por: Tata
Quando eu era pequena, dizia que queria ter seis filhos. Sempre achei o máximo família grande, sempre quis ter mais irmãos. E até hoje, digo sem pensar duas vezes que, se eu fosse rica, teria mesmo uns seis, pelo menos. Continuo adorando família grande e a idéia de uma família cheia de irmãos e irmãs para dividirem brinquedos, brincadeiras, brigas, confidências, experiências, amores, dores, enfim. Uma caminhada conjunta pela vida afora.
Mas a verdade é que depois que os filhos chegam, a gente vê como as coisas acontecem, as necessidades que vão surgindo, e passa a ver as coisas de outra forma. Fica mais pé no chão, toma um banho de realidade. Hoje em dia, aqui em casa, estamos nesse ponto da encruzilhada: decidir se temos um quarto filho ou se paramos por aqui, deixando que nossa Chiarinha curta para sempre sua condição de caçulinha. A dúvida é cruel, a decisão é difícil.
Por um lado, a idéia de uma nova gravidez, de um novo parto, de um novo recém-nascido para cuidar, embalar, amamentar, me apaixona demais. Imaginar mais um filhote, ou uma filhota, para brincar com as pimentas, bagunçar no quintal, tagarelar o dia todo, dançar de bracinhos abertos pela sala, apertar e beijar bastante, me faz querer engravidar novamente hoje, já. Por outro lado, a questão financeira pesa. Não tem como dizer que não. E nem penso em questões do dia a dia, porque acredito na máxima dos nossos avós, de que 'onde comem três, comem quatro!'. O mesmo para roupas, brinquedos, espaço em casa. Tudo isso, de um jeito ou de outro, a gente ajeita, e a dificuldade fica pequenininha diante da alegria de receber mais uma criaturinha para colorir a nossa vida em família.
Agora, o que pesa mesmo é educação. Porque com escola não tem jeito, não dá pra fazer mais ou menos, pelo menos não dentro do que eu acredito que é importante. E boas escolas, hoje em dia, na realidade brasileira, custam caro. As meninas estudam em uma escola super diferenciada, com uma proposta bacana, e para mantê-las lá, em um espaço que oferece o respeito, a formação e o ambiente legal que eu desejo para a vida escolar delas, pagamos o preço, que não é barato, mas para nós vale a pena. Mas quando ao final de cada mês confiro o valor que pagamos de mensalidade, penso em como seria dobrar esse valor, colocando mais dois filhotes na escola. Putz, não seria fácil.
Aqui, ainda não sabemos mesmo como vamos seguir adiante. Não devemos demorar muito para decidir, porque se for para engravidar novamente, quero fazê-lo logo, enquanto Chiara ainda é pequena, para que o irmão ou irmã cresça bem próximo dela, dividindo tudo e brincando muito junto, como foi com as mais velhas. Mas puxa... como é difícil saber para que lado está pesando essa balança!!
E vocês? Pretendem aumentar a família ou já 'fecharam a fábrica'?? Foi difícil tomar a decisão?
Mas a verdade é que depois que os filhos chegam, a gente vê como as coisas acontecem, as necessidades que vão surgindo, e passa a ver as coisas de outra forma. Fica mais pé no chão, toma um banho de realidade. Hoje em dia, aqui em casa, estamos nesse ponto da encruzilhada: decidir se temos um quarto filho ou se paramos por aqui, deixando que nossa Chiarinha curta para sempre sua condição de caçulinha. A dúvida é cruel, a decisão é difícil.
Por um lado, a idéia de uma nova gravidez, de um novo parto, de um novo recém-nascido para cuidar, embalar, amamentar, me apaixona demais. Imaginar mais um filhote, ou uma filhota, para brincar com as pimentas, bagunçar no quintal, tagarelar o dia todo, dançar de bracinhos abertos pela sala, apertar e beijar bastante, me faz querer engravidar novamente hoje, já. Por outro lado, a questão financeira pesa. Não tem como dizer que não. E nem penso em questões do dia a dia, porque acredito na máxima dos nossos avós, de que 'onde comem três, comem quatro!'. O mesmo para roupas, brinquedos, espaço em casa. Tudo isso, de um jeito ou de outro, a gente ajeita, e a dificuldade fica pequenininha diante da alegria de receber mais uma criaturinha para colorir a nossa vida em família.
