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12 comentários:
Oi Kalu!!!! Eu resolvi intervir quando minha filhota começou a ter pesadelos com o amiguinho que batia nela com frequencia. Começou a chorar e espernear que não queria mais ir para a escola porque o fulano ia bater. Fui na escola conversar e as professoras (é uma escola waldorf, que respeita cada fase da criança) concordaram que estava ficando fora do normal. Ele gostava de ver a Dani chorando quando ele batia. Tudo foi resolvido com a mudança dele de turma. MAs eu concordo que é fase e toda criança tem que passar, temos apenas que ter cuidado para não esticar demais essas fases!
Beijos
Oi Kalu, achei seu blog fazendo uma pesquisa para o meu. Tem um livro ótimo “Primeira Adolescência” do livro Como criar nossos filhos, do Dr. Fitzhugh.Tem me ajudado bastante.
Bom obrigada pelas dicas, nos encontramos na rede.
Até breve
Oi,Kalu.
As pessoas são cruéis,sobretudo as mães com o filho dos outros.As crianças acabam se entendendo,nelas não resta mágoa,pé atrás,preconceitos...dois minutos depois do choro causado por um "empurrão"do coleguinha,os dois jah estão pulando e rindo juntos.
As mães que guardam rancor,que ficam com medo,que se sentem ofendidas e encaram como se o filho delas estivesse sendo agredido por outra criança fora do "normal".
Essas mães não estão nem ligando pro outro lado da moeda,que existe uma criança com outra mãe que está sofrendo tanto ou mais por causa das "agressões" ao riquinho "bibelô" dela.
Uma conhecida que eh,inclusive educadora infantil,e jah me deu uma lista enorme dos benefícios da palmada educativa,foi a mesma pessoa que me falou a atitude dela perante três mordidas que o filho dela levou na escolinha:ameaçou a diretora de trocá-lo de escola,disse literalmente "ou o fulano ou o meu filho,vc vai ter de escolher".
Patético,pra não dizer outros adjetivos dignos dessa atitude baixa.
Mas a humanidade é assim mesmo,neh,ou melhor,a falta dela que se instalou na sociedade.
Cada um no seu tempo para controlar esfincteres,desenvolvimento cerebral,socialização e tals...mas se empurrou ou mordeu é fora do normal e tem que ser excluído.
E se fosse o seu filho o que batesse?
E se fosse o seu filho o que mordesse?O que empurrassse?
O que vc faria?Como se sentiria sendo encurralada?Ficaria confortável com a pressão enorme em cima do seu filho por causa de uma outra mãe "melindrosa"com seu pimpolho de cristal?
Ah...mas não eh esse o caso,eh o contrário...então que se dane a pobre criança e sua mãe(sim,porque a responsabilidade de tudo eh sempre da mãe,a que não sabe educar,que não sabe dar limites...).
Não precisa nem me perguntar qual mãe eu sou,jah vou logo dizendo:por três semanas,no período de adaptação da escolinha na minha amada ela "agredia" os coleguinhas "do nada"-segundo as próprias profes.Como assim,do nada?!
Passou 3 anos grudada com a mãe e estava sendo confrontada com uma experiência nova,um ambiente no qual a mãe não poderá estar lá...até entender isso.Ahhh...mas ela já tem 3 anos,já era pra estar entendendo,neh!Afinal eh tudo certinho assim,faz 3 anos e todas as crianças jah tem igual desenvolvimento cerebral...todas com 3 anos jah devem estar sem fraldas e brincado que nem gente grande,cedendo,emprestando,negociando brinquedos em inglês(é,porque com 3 anos tem escolinhas que oferecem inglês 2x por semana).
Vou parar por aqui...esse tema me revolta,desculpe o desabafo.
E o pior eh que quando a criança que "agride" está nessa fase,eh empurrões pra todos,não existe um específico...todos os pais dos coleguinhas acabam sabendo...mas é sempre só uma "melindrosa" que confronta dessa forma ameaçando "ou ele ou meu filho".
