por: Kathy
Samuel completou 4 anos no último dia 25 de maio. Quatro anos de vida e quatro anos de amamentação. Assustou? Por que? Acha estranho uma criança de quatro anos que ainda mama no peito? E se eu dissesse que ele toma mamadeira, você acharia estranho também ou um pouco menos estranho? Qual é a sua referência do que é normal e saudável, do que é aceitável e o que é exagerado?
A minha referência é o que funciona pra mim. Continuo firme e forte rebatendo o argumento mais forte de todos, o Mito número um: "amamentar por muito tempo deixa a criança dependente da mãe, insegura" Eita, que alguém que faça uma afirmação dessas não deve conhecer o meu filhote! Ele é uma criança absolutamente tranquila e segura, tem lá seus medos e seus receios normais, mas nada diferente de qualquer outra criança da idade dele. Não chora sentindo minha falta quando está na escola ou com familiares, não estranha as pessoas, confia em mim e sabe que estarei por perto quando necessário, e sabe também que, quando estou longe, é algo temporário. Concluindo: sem problema algum com insegurança por aqui!
Segundo mito, vamos lá: "é um apego mais da mãe, que 'não quer deixar a criança crescer', do que da própria criança." Nunca forcei um desmame, e nem pretendo, assim como ele até hoje nunca manifestou intenção de parar de mamar no peito. Amamentar, principalmente nessa demanda que o Samuel tem hoje em dia - uma vez ao dia, antes de dormir - não me incomoda, pelo contrário, acho gostoso e tranquilo, não me atrapalha em absolutamente nada e por isso não tenho a menor vontade de parar. Para ele, é um momento de aconchego e carinho, um tempo que continua sendo só nosso. Não vou obrigá-lo a largar uma coisa que é tranquila tanto pra mim quanto pra ele, só porque o mundo não acha o mais "correto". Não acho que seja questão de apego nem da minha parte, nem da parte dele. Vamos no nosso tempo, tenho certeza que ele será o primeiro a me dizer que não quer mais quando chegar o momento certo de parar de mamar e eu certamente respeitarei a vontade dele.
Terceiro mito: "o leite materno não tem tanto valor nutricional para crianças maiores de 2 anos." Vixe, que nada! Tremenda bobagem! Isso não sou eu quem está falando não, tá? Inúmeras pesquisas comprovam que o leite materno continua sendo um fonte importante de proteina, gordura, cálcio e vitaminas, mesmo após os dois anos de vida da criança. E tem mais: crianças amamentadas tendem a adoecer muito menos já que o leite materno aumenta a imunidade dos pequenos que de lambuja ainda sofrem muito menos com alergias. Teoria comprovadíssima lá em casa: meu pequenino, graças aos céus e aos peitões, tem uma saúde ótima!
Quarto mito: "amamentar faz a criança se desinteressar por outros alimentos." Rá! Mais uma teoria feita por alguém que certamente não conhece meu Samuelzinho, que come muito bem, e sem "frescuras". Não troca peito por comida, não! Cada um na sua hora, claro, mas sem prejudicar nem uma coisa nem a outra.
Quinto mito: "amamentação prolongada incentiva na criança uma sexualidade precoce". Hahaha, só posso rir, né? Primeiro, algo que repetimos sempre por aqui: a maldade e a erotização está no olhar do adulto, não no da criança. Em segundo lugar, somos animais mamíferos, sou uma mamífera humana e por isso naturalmente meus seios tem uma função específica: amamentação da cria. Culturalmente - e digo isso porque o seio certamente não é considerado erótico e ligado à sexualidade em todas as culturas do mundo - os seios também tem um importante papel na estimulação sexual, mas isso em um contexto e em uma conotação completamente diferente da amamentação e certamente é algo que passa muito longe do pensamento do meu pequeno e, obviamente, do meu também, quando estou amamentando.
Sexto mito: "meninos que são amamentados por muito tempo ficam 'obcecados' por seios." Discordo, primeiro pelo preconceito de gênero que já revela que é uma teoria baseada na maldade do olhar adulto. Por que só meninos ficariam obcecados? Por que não aconteceria também com meninas? Mais uma vez uma questão cultural: a nudez que não é tratada com a naturalidade devida, mas sempre inserida num contexto erótico, que é a base também do preconceito que muitas mulheres sofrem ao expor os seios para amamentar seus bebês, sendo convidadas a se retirarem de lugares públicos ou tachadas de exibicionistas e outras bobagens do gênero. Não acho que as crianças - tanto meninos quanto meninas - se tornem obcecados pelo seio, mas sim que relacionem o seio com o prazer (não erótico, é claro) da amamentação, da saciedade, e portanto busquem sim o peito da mãe por curtirem esse momento de aconchego e carinho. Não aconteceu aqui em casa, mas acho perfeitamente normal e, com crianças maiores é possível conversar sobre os momentos mais adequados de "buscar" o seio da mamãe sem, por exemplo, deixá-la nua no meio da rua quando ela não está preparada pra isso.
