto-conhecimento, superação, questionamento das verdades, enfrentamento dos medos...que vemos lindamente retratado aqui no mamíferas...não leva necessariamente a um único lugar, que é a certeza de que o parto domiciliar é a melhor alternativa.
Sinto de coração que, uma mulher que passe pelo mesmo processo de crescimento que vc falou que te faz melhor ("Me acho melhor porque busco me transformar, mudar a minha vida, minhas ideologias...") pode chegar à "conclusão" de que pra ela e pro bebê dela, a cesariana eletiva é a opção que faz mais sentido! (obs: e esse não é o meu caso!esse monte de questionamentos me levam a crer que o melhor para todos é um parto natural/domiciliar, mas essa é a MINHA conclusão, a MINHA síntese desse processo de crescimento. Pra outra mulher pode ser diferente...)
Eu particularmente não gostaria que estas mulheres, que passam sim por todo esse processo de crescimento mas chegam a conclusões diferentes, deixassem de frequentar o mamíferas, simplesmente pelo bem que esse blog pode fazer a elas, e pela tranquilidade que me dá de pensar que outras muitas mulheres estão tendo a mesma oportunidade que eu, de não fazer as coisas sem se questionar, "por inércia".
Gosto de ler os comentários de quem discorda de coisas ditas nos posts, só me faz bem...os pouquíssimos comentários mais agressivos, eu levo numa boa, sabendo que tocou numa ferida da pessoa e por isso ela reagiu.
Pra finalizar, gostaria de compartilhar um questionamento...sobre a parte que mais me chamou atenção do seu texto, e que já citei acima...
"Me acho melhor porque busco me transformar, mudar a minha vida, minhas ideologias..."
Se pensarmos nas suas ideologias de hoje, pós-questionamentos, pós-transformação...depois de ter lutado tanto, desconstruído tanta coisa...vc realmente ainda se sente aberta a mudar essa ideologia?! O que me parece é que agora vc só se aprofunda na mesma ideologia, de valorização do natural, do instintivo...e isso não é negativo...porém não é mais um movimento de tanta mudança e abertura, não acha? É um mesmo caminho ganhando cada vez mais solidez e consistência...
Espero que levem o comentário numa boa, pois meu objetivo não é contrário a nada do que é dito aqui...
Abraços,
Malu
Eu acho q cada mulher tem o direito de escolher o porto q quiser. Seja por motivos futeis ou não. Cada uma tem um estilo de vida e certamente qualquer escolha vai de acordo com sua necessidade. Não acho q se vc optar por um parto natural vc será uma mãe melhor, tem mais carater que uma q optou por uma cesárea eletiva. Eu não sei do meu futuro, mas eu não teria remorço nenhum em escolher por uma cesárea, se eu sentisse necessidade.
beijos
Escolher isso ou aquilo não te torna melhor mãe, mas certamente demostra que suas escolhas foram pautadas em motivações equivocadas (eternas ou d eum momento da sua vida), sejam elas de cunho cultural, emocional ou de falta de reflexão ou conhecimento. Cabe a cada uma parar e refletir sobre suas escolhas e sobre as consequências. Se quem escolhe cesárea eletiva e mamadeira (entre um minhão de outras coisas que traçam o perfil do tipo de mulher que aqui escreve e que se encontra qdo lê o que está postado aqui) reflete sobre tudo isso e não se incomoda com absolutamente nada, que bom pra ela. Mas na medida em que as pessoas ficam nervosinhas, algo me diz que nem todas as escolhas foram tomada com consciência e sobretudo, que suas consequências não foram aceitas como razoáveis POR ELA E PRA ELA MESMA. Não se trata do que nós achamos sobre a experiência dela, mas o que ela mesma acha sobre...
Sabe... o mundo tem sido radical sobre cesáreas e mamadeiras há muito tempo, todo mundo achando super normal, super direito de escolha. Não vejo mesmo nenhum problema em sermos radicais "no contrário". Qual o problema? Se vocês (que adoram cesárea) podem, por que nós não podemos?
bjs RADICAIS!
Pati Merlin
Gostei muito de ler seu desabafo, Kalu. Seus textos me trazem muita reflexão. Gosto disso, por isso sigo o blog.
Você é uma pessoa que faz diferença neste mundo, tenha certeza disso.