Lamentável a desumanidade.
Ah Kalu, sou a mãe melindrosa da filha bibêlo de cristal.
A Bruna sofreu demais com um coleguinha da escola que batia demais nela, outras crianças e nas cuidadoras.
Vinha sempre pra casa com marcas de mordidas e arranhões e por diversas vezes reclamei na escola. Reclamei mesmo, eu nunca bati na minha filha e tenho que vê-la chegar em casa nessa situação? Um lugar onde ela supostamente deveria se divertir e se desenvolver, sendo acuada?
A cuidadora dizia que ele batia em todos, mas nela em especial porque ela nunca revidava.
Nunca vi a Bruna dar um tapa se quer em outra criança, e mesmo quando apanhava do tal colega só chorava.
Também tinha pesadelos com ele e isso me magoava demais!
A escola propôs uma reunião entre eu e a mãe do garoto, e só aí pude entender. A mãe deu tapas, beliscões e puxões no menino na frente de todo mundo, sem o menor zelo. É claro que ele só poderia ser assim!
E não resolveu nada, só me deixou ainda mais chateada.
Cerca de um mês depois, o garotinho foi convidado a se retirar da escola depois de quebrar o braço de um outro coleguinha quando o empurrou da escada.
Acho que nosso dever é orientar sim, é conversar, é explicar e dizer que está errado, que machuca e que não pode. Não dá pra simplesmente consentir e esperar que passe, porque outras crianças são prejudicadas com isso.
Sempre me diziam pra eu incentivar a Bruna a revidar, mas não é esse o mundo que eu quero pra ela. Como posso querer menos violência se eu mesma estimulo esse comportamento?
beijos!
Meninas,
O caso que vocês estão contando trata-se de violência. E esse sim é a ponta de um iceberg que mostra que esta ccriança sofre diversas formas de violência.
O que quis dizer são destas agressões normais, como disputa por brinquedos ou tapas de contrariedade ou mesmo quando de repente ele pulam em cima do amigo. Não é como no caso da Lu e da Cacu. Como não era o caso do Miguel. Miguel nunca quis machucar e quando ele começou a perceber que aquilo causava tristeza ele nunca mais o fez.
Quando há violência é preciso agir para impedir que isso cause danos físico e morais em nossos filhos. Mas compreender que é uma fase quando em um nivel menor tb é importante.
Kalu eu entendi desse jeito, achei linda a forma com essa escola coloca a questão. Adorei!
E se fosse a sua filha que tivesse passando por essa situação de ser a "agressora"?
E se fosse vc que tivesse de lidar com a pressão das dos outros pais e da escola?
Não são só crianças que levam '"palmadas educativas"que empurram,que batem e que mordem.
"o menino foi convidado a se retirar da escola..."
Revoltante.
Chega dar vontade de vomitar.
Primeiro lugar:
A escola sempre deve resguardar a criança que está na fase de morder das fofocas para as outras famílias.Passar adiante a informação que acontece com outras crianças então,é abominável,além de não ajudar,atrapalha.
O que esperam disso?
Que os pais se reunam para expulsar a criança da escola,como acabou acontecendo.
Duvido que aquele menino em específico seja a única criança daquela turminha a levar palmadas.
A atitude correta da escola é oferecer seu psicólogo para avaliar a criança e a família e procurar orientá-los...jamais descartá-los.
afinal,ele vai ter de ir pra outra escola,seja por necessidade dos pais trabalharem fora,ou pelo próprio direito dele.
Hoje,minha amada veio com uma mordida na tetinha,muito magoada,falou certinho quem foi,mas nem por isso vou querer a cabeça do menino ou da sua mãe.