Agora, o que pesa mesmo é educação. Porque com escola não tem jeito, não dá pra fazer mais ou menos, pelo menos não dentro do que eu acredito que é importante. E boas escolas, hoje em dia, na realidade brasileira, custam caro. As meninas estudam em uma escola super diferenciada, com uma proposta bacana, e para mantê-las lá, em um espaço que oferece o respeito, a formação e o ambiente legal que eu desejo para a vida escolar delas, pagamos o preço, que não é barato, mas para nós vale a pena. Mas quando ao final de cada mês confiro o valor que pagamos de mensalidade, penso em como seria dobrar esse valor, colocando mais dois filhotes na escola. Putz, não seria fácil.
Aqui, ainda não sabemos mesmo como vamos seguir adiante. Não devemos demorar muito para decidir, porque se for para engravidar novamente, quero fazê-lo logo, enquanto Chiara ainda é pequena, para que o irmão ou irmã cresça bem próximo dela, dividindo tudo e brincando muito junto, como foi com as mais velhas. Mas puxa... como é difícil saber para que lado está pesando essa balança!!
E vocês? Pretendem aumentar a família ou já 'fecharam a fábrica'?? Foi difícil tomar a decisão?
Imagem: http://weheartit.com
31 comentários:
ahhh, que massa, estava falando isso hoje aqui em casa, dai citei vc, tipo: como a renata sai com as 3? se o caetano já deixa nossas saidas "intensas"....rs
bom papo
sempre quis 3 filhos
Ai Rê,
Esse tema tem rondado muito a nossa casa tb. Ter ou não o tercerinho!
Mesmas dúvidas e questões que vc querida. Difícil decisão!!!
Bora pensar né!
Beijão!
ahaha sei que não é o tema do post, mas confesso que quando saio com a Rê sempre fico boquiaberta hahaha... Eles que estão acostumados tiram de letra mas eu que estou sempre só com 1 fico zureta com 3 correndo em volta e mais uma no colo... E a Rê fica lá, super sereeeena, é um barato hahaha... quando crescer vou ser assim tbm :*:*:*:*
Esse assunto rende, hein?
A questão é dinheiro, infelizmente. Se eu tivesse mais dinheiro eu teria uma casa maior, poderia pagar para mais de 1 a mesma escola que a Laura está e poderia ficar em casa, só cuidando das crias! Meu sonho de consumo!
Antes de ser mãe eu queria uns 5filhos. Logo após o parto eu não queria mais filhos, hahahaha!!!!!
Agora, se não fosse a falta de tempo seriam 5!! Mas pelo menos o segundo baby já está sendo sonhado...
Adorei a gravidez, o parto e amo ser mãe!
Eudecidi ter mais uma Re. Mas, sempre tive essa mesma preocupação: escola! A Dani estuda em uma escola waldorf, que não é barata, e é essa mesma escola que a Alice ficará depois dos dois anos. Mensalidade dobrada! Nós decidimos parar pro aqui mesmo! Não queria que a educação delas fosse meia boca, e para nós, duas já será bem pesado!!!
Beijos
Sempre quis um só, e olha que eu tenho três irmãs que amo e adoro, porque achava que daria para dar mais atenção, bons estudos etc...Mas depois que meu filho nasceu tenho pensado que talvez fosse legal para ele pelo menos um irmão...Sei lá, resta negociar com o parceiro né?