Beijos,
Tassiana
É impressionante como a gente fala, fala, fala, fala, e ainda assim aparecem mais pessoas com o mesmíssimo discurso do "não é menos mãe"... Isso está me levando a loucura já, rsrs... É rir pra não chorar...
Não é incrível? sabe aquela história de dizer: não pense num canguru amarelo? E a primeira cois que vem na sua cabeça é JUSTAMENTE um canguru amrela?? kkk
É difícil cara! É de enlouquecer! É quase a mesma cois que educar o Pedro, repetindo 995 vezes a MESMA COISA! ahaha
ai, ai...
bjs
Pata
ai, desculpa tanto erro, LUiza trepada na cadeira aqui, me atrapalhou...
bjs!
E Mal, sei que estou comentando no post da Kalu, mas não resisto a te responder...
Adorei o que você escreveu sobre esselindo caminho de auto-conhecimento que a maternidade proporciona e tenho certeza absoluta de que ele não leva mesmo a um único lugar. Nós três aqui mesmo, eu, Kalu e Tata, não poderíamos ser mais diferentes! Temos muitas coisas em comum, sim, mas também temos as nossas diferenças gritantes, somos mulheres diferentes que gostam de coisas variadas e que pensam de forma variada.
Eu respeito de coração quem faz de sua vida o que bem entende. Não defendo a opção da cesárea eletiva, mas respeito quem faz... Só não respeito quem vem até aqui no blog ficar discutindo sem acrescentar nada, só batendo sempre e sempre na mesmíssima tecla de que nós somos as donas da verdade, que nós desprezamos quem´pensa diferente. Quem não vem debater e sim bater, sabe? São essas pessoas que não conseguem conviver com o diferente que eu desejo longe daqui. As que não agregam nada, nada trazem, só criticam e ofendem por preguiça de refletir... É isso... Por favor, não entendam diferente. Estamos aqui pra acolher todas que desejam estar aqui de coração, respeitando e aceitando as diferenças todas.
Faço minhas as suas palavras: "Gosto de ler os comentários de quem discorda de coisas ditas nos posts, só me faz bem..." eu adoro também, acho que discordar faz parte do processo em que eu penso no que falei e me reafirmo, ou me corrijo, mas eu sinceramente estu dispensando as ofensas gratuitas, sabem? Isso cansa, cansa demais... Desanima mesmo...
beijos e fique em paz!
Malu! Queria dizer Malu no comentário acima! rsrs... E olha que o Samuel nem está aqui heim :)
Eu não acho que as mulheres que escolhem ter parto cesariano tem algo "contra", ou recalque as que querem ter parto natural, por isso não vejo sentido nenhum nessa critica as mulherem q escolher ter parto cesariano. Eu por exemplo quero de todas as maneiras, quando eu for mãe, um parto natural, porq acho saudável pra mim e pro bebe, mas se eu não puder, ou escolher mesmo, não vou sentir remorço e também não vou me diminuir. Nada a ver na minha humilde opinião de solteira, rs.-Preparada para ser achincalhada-. Fiquei triste pela irmã da Kalu, no outro texto. Kalu não vai acompanhar o parto da irmã só porq discorda da cesárea que a irmã escolheu (Pelo menos isso q eu entendi) "já alertando que não acompanho cesárea eletiva"...Eu responderia minha irmã da mesma forma...Porq deve ser duro ouvir da própria irmã que não vai acompanhar meu parto só porq eu escolhi cesariana. Idependente de opiniãos, Kalu, ela é sua irmã. Acompanhe o parto dela, ela tem a opinião dela e vc também tem q respeitar...
beijos, again
Oie Kalu!
Concordo em gênero, número e grau com a ELA! Dito isso, espero que você não tenha levado a mal meu comentário...
Concordo com você, acho mesmo que ás vezes me dói ou "me sinto inferior" quanto ao assunto, não pelas suas palavras, mas pq carrego em mim a culpa de não ter conseguido convencer o marido médico (que disse que nunca ia me deixar ter BB longe de uma UTI)e o obstetra sem noção que tentou me enrrolar com 1000 argumentos do tipo: mas sua BB desencaixou...
você não fez o último ultra-som não sei se ela não é muito grande...
Você está com só 4cm há 12 horas...(que pra mim já era o maior orgulho pq todas as minhas tias foram para cesária após 1 cm)
...e no final cansei de discutir com ele e fui pra cesárea morrendo de medo, decepção...e outros sentimentos não legais!