Sétimo mito: essa é mais uma dúvida mesmo, já estou acostumada a responder: "Mas afinal, depois de tanto tempo, você ainda tem leite?" Geralmente, dependendo do meu humor no momento e da pessoa que pergunta, eu respondo: "Tenho sim, quer ver?", que pode soar tanto como uma gracinha quanto como uma patada, dependendo da entonação, claro. Mas a resposta "correta" seria que tenho sim, já que o que estimula a produção de leite é o fato da criança/bebê sugar o seio. Essa sucção estimula a liberação de um hormônio chamado prolactina, que faz com que o leite seja produzido, e de outro hormônio bastante nosso conhecido, a ocitocina, que também auxilia da produção e liberação do leite. Tudo isso acontece em questão de segundos, claro. Uma verdadeira "mágica" da natureza. Eu não tenho leite vazando do peito como em geral acontece com uma "ocitocinada" mãe de recém nascido. É que depois de tantos anos o meu corpo foi se ajustando gradualmente à demanda do Samuel - cada vez menor. Mas nunca faltou leite, não, já que ele é produzido na hora em que é solicitado. Perfeitinho, né? Também acho.
Oitavo mito: "Amamentar por muito tempo deixa o peito caído". Essa é uma questão bem particular porque depende muito do tipo de corpo, da musculatura da pessoa, da pele, de como o peito era antes da amamentação. A minha resposta pra essa questão é praticamente a mesma acima: "Quer ver?" rsrs, que pode ser ao mesmo tempo recebido de forma engraçada como uma patada. Outra coisa que costumo dizer assim meio que de brincadeira é que não tenho recebido reclamações nesse sentido - falar com o senhor namorado para mais detalhes :). O resumo é que na MINHA experiência não ficaram caídos, não. Na gravidez e começo da amamentação o que aconteceu é que meus seios ficaram grandes e lindos - confesso que adorei - depois voltaram ao tamanho normal - sempre tive seios pequenos - sem grandes diferenças no antes e depois (o formato do bico mudou, mas achei que ficou mais bonito, na verdade). Não tenho o mesmo peito de quando tinha 20 aninhos, mas pesa mais aí o fator idade do que a amamentação, podem ter certeza. Pode até ser que tive sorte, vocês vão dizer, mas essa é a minha experiência. Quatro anos depois e nada de peito caído, somente mais um mito derrubado! To me sentindo no Mythbusters, ahahaha
Nono mito: não é bem um mito, são aquelas explicações de sempre: "Ah, acho lindo sua história, mas comigo não deu certo porque eu não tive leite suficiente/meu leite secou/tive que voltar a trabalhar/tinha muita dor na hora da amamentação/meu bebê tinha muita fome/acrescente aqui mais explicações do gênero". Ok, isso dava um post, mas vamos lá: o segredo para amamentar é... amamentar! Como lemos na explicação acima sobre como o leite é produzido: quanto mais estimulação/sucção do bebê ou criança, mais leite é produzido. Leite não seca sozinho, mas se você ceder à complementação, a falta de estímulo das glândulas vai sim diminuir gradativamente seu leite. Leite não seca do dia pra noite, é um processo gradual. Resista aos complementos, procure ajuda especializada para as dores e problemas na hora da amamentação. Sugestões aqui, aqui e aqui. Amamentar não pode doer ou causar desconforto, se isso acontece, algo está errado. Insistindo na amamentação seu corpo voltará a produzir leite suficiente para matar a fome do seu bebê. Ah, e não se esqueçam, eu voltei a trabalhar quando o Sam tinha 5 meses, ele ficou exclusivo no peito até 6 meses e eu nunca parei de amamentar. Estocava leite, ia amamentar na escola, e mantive a rotina de amamentação em casa. Quando a gente quer de verdade, a gente dá um jeito!