É engraçado pra mim ver todo mundo querendo mais um. Antes de ter a Alice, eu pensava em dois, mas tudo com ela foi tao intenso, desde a gravidez até hoje, tudo tão participado, que não penso em ter mais nenhum. Ela preencheu todos os "pre-requisitos" de filho pra mim. E nem consigo mais me ver grávida. Uma opção um pouco mais acessível, para mim, é adotar outra criança, um pouco mais velha, quando a monotonia bater ou quandoa Alice já for cidadã do mundo...
mari, eu acho q a cada filho q nasce a gente adquire habilidades extras, rs. incrível como a gente dá conta daquilo q imaginando, parece loucura absoluta...
pé, puxa, tem q pensar muito né... ô decisãozinha importante e difícil!!
kathy, a gente se acostuma com a doideira, rs. chega num ponto q um a mais, um a menos, não faz mais diferença, hahahaha.
cath, lu, sempre a bendita questão financeira, né? se pelo menos pudéssemos contar com ensino público de qualidade ficaria bem mais fácil, não?
ju, engraçado, eu jamais concebi ter filho único. acho q irmão é uma experiência insubstituível pruma criança, uma relação que não se compara a nenhuma outra. meu mínimo absoluto seria dois, sem sombra de dúvida...
livia, engraçado como cada um vive a experiência de forma diferente, né? como eu disse pra ju, jamais conceberia ter um filho só, no mínimo dois...
bjo bjo bjo
ai, Re... eu aqui, esperando a segunda, já não sei mais se quero outros.
sempre quis ter 3 ou 4, adoro ver a casa cheia, mas isso é uma idealização minha, porque a realidade é tão diferente, né? e irmãos todos com mais ou menos a mesma idade?? ahhh, que coisa linda! só que isso não é pra mim. não a criação em si, mas a gestação não é um momento muito mágico na minha vida.
agora, já chegando no sétimo mês, não me vejo passando por tuuuudo isso de novo. hahahahaha
beijo
ps.: uma coisa importantíssima é que estamos em pleno acordo aqui em casa. nem eu e nem o Diogo queremos mais filhos. acho que se tivéssemos vontades diferentes não ia dar muito certo, né? hehehehe
Re, aqui em casa decidimos ficar com os 2. E o que pesa mais por aqui tb é a escola. Dan estuda numa escola bem legal, que anda com a gente no que a gente acredita, e isso custa mega caro... ja estamos quebrando a cabeça so de pensar em Theo no mesmo espaço, entao fechamos a fabriquinha. O lance aqui é como faze-lo... diu, pilula, vasectomia... isto que estamos pra decidir... ate sugiro um post sobre isso! bjs bjs e muita luz em sua decisão
Tenho uma filha, quero mais um filho biológico e pretendo adotar um também...
Gente, sei que a questão financeira pesa e muito... Mas a verdade é que não temos a mesma vida de qdo nossos 1º filhos nasceram... Deus provê, não é romantismo não... o salário da gente aumenta, a gente tira de um lugar e bota no outro e com amor tudo se ajeita...Eu não sei se tenho coragem pra 4... mas 3 quem sabe neh? e o resto... daqui a 2 anos qdo forem entrar na escola a gente vê huahauhauha
Beijos!
Aqui esperamos o quarto filho para já-já. Pensamos muito nessa questão de educação. Aqui onde moro temos poucas opções e por isso nada ue seja impossível de pagar. Mas acho que a educação escolar, apesar de importantíssima não é tudo! Vejo o meu exemplo e o do meu marido. Eu estudei a vida toda em colégios caros e bons. Quando chegou a hora de fazer faculdade optei por não fazer... Virei mãe, continuei estudando, fazendo cursos (para não parar no tempo). Já meu marido estudou a vida toda em colégio público e sem cursinho passou na fuvest para direto (largo são francisco!!!). Resolveu que não queria ser advogado, não fez nem a matrícula, serviu dois anos como missionário da nossa igreja, voltou dando aula de inglês e hoje é cabeleireiro por escolha própria. Conclusão minha: a decucação em casa é muito mais importante!!! Somos nós que vamos apoiá-los, ama-los, guiá-los seja qual for a escolha na vida deles!!! Ah! Por dificuldades financeiras tirei meus dois da escola particular no ano passado e coloquei no Estado. Quase morri, chorei, me senti péssima! Hoje vejo que foi a melhor coisa que fiz! Acredite ou não eles estão aprendendo muito mais agora!!!!