Se engana MUITO quem acha que uma cesárea é mais prática!!!
Aviso aos navegantes, ninguém que vai fazer uma cirurgia abdominal de grande porte (como é a cesárea)deveria pintar as unhas, pois a cor das unhas pode ser o sinal para complicação de uma cirurgia...
A escova/chapinha tb não vai adiantar nada debaixo daquela toquinha de ajudante de padeiro...
Tb não adianta ir de brincos e balãngãndãns, pois como o bisturi é eletrico, estes podem dar choque ou até queimar a pele...
E SEM DOR! Me desculpem, mas isso é tudo que uma cesária não é!! Não é só o corte que dói muito! É a barriga toda! Fiquei dois dias sem dormir pq uma das conseguencias de uma cirurgia como esta é uma pressão DESGRAÇADA em partes do corpo, como no meu caso, o ombro...que quase me fazia não conseguir pegar minha filhotinha nos braços... Demorei mais de 60 dias para ficar completamente sem dor! E me recuperar...acho que ainda não me recuperei até hoje...
Fora isso, prepare-se para virar um peixe-boi! Pois são litros de soro na veia, e seu corpo, que deveria estar tomado de ocitosina/vaso constrição para desinchar, acaba virando um balão...
Meu marido médico apesar de não ter me permitido fazer o parto em casa, queria muito tb um parto normal...ele sempre foi e ainda é muito conciente sobre os benefícios para a mãe e o BB do parto normal!
Tb acho Kalu que esta nossa sociedade sofre de uma mal bem grave...banindo os sentimentos e transformando tudo em COISAS!
Boa sorte na sua jornada agora de Tia...
Beijo Grande!
Tudo de Bom!
Desculpa pelos erros de português.
OI pessoal do Mamiferas, passo por aqui todos os dias mas acho que nunca comentei. Sou de uma cidade do interior Paulista tenho uma filhinha de 4 anos e queria mto o parto normal...quando estava gravida a minha medica(por sinal a melhor da cidade)nunca apoiou a decisão do PN sempre falava que depois viamos, quando estava de 35 semanas senti a 1º contração, essa medica me deu muita cortizona para "segurar" o bb. Minha pressão subiu d+, após isso acabaram as chances do PN. tive uma cesarea. Que dor terrivel, como é ruim a recuperação, mto dolorida, fora o mal jeito no braço, costas...nossa doeu d+ por + de 1 semana. Vou dizer quero mto outro filho e gostaria de tentar d nv o PN, mas aqui e na regiao dificilmente um medico apoia o PN, é raro, infelizmente antes de mudar a cabeça das gestantes é necessário mudar os medicos, a instrução deveria ser geral...Bjus adoro ler vcs!
Kalu minha querida eu respeito a sua escolha e admiro sua força também!Acho incrivel conseguir e ter paciência de amamentar até hoje, deve ser mesmo um sonho, aliás um sonho muitoooo bom, parabéns!!!
Agora já que você é foi tão bem sucedida na amamentação poderia fazer um post sobre isso, contando como venceu cada obstáculo assim acaba ensinando nós que ainda não conseguimos amamentar exclusivamente com LM, é isso fica ai a minha sugestão!!!
Beijocas
Val e Gui
A-D-O-R-E-I!
beijocas
Acho que esse bafáfá todo é por conta do jeito radicalista em que todas escrevem aqui no blog, sobre os mais diversos assuntos.
Acho que deveria mudar o jeito de escrever, sei que parece abuso pois algumas são jornalistas, mas digo escrever de um jeito que não ofenda, não irrite e não revolte a quem tem uma opinião contrária.
Eu como biomédica e acupunturista, li um post sobre febre que me deu até arrepios.... não consegui nem comentar, de tanto absurdo, (olhem bem, na minha opinião), que li.
Até fiquei sumida daqui.
Minha Lulu fez um ano e amamento até hoje, mas não saio por conta disso levantando bandeiras em meu blog. Meu objetivo não é esse....
Ah, foi só um toque.... não me levem a mal....
Mirella.
Vou ser curta e grossa, é o seguinte, não acho que ninguém deve mudar o jeito de escrever porque A e B se sente ofendida, infelizmente pra combater algo que está tão enraizado na "cultura" atual é preciso de um "radicalismo" mesmo.
Ninguém é obrigada a vim aqui ou concordar com o que é dito, em linguagem publicitária, ele tem um público alvo e este adora do jeito que ele é.