Há três semanas ela veio com uma mordida no braço,também falou bem certinho quem foi...Também teve pesadelos de noite,acordou no meio da noite por dois dias...também não gostei,sofri junto com ela.E no final de semana passado encontramos o menino no shopping e eles brincaram felizes,correram,pularam,disputaram uma cadeirinha,alguns empurrões,depois abraços,beijos...
Na escolinha que a minha frequenta existem dois psicólogos que dão assistência,que frequentam a escola e avaliam periodicamente as crianças.No período de adaptação(que começou início de março) tive assistência do psicólogo para saber como lidar com a situação.
Agora,final de abril,jah está adaptada,ou seja,jah expessa reações ditas "normais".Os dois meninos que morderam ela jah estavam mais que adaptados(mais de 8 meses na escola).
Será que os pais batem na criança?
Isso é por conta e risco deles e não serei eu a criar qualquer tipo de situação constrangedora com eles,pois tenho certeza que a escola jah mantém diálogo especializado com eles.
Turmas multietárias,psicólogos à disposição,profes com pós graduação em educação infantil,educação especial e educação física(detalhe,os dois psicólogos são homens-ponto para a escola,que coloca em contato com as crianças educadores do sexo masculino,o que faz aprenderem a se relacionar com os diferentes tipos de pessoas).
Quando na escola é identificada uma criança que esteja "agredindo",o movimento correto não é fofocar,mas sim resolver o problema,pois cada criança é única,seja pela sua vivência familiar,seja pela sua própria personalidade que está em formação.
Algumas das atitudes corretas,além de oferecer psicólogos,é também,e principalmente,preparar as profes para a situação,que deverão ter mais cuidado com a criança em questão,em todos os sentidos:cuidando para que a criança não machuque os coleguinhas e cuidando para que os coleguinhas não comecem a machucar a criança;dá,com certeza,um trabalhão,e nem todos estão dispostos a tê-lo.Para cada "agressão" tem todo um diálogo explicativo,tem o pedido de desculpas,tem os combinados de não fazer mais...e as coisas se repetem,e se repetem...e tem que ter paciência,por que é assim mesmo.
"Por que meu filho nunca bateu em ninguém".
Só se vc passa 100% do tempo com ele e em cima.Na escola não se tem como saber se nunca empurrou ou coisa assim.Coisas desse tipo na maioria das vezes acontecem muito rápido,sendo que uma parte das coisas acontecem sem as profes verem.(12 crianças para 1 profe e 1 auxiliar,no caso da escola da minha)
Há ainda a questão da empatia natural que as profes tem por uma ou outra criança(e antipatia,sim,porque não?afinal,são humanas).Com crianças maiores,já em afabetização a gente ***
***Será que os pais batem na criança?
Isso é por conta e risco deles e não serei eu a criar qualquer tipo de situação constrangedora com eles,pois tenho certeza que a escola jah mantém diálogo especializado com eles.
Turmas multietárias,psicólogos à disposição,profes com pós graduação em educação infantil,educação especial e educação física(detalhe,os dois psicólogos são homens-ponto para a escola,que coloca em contato com as crianças educadores do sexo masculino,o que faz aprenderem a se relacionar com os diferentes tipos de pessoas).
Quando na escola é identificada uma criança que esteja "agredindo",o movimento correto não é fofocar,mas sim resolver o problema,pois cada criança é única,seja pela sua vivência familiar,seja pela sua própria personalidade que está em formação.
Algumas das atitudes corretas,além de oferecer psicólogos,é também,e principalmente,preparar as profes para a situação,que deverão ter mais cuidado com a criança em questão,em todos os sentidos:cuidando para que a criança não machuque os coleguinhas e cuidando para que os coleguinhas não comecem a machucar a criança;dá,com certeza,um trabalhão,e nem todos estão dispostos a tê-lo.Para cada "agressão" tem todo um diálogo explicativo,tem o pedido de desculpas,tem os combinados de não fazer mais...e as coisas se repetem,e se repetem...e tem que ter paciência,por que é assim mesmo.