Torcendo para vcs decidirem pelo quarto!!!!
beijos!
Estou na primeira gestação e nunca pensei em ter apenas um filho. Acredito em outra máxima dos mais velhos, "quem tem um não tem nenhum". Ah, acho que não deve ser muito legal nunca poder ser tia, não ter irmãos pra brincar, essas coisas. Minha filha terá pelo menos um irmãozinho ou irmãzinha. Mas se terei coragem pra passar do segundo, só o tempo e o bolso dirão.
São tantas dúvidas... Cada uma com a sua.
Do Brasil trago a herança de temer os preços dos colégios. Mas aqui em Lisboa há um colégio público muito bom do ladinho de onde moro. Só que... quanto tempo vou morar aqui pra usufruir disso? E se eu for parar noutro lugar onde não possa mais contar com a educação pública e tenha de assumir mensalidades exorbitantes?! Ai, ai, ai...
Desculpe não poder ajudar, Tata. Parece que você elegeu uma "dúvida comum".
Um abraço,
Michelle.
lu, eu tive 2 gestações super tranquilas, bem curtidas, então acho q por isso q uma nova gravidez não me assusta, pelo contrário, me dá vontade... e vc está super certa, quando o casal discorda qto a essa questão a coisa complica... ainda bem q aqui estamos os dois mergulhados na dúvida, rs.
rê, essa coisa de como prevenir tb é um assunto q dá pano pra manga... pode deixar q a gente fala disso aqui qualquer dia.
ju, planos deliciosos!
barbara, concordo com vc q qdo temos filhos passamos a ir mais atrás das coisas e as coisas acontecem, como se mudássemos a energia q mandamos pro universo e passássemos a atrair mais coisas boas. mas a escola é um gasto grande, e realmente não dá pra ir contando só q as coisas vão aparecer... pelo menos eu hj não me sinto segura só com essa idéia na cabeça...
larissa, qdo eu falei na importância de uma escola bacana, nem estava pensando em conteúdo, formação para vestibular, nada disso... estava pensando num ambiente escolar respeitoso, onde a criança tenha possibilidade de desenvolver suas potencialidades, seja respeitada na sua individualidade, pensava mais na formação cultural e humana, porque é claro q tudo isso eles têm em casa, mas eles passam horas e horas diárias na escola, não tem como negar q ela terá uma boa fatia nas pessoinhas que eles serão. pra mim esse lado da vida escolar é o mais importante, e aí não confio mesmo em deixá-las em um ambiente q eu não creia ser o melhor...
anninha, eu penso o mesmo dos filhos únicos. acho que pelo menos um irmão é algo que faz toda a diferença na vida de uma criança, e na vida adulta tb, é uma relação forte que não tem igual.
michelle, são tantos 'se's, né... difícil mesmo decidir. mas a idéia era mesmo dividir as dúvidas, as angústias, as questões pessoais... vendo o outro refletir sobre a própria situação sempre ajuda a gente a pensar melhor, não é?
bjo bjo bjo
Então Tata é isso que começou a pegar pra mim, imaginar como amo minhas irmãs e como a melhor coisa que meus pais fizeram poor mim foi ter quatro filhas e como meu marido ama as irmãs dele, como hj a única amiga da minha sogra é a irmã dela e o único amigo do meu sogro é o irmão dele...Enfim meu filho é muito pequeno ainda e acho que o ideal é esperar pelo menos um pouco até para não desmamar precocemente o primeiro, mas acho que quando o Gui tiver uns dois anos começaremos a treinar...
Incrivel, mas eu falei exatamente deste assunto com meu marido ontem e só vi o post hoje. Aqui, temos muuuuita vontade de ter o terceiro, mas o que pesa é a EDUCAÇÃO e a SAÚDE. Minhas filhas são super saudáveis, quase não adoecem e quase nunca tomam remédios (a não ser os homeopatas que custam pouco), mas ainda não consigo deixar de ter aquele plano de saúde que me dá uma certa segurança no caso de emergencia.