Meninas,
Assim eu não me acabo mais de orgulho dessa mulherada.
O recado é claro: aqui somos mamíferas e defendemos um jeito específico de parir, maternar e amamentar. Não concorda? Não consegue olhar de outro jeito? Quer permanecer na matrix? Fecha a janelinha e vai ser feliz, sem ficar se justificando. Oras bolas, responsabilize-se por suas escolhas e vá ler blog de enxoval, de mamadeira, de chupeta e seja feliz! Vem fazer o que aqui? Fala sério!
Sempre fui a favor do diálogo que ABRE possibilidades e amplia repertório, mas tem cada opinião non sense, ou melhor, tão senso comum que CANSA!!!!
Parabéns minhas queridas! Admiração eterna a esse espaço!
Beijos mil!
Ok, para mim a carapuça já serviu.... um pena.... cada blog tem seu perfil de leitoras mesmo, com certeza.
Eu acredito que o público alvo das mamíferas sejam todas as mães, que tiveram filho de cesariana, de PD, PN, qualquer coisa. Porque acima de tudo são mães e querem o melhor pros seus filhos.
Eu que nem sou mãe ainda já me sinto mamífera e compartilho da maioria das idéias de quem escreve aqui, mamíferas convidadas e tudo mais. Mas acho que o legal é isso de discutir e conversar mesmo... Se alguém quer viver na matrix dos abusos que vemos por aí, pq não bater na porta e tentar conversar, né? O "não" nós já temos... Resta ir em busca do "sim".
Beijos, queridas!
Quem escreveu acima (gis) nunca leu o Mamíferas, não é possível!
Porque até para ser irônica precisa saber do que está falando.
E pior que perdeu tempo para criar perfil fake, mas não para ler muitos textos tão bons!
Meninas, depois dessa, só posso dizer, não desanimem, pois tem muita terra boa para ser semeada.
Beijos!
Faço das palavras da dani garbellini as minhas!
E só o que se tem pra dizer pra alguém que cria um perfil fake pra escrever num blog e ainda escreve um texto super longo e super nada a ver com o que é escrito aqui é: "Aleluia 3 vezes!!!!" rs.
Acho que esse fake nunca viu uma de nós! Huahauhauha!!!
Mas se a pessoa ler alguns posts, e não começar a questionar nada, então pq volta? Só pra tumultuar?
Então tá, volte sempre!
Tolerância zero ultimamente!
Como alguém perde seu tempo para fazer um perfil fake com unico intuito de falar asneiras? É muita falta do que fazer.
.
Como disseram ai acima, não desanime, esse blog ajuda muita gente que merece.
Beijos
O que me deixa pasma não é uma mulher preferir cesárea e querer troféu de "mamys fofys" por isso. O que me deixa pasma é o argumento mais forte da criatura pra justificar não amamentar, não parir, não dormir com os filhos etc é garantir que o marido não "arranje outra"! Isso é que é pessoa segura, confiante na relação de parceria que tem com o cônjuje! ;-)
kkkkkkkkk gente, nem eu q nunca pari, tenho tanta merda na cabeça igual esse mulherada q se sente ofendida por ter feito cesarea....
Se o blog é pró natural, pró amanentação exclusiva e outras formas "radicais" de maternagem, pq esse povo perde o tempo lendo o q eles nao acreditam e ficam criticando.. q saco.
Perfeito esse e o ultimo post Kalu.
Com certeza Suzy!
Esta ai do perfil falso deveria assistir aquela peça: -Sou Infeliz mas tenho um Marido! Que é ótima diga-se de passagem!