Oitavo mito: "Amamentar por muito tempo deixa o peito caído". Essa é uma questão bem particular porque depende muito do tipo de corpo, da musculatura da pessoa, da pele, de como o peito era antes da amamentação. A minha resposta pra essa questão é praticamente a mesma acima: "Quer ver?" rsrs, que pode ser ao mesmo tempo recebido de forma engraçada como uma patada. Outra coisa que costumo dizer assim meio que de brincadeira é que não tenho recebido reclamações nesse sentido - falar com o senhor namorado para mais detalhes :). O resumo é que na MINHA experiência não ficaram caídos, não. Na gravidez e começo da amamentação o que aconteceu é que meus seios ficaram grandes e lindos - confesso que adorei - depois voltaram ao tamanho normal - sempre tive seios pequenos - sem grandes diferenças no antes e depois (o formato do bico mudou, mas achei que ficou mais bonito, na verdade). Não tenho o mesmo peito de quando tinha 20 aninhos, mas pesa mais aí o fator idade do que a amamentação, podem ter certeza. Pode até ser que tive sorte, vocês vão dizer, mas essa é a minha experiência. Quatro anos depois e nada de peito caído, somente mais um mito derrubado! To me sentindo no Mythbusters, ahahaha
Nono mito: não é bem um mito, são aquelas explicações de sempre: "Ah, acho lindo sua história, mas comigo não deu certo porque eu não tive leite suficiente/meu leite secou/tive que voltar a trabalhar/tinha muita dor na hora da amamentação/meu bebê tinha muita fome/acrescente aqui mais explicações do gênero". Ok, isso dava um post, mas vamos lá: o segredo para amamentar é... amamentar! Como lemos na explicação acima sobre como o leite é produzido: quanto mais estimulação/sucção do bebê ou criança, mais leite é produzido. Leite não seca sozinho, mas se você ceder à complementação, a falta de estímulo das glândulas vai sim diminuir gradativamente seu leite. Leite não seca do dia pra noite, é um processo gradual. Resista aos complementos, procure ajuda especializada para as dores e problemas na hora da amamentação. Sugestões aqui, aqui e aqui. Amamentar não pode doer ou causar desconforto, se isso acontece, algo está errado. Insistindo na amamentação seu corpo voltará a produzir leite suficiente para matar a fome do seu bebê. Ah, e não se esqueçam, eu voltei a trabalhar quando o Sam tinha 5 meses, ele ficou exclusivo no peito até 6 meses e eu nunca parei de amamentar. Estocava leite, ia amamentar na escola, e mantive a rotina de amamentação em casa. Quando a gente quer de verdade, a gente dá um jeito!
Sobre essa experiência de amamentar por tanto tempo e desde sempre em livre demanda, tenho a dizer que foi para mim algo extremamente natural. Samuel mama desde os primeiros minutos de vida. Não tive problemas sérios de amamentação fora uma pequena dificuldade na pega logo quando ele nasceu, mas que foi logo resolvida. Sempre desejei amamentar e me mantive firme nesse desejo, mesmo em épocas mais difíceis como na volta ao trabalho ou quando ele acordava inúmeras vezes durante a noite. Em alguns momentos de cansaço pensei sim em parar, mas logo voltei atrás e segui o que sempre considerei o certo pra meu filho e pra mim, coisa que continuo fazendo até hoje na maior alegria, confesso.
Bom, acho que consegui responder as questões mais comuns relacionadas à amamentação prolongada, mas se faltou alguma coisa é só escrever aí nos comentários que vou procurar responder com o maior carinho. Se eu não souber, certamente procurarei alguém que saiba. E quem amamenta criança maior de 2 anos, me faça um grande favor, deixe aí um comentário com o nome e idade da criança, pra gente ter uma idéia de quantas somos, e tenho certeza que somos várias. Tá combinado?
16 comentários:
Concordo em gênero número e grau, eu mamei até os cinco anos, minha irmã também largamos quando nós quisemos e somos zero neuras, sou totalmente contra o desmame é a criança quem deve desmamar quando quiser.Pra falar a verdade eu acho DESMAMAR uma criança até mais cruel do que jamais dar o peito.
Arthur completou dois anos agora em maio e segue mamando aos montes, em livre demanda, sempre que estou por perto, mas fica há tempos muito bem sem mim, só no meio da noite eu não sei, porque nunca tentei...
Já passei por essa fase do cansaço com as acordadas noturnas, de pensar em desmame noturno, mas nunca em total. E mesmo do noturno desisti e agora estou mais tranquila, esperando nosso tempo para ter uma noite toda de sono.