O outro ponto é a EDUCAÇÃO. Concordo em genero, número e grau que proporcionar um local onde o aprendizado ocorra de forma suave, respeitosa, interessante, divertida e que as crianças não sejam apenas mais um número ou fiquem num local onde predomina o senso comum da educação, custa caro.
Também acho que alimentação não é o problema. Leite materno tem por um bom tempo e onde comem um, comem dois.
Vestuário só fica bom com mais filhos: um passa para o outro, que passa para o outro, que passa para o outro. É necessário repor algumas coisas apenas.
Lazer: hoje em dia o gostoso é o ar livre de parques e praças, que não custa nada. Viagens de carro são uma farra e para lugares próximos. Brincadeiras não custam e por ai vai...
Também sempre fico pensando em que mundo vamos deixar nossos filhos e isso me desanima um pouco...
Sou filha única e adoraria minha casa com 3 ou 4 filhos.
Peço a Deus coragem para escutar meu desejo todos os dias.... hehe
Ótimo post, Tata. Gostaria de sugerir um tempa para você, que acho que dá pano para manga: o relacionamento entre irmãos, a resolução de conflitos dos irmãos, o dia a dia deles, enfim, tudo o que cerca a vida relacionado a irmãos...
Beijos.
Letícia
Como eu disse em resposta ao último post, eu quero ter um 3º filho (seria o 2º do meu actual companheiro), mas ele não partilha o mesmo desejo.
De facto está a ser complicadíssimo, porque nos dias em que eu tenho TPM acabo por culpá-lo por isso. É um direito dele, bem sei. Mas um desejo assim dificilmente se apaga, e eu acho tão injusto que seja eu a pagar caro o facto de ele não querer mais filhos. Tudo por comodismo, acho eu.
Diz ele que é velho para ter mais filhos. Ele tem 48 e eu estou prestes a completar 43 (compreendeis agora a minha ansiedade...).
Li algures (num artigo recente, julgo eu) que a maternidade na faixa dos 40 retarda o envelhecimento. Mais uma razão para investir.
Falta saber como irei quebrar a relutância do meu actual companheiro. Como é provável que não mude, tenho de arranjar forma de ultrapassar a frustação, para bem do nosso relacionamento. Sugestões, há?
Como eu disse em resposta ao último post, eu quero ter um 3º filho (seria o 2º do meu actual companheiro), mas ele não partilha o mesmo desejo.
De facto está a ser complicadíssimo, porque nos dias em que eu tenho TPM acabo por culpá-lo por isso. É um direito dele, bem sei. Mas um desejo assim dificilmente se apaga, e eu acho tão injusto que seja eu a pagar caro o facto de ele não querer mais filhos. Tudo por comodismo, acho eu.
Diz ele que é velho para ter mais filhos. Ele tem 48 e eu estou prestes a completar 43 (compreendeis agora a minha ansiedade...).
Li algures (num artigo recente, julgo eu) que a maternidade na faixa dos 40 retarda o envelhecimento. Mais uma razão para investir.
Falta saber como irei quebrar a relutância do meu actual companheiro. Como é provável que não mude, tenho de arranjar forma de ultrapassar a frustação, para bem do nosso relacionamento. Sugestões, há?
Aqui em casa meu marido sempre quis 3 mas depois da Eduarda (a primeira) logo desistiu, no auge da loucura de cuidar dela fiz a proposta: vms tentar mais 1? E ele acabou topando, tivemos o Bernardo qdo a Duda completou 2 anos e 2 meses. Delícia, ele é super tranquilo! Agora a ideia do terceiro ronda aqui tb, ele é muito "pe no chao", fica fazendo contas e pensando qto tuso isso ira custar, eu em contrapartida nao penso muito, quero ter logo, alias por mim ja teria tido, so estamos dando um tempinho pra mudar pra um ap maior e enquanto isso tento convence-lo...rs
Que venha o terceiro!!! kkkk
Eu tive 2 sozinha - ontem organizei o niver de 6 anos da mais velha, na escola, pública, com crianças de todas as cores e credos e média variação financeira entre classe baixa a classe média baixa - e a professora é igual a qq uma que tive na escola pública de toda minha vida...