Tenho 20 anos e uma filha de 9 meses, ela nasceu de uma cesárea eletiva e sinceramente isso não me orgulho de modo algum, pelo contrário, foi a PIOR EXPERIÊNCIA QUE JÁ VIVI, minha filha foi pra UTI, eu tive cefaléia pós hack, e digo que só consegui ser mãe depois de uns 10 dias que minha filha nasceu, antes disso eu mal conseguia amamenta-la. Descobri o mamíferas e muuita coisa floresceu dentro de mim, minha menina, mamou exclusivamente até os 6 meses, não usa mamadeira, nunca chupou chupeta e nem o dedo, agora, de maneira gradativa ela tem uma alimentação saudável,no tempo dela, do jeitinho que ela escolher, mama muuuito o tempo inteiro, porque Graças a Deus ficarei com ela em tempo integral até ela completar 1 ano, não tenho a menor pressa de voltar a ter as coisas que eu tinha antes, porque sinto uma alegria profunda em sentir esse aconchego tão lindo e tão inteiro, ao meu lado sempre... Acordo várias vezes na madrugada e daqui a alguns anos quando eu terminar a faculdade, CONCERTEZA terei um filho de parto natural, porque eu mereço ter essa experiência e sentir o que vocês, mamíferas tão intensas descrevem aqui no blog. Obrigada! Obrigada, pelos post's, pela inspiração, pelo carinho, por se dedicarem a essa missão de maneira tão bonita, mesmo sendo muuuitas vezes tão mal faladas e apedrejadas! Não desistam meninas, existem muuitas mulheres, perdidas por aí, precisando se encontrar... E no final das contas, vocÊs são respeitadas e adoradas por todas nós! Amo. ;*
obs: Sempre quis ter parto natural, mas não tinha força, nem apoio, nem me sentia segura, não conhecia mesmo, totalmente leiga no assunto, confiei no médico e deu no que deu. =P
;*
Kalu.
Nem sempre concordo contigo em 100% das vezes (mas unanimidade é uma coisa realmente utópica entre seres questionadores, né?). Algumas coisas que tu escreveu me fizeram chorar de emoção, outras me fizeram chorar de dor. Não por uma dor causada pelas tuas palavras, mas despertada e cutucada por elas, ainda que algumas vezes precisasse de um tempo para digerir e entender o meu processo de desconstrução que se iniciara ali. Poderia falar mil coisas e chover no molhado, mas vou sintetizar: se eu nunca tivesse chegado aqui por acaso, possivelmente estaria presa às certezas -incertas que tinha há dois anos atrás.
Pena que quando estava em TP esse processo de desconstrução ainda não tinha sido completado, e por mais que estivesse informada cedi às pressões e à falta de apoio daqueles que eu mais pensava´que ficariam do meu lado. Nunca pensei que eu precisaria tanto de incentivo na vida até me ver em TP e completamente apavorada no frio ambiente hospitalar...enfim, uma história que ainda preciso escrever. Mas se eu tivesse alguém que eu confiasse me amparando e guiando(da forma como tu ofertou à tua irmã) acredito que minha história poderia ter sido diferente.
Ainda que não concorde com tudo que vocês escrevem, me identifico e admiro muito todas vocês e agradeço tudo que descobri/aprendi aqui.
Uhu!!!
Tá todo mundo de TPM, hoje!
bom eu queria dizer que eu erro muito todos os dias, mas sou sim radical e tento fazer muito melhor no outro dia. Em todos os aspectos, não só com os filhos, mas principalmente com eles
Frutos do meu corpo,
resquícios do meu sangue,
paridos através do esforço da minha mente e corpo,
alimentados com o sangue filtrado pelos meus orgãos
e purificado em leite escorrido dos seios desse meu corpo,
que sabe que é para isso que existe, humana, que sou.
beijos nas mamíferas.
Kalu,
No post sobre sua irmã, fiz um comentário relatando minhas duas cesáreas, copiei meu próprio texto para servir de base para um novo, reli e percebi que estava muito rude e resolvi voltar para excluir, aí percebi um outro comentário referindo-se a mim e fiz um novo mais rude ainda. Isto não é meu: não faço comentários grosseiros – até para discordar há de se ter classe. Deletei as grosserias, me recolhi e fui pensar sobre os motivos de tanta rudeza e grosseria: dor de cotovelo!
Vesti a carapuça de quem disse que a mulher que “escolhe” a cesárea acaba se sentindo inferior. É isso mesmo, quanto mais leio e converso (sim, tenho uma amiga próxima que escolheu o parto domiciliar), mais me sinto ovípara (não resisti ao exagero!). No meu caso, não escolhi: foi uma indicação médica por diversos motivos, que nem convem discutir aqui. Não escolhi a cesárea, muito pelo contrário.
continua...
A minha primeira gravidez evoluia muito bem, então nós (eu, meu marido e a GO) estávamos animadas com o parto normal, com a doulagem. A minha GO, estava particularmente animada, porque eu era uma das poucas pacientes dispostas a fazer um parto normal. O fato é que com já 40 semanas ela deixou de indicar o parto normal. Eu entendi os motivos e como confio na experiência e na intuição dela e aceitei. E não me sinto enganada.