Vira e mexe alguém pergunta sobre o desmame, ainda mais agora que ele fez dois anos e que, para muitas pessoas, "venceu até o prazo recomendado nas caixinhas de leite". Ai, ai... Não estou nem ai, digo que não penso em desmame e mudo de assunto, porque não estou a fim de me irritar com isso, afinal, quem mama é meu filho, quem dá o mama sou eu, logo, não sei porque as pessoas tanto se incomodam.
Na verdade, só tenho um pouco de dificuldade de lidar quando ele quer ficar mamando toda hora na rua, às vezes não consigo fazer nada direito, nem comer. E ele já não é mais RN, né não? Kathy, com o Sam foi assim? Como foi sua experiência?
Adorei o post, muito gostoso, porque quando vamos avançando na amamentação prolongada, cada vez encontramos menos parceiras para trocar figurinhas, mesmo entre mamíferas e maternas...
Super beijo!
Tive um casal de gêmeos e não consegui amamentar exclusivamente, em decorrência da cesárea e de não ter conseguido me impor no hospital, para que os filhotes pelo menos se alimentassem com leite marteno do banco de doação. Mesmo assim, fiz o impossível pra que meus pequenos mamassem no peito, por vários motivos e, principalmente, por considerar que a amamentação é de suma importância para o fortalecimento do vínculo afetivo com os filhos. Minha filhota mamou até os 7 meses e meu filhote até 1 ano de 5 meses. São e sempre foram muito saudáveis e felizes e gosto de pensar que o meu peito também contribuiu para isso.
Acho legal acrescentar aqui também, as vantagens que a amamentação oferece.
1. O leite materno é o alimento mais perfeito que existe para o bebê, contém anticorpos para combater diversas doenças nos primeiros meses de vida;
2. Previne diversas doenças para o bebê, tais como obesidade, infecções, desenvolvimento de alergias.
3. Correm menos risco de desenvolver problemas de fala, pois o ato de sugar ajuda no desenvolvimento das mandíbulas.
4. Segundo pesquisas, crianças amamentadas são mais seguras e até mais inteligentes.
5. De um modo geral, o corpo da mãe retorna ao normal mais rapidamente;
6. Ajuda a reduzir o sangramento após o parto;
7. O leite materno não custa nada, é de fácil aquisição, está na temperatura ideal e livre de contaminações externas;
8. Diminui as chances de câncer no útero, nos ovários e nas mamas.
E por aí vai!
Aprendi com a maternidade que tudo tem seu tempo e nada é para sempre. Quando chega a hora certa, seu filho vai nascer, vai sentar, vai engatinhar, vai andar, vai dormir a noite inteira, vai desfraldar, vai sarar daquela gripe, vai comer com a colher e depois com garfo e faca, vai desmamar e vai tudo o mais, desde que tenhamos paciência e muito amor para ensiná-los a se desenvolverem de forma saudável.
Mesmo tendo errado em algumas coisas, sabendo que erro e que provavelmente vou errar em outras, procuro transformar meus erros, refletir, me informar e buscar o melhor que posso ser.
Bjos
Ah! Esqueci de dizer que os filhotes estão com 2 anos e oito meses, ou seja, faz mais de 1 ano que parei de amamentar, e quando eles adoecem, volto a produzir leite... coisas da natureza, não é mesmo?
Bjos
Oi, Kathy!
A minha tem dois e não mama mais. Porque não quer, porque a mamãe aqui nunca se opos, pelo contrário.
O Samuel mama e bebe leite de vaca também? Ou ele não curte o da vaca? rs rs
Depois que a minha pequena provou as papinhas salgadas (lembro até hoje do olho arregalado dela, tipo "mamãe, como é que você nunca tinha deixado eu provar isso antes?!"), principalmente as que levassem caldinho de feijão, não foi o mesmo bebê que mamava satisfeita. Fiquei até meio triste. Depois, foi mamando cada vez menos, só quando acordava e para dormir (e eu em casa o dia todo, super disposta, não fui trabalhar). Por fim, parou com um ano e pouco, nem lembro. Não teve data certa, foi gradual. Penso que teve a ver com preferência por sabores mesmo, ou demasiada curiosidade sobre outros alimentos. Não sei bem.