hj estava conversando com a jovem que trabalha no setor de limpeza da instituição em que trabalho, ela tem minha idade, mas filhos adolescentes, ela tem "amor" por BBs assim como, teria mais se pudesse...eu também TEREI mais se puder.
no meu caso, eu preciso transar com alguém, ou inseminar ou adotar, mas não me apego mais às dificuldades impostas pelo status quo, pela idealização que a cultura atual impõe a maternidade no meio burguês da sociedade brasileira.
acho que cada uma de nós, provavelmente, toma sua decisão de ter filhos, não ter filhos, ter muitos ou só, por conta disso, né, a gente não perderia tempo com idealizações para realizar..., enfim, muita idealização minha fui e venho quebrando vivência a vivência, eu já saí de creche "bacana" sangrando lágrimas pq eu não podia pagar como os outros pais, e o que eu buscava era formação cultural e humana, então parei para refletir sobre o que é formação cultural e humana - aqui no Rio de Janeiro tem um programa de Educação Infantil pública, ele só não melhora pq a classe média foge de vestir a camisa e trabalhar junto com as mães pobres para que as escolas atendam mais e de melhor forma a tod@s - pois então não vou deixar de acreditar na felicidade na integridade de minhas filhas, ela não está garantida pq eu não posso pagar escolas de formação cultural e humana adequadas, ela não está garantida por uma questão social muito mais ampla e mais complexa...
mas não será por esta "imposição social" ... que eu vou desistir de meus desejos íntimos e pessoais, tudo passará, principalmente, minha existência, então sou eu que faço dela a melhor coisa do mundo para mim, cada segundo.
em cada segundo do dia de hoje, comemoro 6 anos de maternidade, 6 anos de minha primeira filha, e se sorrindo poderei ter mais terei, se sorrindo não tiver mais, continuarei sorrindo, o sorriso no meu rosto sou eu quem coloco, o sorriso no rosto de minhas filhas são elas que colocam...
e ontem na escolinha pública e convencional de minha filha ela viveu um dia incrível, levou sua irmãzinha e comemorou com todos os seus amiguinh@s os seus belos 6 anos, com a tia e com um grande sorriso no rosto, me abraçou e falou: mamãe, to muito feliz, te amo muito...isso não tem preço, é ESCOLA PÚBLICA.
beijo
Ale
Oi Tata, sou a Liz que reconheceu você na festa da Aninha, lembra?!
Eu li o seu texto e me vi exatamente na mesma situação. Morro de vontade de ter mais filhos e hoje a minha maior vontade é engravidar. Porém, isso está absolutamente fora de cogitação. Para mim, a escola também é muito importante e nós mal conseguimos pagar a da nossa filha. Ela frequenta um espaço muito (mas muito mesmo! rs) diferente - e consequentemente, caro. As contas no final do mês estão apertadíssimas e nem em sonho eu poderia aumentar as despesas agora.
É difícil quando nosso saldo não bate com a nossa vontade né?
Mas eu torço para que você consiga adequar seu sonho à sua realidade e assim ter mais um(a) filhote(a) para completar a família!
Beijos
ju, vale lembrar q vc não precisa parar de amamentar por causa de uma nova gravidez. não há problema em amamentar grávida, nem em continuar amamentando o mais velho depois q o mais novo nascer... SE resolvermos ter mais um filho, a chiara vai continuar mamando enquanto ela quiser, como foi com as irmãs!
letícia, acho q esse é um tema q tem rondado a cachola de muitas mamíferas pelo jeito né... rs. tem q pesar as dificuldades, ver o q se pode fazer dentro das possibilidades de cada uma, né? e tá anotada tua sugestão de tema, assim q der vou falar um pouquinho mais da relação de irmãos aqui... afinal eu tenho 3, não dá pra fugir do assunto, hahaha!
fenix, situação difícil hein? acho q nesse caso a única saída é muita conversa, abrir o coração com todo carinho e deixar q ele perceba o qto ter mais um filho é importante pra vc... e sobre a idade, isso não é impedimento! meu marido foi pai das nossas mais velhas aos 48 e da caçula aos 52!!! e tá aí com todo pique pra correr atrás delas... aliás pra certas coisas tem mais pique que eu, hehe. então não é desculpa, rs.