Não me arrependo: minha família tem histórico de partos complicados. Perdi a coragem, a ansiedade me dominou. Minha bebê estava tão alta que precisaram usar um fórceps para “descolar” a perninha dela (não causou nenhum problema!). Acabei tendo uma complicação séria já no apartamento, quase choquei. Talvez se fosse PN não acontecesse ou fosse pior – quem saberia? Escapei de morrer por estar assistida numa das melhores maternidades da cidade. Fiz algumas perguntas sobre os motivos, mas preferi não me aprofundar.
continua - sorry
Na segunda gravidez, nem cogitei o parto normal, faria novamente uma cesárea, mas esperava sentir a dor do parto. Novamente o imprevisível aconteceu: tive uma questão no sangue e fazemos a cesárea com 38 semanas. Cheguei ao hospital com a nítida sensação que não sairia de lá. Eu saí, mas ele ficou lá por mais oito dias. Uma das piores sensações da minha vida! Na hora que ele “foi nascido”, percebi que sua cor não estava normal. Ele foi direto para a Neo e eu só soube disso no outro dia, por decisão do meu marido. Passei a noite perguntando às enfermeiras quando ele desceria. E o seu quadro foi grave, se ficasse mais tempo na barriga poderia ter morrido.
Não foram momentos mágicos! Nos dois casos, acredito que a experiência e a intuição da minha GO “nos salvou”. Mas não é por isso que deixo de estar frustrada, de me sentir inferior ou diminuída por não ter conseguido parir. A primeira cicatriz doeu por 4 anos. Por baixo da segunda posso sentir a primeira. Dói sim! Dói muito na carne, dói muito na alma! Mas não amento. Estas são as cicatrizes físicas. Acredito que toda mãe, independente do parto carrega as suas cicatrizes, ou mesmo as suas feridas abertas. E com a informação que tenho hoje sobre as complicações que vivemos, faria tudo de novo. As duas cesáreas.
Hoje sei que não “acredito na força da minha natureza”, não me sinto capaz de sentir a dor do parto, não me vejo com forças para deixar sob a minha própria responsabilidade o nascimento do meu filho. Não pari, mas sou mãe. E uma mãe com escolhas conscientes.
Acredito que o parto é o início de uma relação, é a concretização do amor, mas o tipo de parto não determina o tipo de mãe. Nem todas que escolhem uma cesárea deixam de amamentar, nem todas que amamentam abrem mão da chupeta e da mamadeira, nem todas que abrem mão da chupeta e da mamadeira conseguem transmitir segurança aos filhos, nem todas que fazem parto domiciliar deixam de dar palmada, nem todas que fazem papinhas orgânicas abrem mão do nana-neném (deixar chorar até dormir).
Não parí, mas dou banho de balde, uso sling e amamento. A primeira filha, amamentei exclusivo até 5 meses: fui trabalhar integral – então ela tomava uma mamadeira de LA no meio da tarde e as mamadas restantes eram no peito. Desta vez, pretendo amamentar exclusivo até seis: ele estará com quatro meses e meio quando volto a trabalhar, mas vou aderir à ordenha e estocar para as dar o máximo de LM nas mamadas em que eu estiver ausente.
Uso mamadeira e chupeta, e nunca dei sequer um tapinha e nunca deixei minha filha chorando no berço. Meu bebê nem chora quando acorda, porque sabe que basta balbuciar para que eu atenda. Concordo com vocês sobre o seu modelo de maternagem, e respeito profundamente as escolhas feitas por cada mãe/pai. É importante que estas escolhas sejam feitas com informação e consciência sobre as consequências.
Agradeço a vocês por textos que informam e sensibilizem em relação ao tipo de parto, ao modelo de maternagem. Não acho que devam mudar sua forma de escrever, nem tão pouco desejar que quem pense o contrário não deva ler, discordar, falar non sense nos cometários. Enquanto existir a ladainha significa que sua voz está escoando, encontrando espaços para reflexão. Como aconteceu comigo! O que vocês fazem aqui não é apenas um blog. Isso aqui é militância. É a militãncia que muda o mundo!
Sinceramente agradecida,
Mariana – mãe de dois
Ah, desculpem o tamanho do post: não me contive em mim!
Hahahahahaha ai gente... morri de rir com o comentário dessa gis. Sorry, mas foi cômico!!