Meu marido percebeu minha tristeza, tivemos altos papos sobre o assunto. Até rolou a gozação, aqui em casa, do "ficou despeitada" por causa disso...rs
A coisa do peito caído é um absurdo! Peito caído é, na maioria dos casos, má postura! Durante a gravidez, o tecido da pele pode sofrer microlesões pelo peso anormal. Um dos cuidados durante a gravidez, para quem se preocupa com isso, é o uso de sutiãs apropriados e firmes. Não sou eu quem está dizendo, são os médicos. É questão de boa informação.
Escandalizados deveriam ficar as pessoas ao ver uma criança com cinco anos usar chupeta (como disse a Kalu no texto dela)! Mas mamar? Pelo amor de Deus!
Um abraço,
Michelle
Kathy!! Que legal! Nem sabia que voce ainda amamentava o Samuel!! Que orgulho! Aqui eu amamento o Vic, 7 meses e a Bia, 2 anos e 11 meses... So que a Bia tem mamado cada vez menos, tem vezes que mama so uma vez por semana.. eu fico bem triste, talvez com dois ou mais o processo de desmame seja diferente. Eu agora to ficando com medo do Vic desmamar pq ele ama comer! Se depender de mim ninguem desmama.. :P
oi, meninas! muito bom o blog, adorei tudo o que consegui ler ;)
bom, eu tenho um pequeno de um ano e sete meses que mama bastante. eu gosto muito de dar de mamar e nao penso em para tao cedo, embora role algumas pressoezinhas externas. na verdade, so o que me incomoda e nso poder tomar uma cervejinha de vez em quando, afinal, tambem sou humana, ne?
voltarei mais vezes!
Kathy uma duvida: o que fazer se ficarmos doentes? os remedios? até hoje nada mais grave que precisasse de mais que um tylenol, mas e se a coisa complica? imagino que nesses 4 anos vc nunca ficou...coisa boa! bjs
Oi meninas, obrigada pelo carinho de sempre!
Sobre as duas dúvidas que surgiram: Anaí, sobre bebidas alcoólicas, eu só evitei completamente mesmo durante a gravidez e no primeiro ano. Depois que ele estava se alimentando bem e mamando um pouco menos, eu voltei a tomar umas cervejinhas/vinhozinhos de vez em quando. Nunca mais tomei um porre daqueles (brinco com meu namorado que quando o Sam desmamar completamente eu vou tomar um desses :)), mas bebo socialmente sem problemas, sem exageros.
Michelle, o Samuel até bebe de vez em quando leite de vaca, mas não é daqueles alimentos que ele adora, sabe? Em geral ele prefere tomar um suco, por exemplo. Gosta de iogurte e de queijos, mas leite de vaca puro mesmo ou com achocolatado ele não gosta muito não...
Sobre remédios, Monica, aqui tem uma lista de remédios que podem ser tomados sem problemas, os que não podem ser tomados de forma alguma, e aqueles que podem ser tomados, mas necessitam de observação constante de reações da criança, (sempre com recomendação médica héim, meninas) vejam:
http://amamentacao.com/a_artigos.asp?id=x&id_artigo=903&id_subcategoria=1
continuem escrevendo, beijos!
Kathy! Que lindo isso! Sabe que meu bebÊ, Bento, só tem 5 meses de vida e de amamentação exclusiva, mas sempre causei espanto quando dizia às pessoas que minha mãe me amamentou até os 5 anos... Eu lembro de mim mamando, e Sam também vai lembrar... Espero do fundo da minha alma que o Bento tb se lembre, vou lutar pra isso... Essa é umas das lembranças mais doces e amorosas da minha vida!!! Brijos e parabéns!!!
Parabéns, adorei o texto!!
Concordo com tudo o que vc escreveu, acho muito bom desmistificar! Amamentar é natural! Forçar o desmame, apesar de infelizmente comum, é que não é!
Faz falta senso comum mesmo hoje em dia. Penso como vc, as pessoas se escandalizam por ver uma criança grande mamar mas não acham nada de especial se ela usar mamadeira ou chupeta...
O meu filho, Gonçalo, de 3 anos e meio continua a mamar e também adorava conhecer muitas mais mães de crianças crescidas que não forçaram o desmame!
Beijos e obrigada pelo texto!