barbara, acho q isso é típico do masculino, muitas pressões sociais que ainda recaem sobre eles por mais q lutemos contra, essa coisa de ter que ser o provedor. qdo eu engravidei da caçula o marido, depois de comemorar comigo, adivinha o q foi fazer?? contas! :-) eu acho q tem q pesar, certas coisas são fundamentais - e aí cabe a cada uma parar para pensar e saber quais são, para si, pq é tudo tão relativo - , e não tem jeito, vivemos em um mundo capitalista e viver sem dinheiro não dá. mas tb tem q ter leveza e não deixar que as questões financeiras nos escravizem e impeçam de viver nossos sonhos né...
alexandra, acho que tudo são escolhas. eu realmente acredito que a escola, o ambiente escolar, tem uma grande responsabilidade no sorriso estampado no rosto das crianças, e nas pessoinhas que elas serão no futuro. não é tudo, não é 100%, óbvio. mas é importante. eles passam horas e horas diariamente lá, aprendem muita coisa, absorvem. para mim, na minha realidade, não vejo a possibilidade de colocar minhas filhas na escola pública, hoje. sem romantismo, acredito que a situação possa melhorar e concordo que essa melhora passa obrigatoriamente por um comprometimento da classe média, mas acredito que, a princípio, de outra forma, participando de outras maneiras. eu não pretendo colocar minhas filhas numa escola visivelmente falha hoje para que ela mude e venha a ser boa amanhã, porque para elas o amanhã será tarde. acho também que é um pouco injusto isso de repassar a culpa sempre ao cidadão. e a responsabilidade do poder público sobre a melhora da educação, inexiste? acho que não, né?
por isso hoje eu opto por pagar sim a escola que considero a ideal para elas, e não me vejo 'escravizada pela idealização burguesa', apenas estou consciente da sociedade em que vivo, que está longe de ser a ideal, mas é a sociedade que eu tenho em mãos. luto todos os dias das formas que posso para transformá-la mas, enquanto isso não acontece, tento fazer o melhor como que tenho em mãos.
liz, que bacana que vc se aventurou a comentar, adorei te ver por aqui!!! é difícil mesmo quando não podemos sustentar financeiramente nossos sonhos e planos, mas também cabe um pouco de leveza para a gente se adaptar aqui e ali, não é mesmo? quem sabe mais rápido do que você espera, a situação não melhora (afinal quer incentivo maior pra gente correr atrás das coisas do que um sonho delicioso desses, de trazer mais um filhote ao mundo??) e você pode pensar em providenciar um irmãozinho(a) para a filhota? fico aqui torcendo!!!
bjo bjo bjo
rê
Sério? Nossa eu juro que eu não sabia,sempre me disseram que tinha que desmamar o primeiro quando engravida do segundo porque senão o feto sofre e tal...Desinformação correndo solta né? Então é possível??
Querida, lendo agora seu comentário sobre a escola, eu vim aqui dividir uma experiência nossa.
A Maria Clara estuda nessa escola diferenciada, que hoje ultrapassa os 4 dígitos. É um sacrifício, contamos com ajuda externa, enfim. Mas é o que encontramos de melhor aqui perto de casa.
Pois bem, essa escola democrática que ela frequenta tem uma parceria com uma outra escola que se chama Amorim Lima, e é pública. A maioria dos pais que tem filhos na escola da minha filha, matricularam os mais velhos nessa. É realmente um projeto legal e acessível, só que pouco divulgado.
Infelizmente o colégio é considerado "fraco" por muitas pessoas. Fraco porque respeita o tempo de alfabetização de cada criança, porque não trabalha com métodos prontos, porque a sala da diretora está sempre aberta para os alunos, porque as crianças experimentam mais do que escrevem, porque plantam orgânicos ao invés de decorar tabuada...enfim...