Fazendo um paradoxo é como alguém que ABOMINA pornografia mas entra todos os dias, vê fotos, vídeos e depois deixa comentário dizendo que aquilo é errado. Se não concorda, pq vê?
Eu não concordo com determinadas religiões por ex, mas não vou ficar entrando em blogs de seguidores das tais e metendo a boca.
Ah, por favor! Um tanque de roupa pra algumas lavarem vai bem, ocupa!
Kalu, mais uma vez arrasou!
Também pari em casa depois de um lindo processo de auto-conhecimento e empoderamento, minha filha foi colocada ao meu seio logo em seguida de sua longa jornada, sem anestesias, cortes e outras agressoes.
Por esta e por outras (só uso fralda de pano, carrego muito no colo e nos slings, nao deixo ficar chorando sozinha), já tive que ouvir de sorrisinhos irônicos a palpites desaprovadores. Ah, e o rótulo de "radical", claro.
A melhor prova de que valeu a pena manter cada uma das minhas convicções é minha filha, uma bb linda, esperta, sorridente e muuuuuito tranquila!
As vezes me sinto exatamente como vc falou: chega de ladainha.
Mas ultimamente eu to só no sorrisinho...
Só aceito trocar informações e experiencias se minha interlocutora, mesmo discordando, se mostra aberta ao diálogo, sem concepções já fechadas.
Acredito que tem muita mulher por aí, mesmo ainda "dentro da matrix", já nesta busca de auto-conhecimento e empoderamento, e pra essas o Mamíferas pode ser um lugar muito bacana e aberto, sim.
E se nao estiver, a blogosfera é vasta e com certeza vai achar seu canto, mas aqui não é. Aqui é lugar de Mamíferas conscientes, a fim de se tornarem ou continuarem donas de suas decisoes, em profunda conexão com si mesmas. seus corpos, seus corações e suas crias!
Eu acho que devemos IGNORAR tais pessoas que vem aqui para tumultuar. Para mim está claro que querem atenção e estamos dando!
Vamos nos silenciar diante da ignorância. Quem sabe o silêncio ajuda a pensar!
Beijo em todas as Mamíferas.
De uma Mamífera!
Sabe, estava pensando... Entendo o desabafo da Kalu e da Kathy, pois elas dedicam muito de seu precioso tempo para o blog, para a militância, então, não é fácil ouvir/ler algumas coisas.
Por outro lado, como disse a Letícia, cada dia tenho mais certeza que tais comentários merecem serem ignorados, pois além de estar perdendo tempo demais com quem não merece, ainda priva quem merece de textos legais, instrutivos, reflexivos, mamíferos, enfim, e que a gente tanto gosta.
Bom... e vale mais do que um comentário, valeu um post.
Abçs.
Concordo com a Mamãe Polvo.
Acrescento que humildade é um dos mais belos ensinamentos que legamos aos nossos filhos.
Abraços,
Gi & Lucca
acabei de conhecer esse blog, estou adorando!
também fiz parto normal e ainda estou amamentando minha filhota de 4 meses.
Fico impressionada de como as pessoas fazem cara de espanto quando ficam sabendo que pari normalmente.
Mas gente não é assim que é pra ser?
vocês tem que fazer cara de espanto quando alguém falar que teve que cortar várias camadas de tecido da barriga para arrancar o bebê lá de dentro!
enfim, coisa desse mundo louco em que vivemos, vai entender...
Afee! Bateu na minha alma! AMEI! Quem não concorda que vá ler outra coisa né?! Minha filha nasceu de uma cesárea desnecessária após 24hs de bolsa rota (não completa, vazando)e início de febre (que desapareceu ao chegar no hospital) daquilo que seria um parto domiciliar! Me sinto roubada e ofendida pela equipe médica que me roubou o direito de parir minha filha. Passei por uma tristeza imensa, dor e dificuldades pós-operatória. Tive problemas com a amamentação e ainda tenho (mas luto para continuar amamentando). Tenho uma ferida aberta e não faço idéia de qdo ela se cicatrizará. Apoio o parto natural a pleno pulmões e fui engolida pelo sistema! Podia ser diferente não?!
Obrigada por este cantinho onde as opiniões, tidas diferentes, se afloram e podem ser vistas... Quem sabe a mudança do pensamento comodista esteja para acontecer!
bjos carinhosos
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