Sofia
http://aquihabebe.blogspot.com/
adorei o post inteiro. meu rodrigo mama e eu pretendo dar mamar até quando ele quiser. Ele tem um ano e quatro meses e mama mais pra dormir e quando acorda a noite, mas se fica comigo de dia (coloquei ele na escolinha porque eu também tenho aulas) ele mama quando quer, nunca neguei... não sei fazer isso de não dar mamar. E acho que sou meio exibicionista porque adoro dar de mamar em todo o lugar. Meu peito não caiu, ficou com a pele mais flácida, assim como barriga e outras partes do corpo em decorrencia da nova etapa, bem... eu emagreci muito, tipo sequei giselle bundchen... hahaha. vou colocar esse post nos meus favoritos pra mandar pra quem me enche o saco (todas as pessoas).
Eu amo amamentar! Minha filha tem apenas 7 meses e vou amamentar até quando ela quiser. O peito além de alimento é o aconchego dela.
Beijos
tati da Luana
que delíííciaaaa de post!
o joaquim parou de mamar com 11 meses, c acredita, aurea??? ele que era toooodo mamão, ficava 7 horas direto pendurado no peito, de repente não quis mais! brincava, mordia, ria do meu paito... mas mamar q é bom, nada! eu continuei oferecendo por bastaaante tempo, mas ele não queria mais. eu sei que houveram 3 motivos fortes pra isso... o primeiro foi a mamadeira, que eu comecei a dar com cerca de 8 meses, com meu leite mesmo, pq a dani (que ficava com ele pra eu ir pra faculdade) não conseguia dar o leite no cpinho nem na colher... o segundo foi o fato dele começar a andar e querer interagir mais com o mundo... parar tudo pra mamar parecia monótono pra ele (q tb não mamava na mamadeira à tarde pq não gostava! até hj é só uma mamadeira com suco ou leite de soja antes de dormir...) e o terceiro fui eu... que estava muuuito cansada de passar todas as noites amamentando sem parar e de ficar dando o peito de hora em hora, ou por hooooras a fio, durante o dia! acho q de alguma forma, ele acabou "sentindo"a minha ansiedade por um pouquinho de liberdade..hehe!
mas to escrevendo isso tudo pra contar q, apesar disso tudo, eu gostava tanto de amamentar que meu leite não secou até hj! *rsrsrs
eu sempre ofereci pro joaquim, mas nada dele querer mamar! *rsrsrs
brinco que não vai secar até eu ter o próximo... hehe... q, espero, não deve demorar mto..hehe! ;)
Oi, achei o blog hoje e gostei do post. Esse é um assunto delicado, porque coloca em pauta questões pessoais e culturais. Olha, eu nunca me preocupei com o tempo que a Laura iria mamar. Só queria que ela mamasse. Pra mim foi uma descoberta e tanto, um processo incrível e doloroso também. Meu contexto de vida não permitiu que eu amamentasse por livre demanda, e eu também não queria assim. Fui entendendo o ritmo da Laura e simplesmente acompanhando-o, criando uma rotina que funcionou perfeitamente até os 8 meses. Ela dorme a noite toda desde os 7 meses. Chegou o verão, ela já comia frutas e papinhas, começou a engatinhar e se desinteressou do seio! Não entrei em neura nenhuma. Continuei oferecendo, mas quis respeitar seus sinais. Ela queria ser mais independente. Não tem como negar: depender do mamá materno para se alimentar é uma forma de dependência, claro! Então, pode ser que isso não torne a criança emocionalmente frágil, mas no mínimo diminui um pouco sua liberdade.
Eu sou psicóloga, e sei que alguns de minha área são totalmente contra a amamentação prolongada, por conta da tal erotização. Porque também não dá pra negar que estamos numa cultura em que o seio é um símbolo importante da sexualidade femina. Também tem um detalhe que eu acho interessante: a maior parte dos casos de amamentação prolongada que conhecemos é de meninos... Mas, eu não sou radical, em nenhum aspecto. Acho que cada caso é um caso.
Acho que não se deve forçar o desmame, mas também é preciso tomar cuidado para ver se a necessidade de manter a criança mamando não é mais da mãe. Eu sei que isso foi colocado como um mito aqui, mas não podemos negar nosso poder de influência sobre os pequenos. Boa parte de sua maturidade emocional está ligada a nossa forma de aceitar e conviver com a independência que vão ganhando.
Por outro lado, acho que muita gente quer se meter na amamentação alheia! É a avó ciumenta, o marido carente, o pediatra, os amigos, o psicanalista... enfim... Vale a pena colher as informações mas estar atenta a si mesma e ao filho.
Já falei demais. Gostei do post. Esse assunto deve ser mais debatido.
Beijos
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