Achei legal compartilhar isso aqui, porque às vezes a gente procura (ou conhece alguém que está procurando) um lugar como esses e não tem condições de pagar o que as escolas particulares cobram.
E por falar nisso, tem a escola da minha filha...mas isso é assunto pra outro texto, porque é o assunto é longo...rs (para você ter ideia, lá não tem paredes, é como se fosse um sítio/pomar/quintal...).
Beijos!
Rê, vc tem 3 e quer mais um, eu tenho 4 e quero mais 2! hahahaha
Sabe, eu estudei em escola publica e me dei razoavelmente bem, acho que meus filhos tambem podem estudar numa publica de qualidade, porque existe.
Como diz a AC, a escola é publica, mas a gente paga! Então eu vou "bater cartão" na escola dos meus filhos para que eles tenham ensino de qualidade e sejam respeitados inteiramente.
Recentemente debati com as maternas do Japão sobre essa questão e teve uma pessoa que me mandou uma frase muito bacana que me fez refletir pacas:
"A chave do sucesso é obedecer com inteligência as vontades do coração."
Não é fácil, mas acho que é esse o caminho.
beijo
ju, sério. não tem qualquer problema amamentar grávida. eu amamentei no começo, só parei pq as meninas desmamaram naturalmente. tem muita gente mal informada quanto a isso, mas amamentar grávida é totalmente saudável.
Liz, conheço a Amorim Lima e acompanho a experiência, que me atrai, minha filha tb estuda em uma escola democrática. O que tenho ficado sabendo por pessoas q acompanham o projeto mais de perto é q ainda há muitos pontos frágeis, mas enfim, é assim mesmo, a experiência tem que ser construída, né? Para nós não é uma opção pq fica muuuito longe da nossa casa, impraticável.
rô, acho q vc sabe q até existe ensino de qualidade em escola pública, mas é a exceção da exceção. outro dia mesmo o rê estava me contando de uns adolescentes q trabalham num projeto de aprendiz com ele, e as coisas q eles contam do dia-a-dia do ensino público, são tristes. e eles são jovens interessados, gostariam de aprender, mas não conseguem. acho isso assustador, muito triste mesmo. vc tem razão, quem paga escola particular paga 2 vezes. assim como pagamos por saúde 2 vezes (ou 3, qdo pagamos convênio e vamos a médico particular), pagamos por segurança 2 vezes. porque se o público, que é obrigatório pagar, não está oferecendo a qualidade que queremos, e se é algo importante e de grande valia, a gente acaba pagando. concordo q a transformação do ensino público passa por uam atitude do cidadão, mas não acho que a raiz do problema esteja aí. como já disse no meu comentário anterior, acho injusto depositar toda a responsabilidade sobre o usuário. oferecer ensino público de qualidade é responsabilidade do estado. é um direito nosso, não um dever. e acho bacana na teoria essa coisa de colocar o filho lá e exigir um ensino dequalidade, mas na prática não é tão simples, pq falta o papel do estado fazendo a parte q lhe cabe. eu diria q a chave do sucesso é saber equilibrar as vontades do coração e a realidade q nos cerca, pq não tem jeito, ela está aí. a gente tem q lutar pra transformar, mas sem perder a noção do q é possível...
bjo bjo bjo
rê
Aqui em casa já nos decidimos pelo segundo filho, que pretendemos que nasça no ano que vem.
Mas eu curti tanto isso de ser mãe (risos) que, por mim, teria mais dois filhos. Acho legal uma casa com bastante criança.
Mas pensamos também no quesito educação: nossos filhos não precisam de roupas caras, de comer em restaurantes todos os dias, nada disso; mas acreditamos que precisem de escolas que os respeitem, como nós os respeitamos. Aí, pesa mesmo o número de filhos... mas que eu queria uns 3 filhos, queria mesmo!!!! Quem sabe até mais (minha sogra teve 4 e ainda adotou uma menina, de saudades de ter filhos - e conseguiu dar uma excelente educação para todos, com dificuldades, claro, mas quem não as tem, não é mesmo?!).
Depois conta aí se decidiram pelo quarto filho ou não =)
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