"Por que meu filho nunca bateu em ninguém".
Só se vc passa 100% do tempo com ele e em cima.Na escola não se tem como saber se nunca empurrou ou coisa assim.Coisas desse tipo na maioria das vezes acontecem muito rápido,sendo que uma parte das coisas acontecem sem as profes verem.(12 crianças para 1 profe e 1 auxiliar,no caso da escola da minha)
Há ainda a questão da empatia natural que as profes tem por uma ou outra criança(e antipatia,sim,porque não?afinal,são humanas).Com crianças maiores,já em afabetização a gente vê muito "o fulano é puxa saco da profe"..."o fulano é o queridinho da profe"...em educação infantil(2-5 anos)também existe isso,só que eles ainda não verbalizam dessa forma,e é natural acontecer.
Pra mim,uma escola na qual a professora comentasse comigo que a criança que mordeu minha filha bate nas profes também certamente não seria minha escolha,pois é de um despreparo enorme,além de falta de ética profissional.
A experiência que vc descrveu Cacau só me faz lamentar duplamente,seja por vc,seja pelo menino que foi expulso.Vc,pois perdeu uma bela oportunidade de crescer com a experiência,e o menino expulso e sua mãe,pelo sofrimento devido à falta de profissionalismo da escola à qual ele foi confiado.
"foi convidado a se retirar da escola depois que empurrou um menino na escada e o menino quebrou o braço"
É mais fácil a escola se isentar de responsabilidade e culpabilizar a criança e a mãe da criança e então,se livrar do problema,como ocorreu.
Mais uma fofoca.O que ajudou a resolver o problema essa atitude de contar para outros pais o ocorrido?
A se livrar do problema,não só como instituição,mas para contentar a massa revoltada e pressionando.
Isso tem um nome,é sociopatização da sociedade.Atualmente,existem instituições que vivem sob essa premissa nos relacionamentos profissionais.São movidas pela total falta de empatia pelo outro,que é uma das características dos sociopatas(=psicopatas),e,embora as pessoas não o sejam,agem como se fossem por causa do sistema que rege a instituição.
E quanto ao braço quebrado?
Pessoas quebram o braço simplesmente andando na rua,tropeçam e tchan-quebram o braço ou torcem o pé.
Crianças,então,nem se fala.Ficam pulando,correndo,se jogando...não sei como não se machucam mais.
Mas é que foi na escada que o menino "mau" empurrou,deve ter ficado rindo,se deliciando com o outro todo quebrado,afinal já estava taxado de Chuck-o brinquedo assassino da escolinha.
Lamentável,muito lamentável.
Mais uma situação que a instituição lavou as mãos da sua responsabilidade e as jogou em cima da criança e da mãe.
Se na escola havia uma escada e tinham uma criança passando por uma fase de empurrar,bater...a escola deveria ter zelado pela segurança de todos,prestando mais atençaõ em lugares mais perigosos,naturalmente.
E que lugar que tem crianças que tem uma escada que não é isolada com portinha ou monitorada pela profe?Que lugar eh esse?
Em uma conversa com a profe e com o psicólogo da minha,foi me passado as atitudes que ela tomava quando as coisas erradas acontecem:além de todo o diálogo,existe uma "punição" que as crianças detestam e ao meu ver,foi super razoável,e pude comprovar que funciona efetivamente.A "punição" é ficar de mão com a profe-eles odeiam ficar de mão com a profe,querem brincar,correr,pular...então,com sucessivas "punições" dessas aliadas aos diálogos explicando os porquês das coisas,as crianças vão parando de fazer coisas indesejáveis.
Foi me passado isso,para me tranquilizar,que não haveria humilhações como castigos num banquinho ou sala da diretora,ou tipo deixar sem fazer alguma atividade dirigida,como colagens,desenhos,música,estorinhas...fazia tudo junto com os outros coleguinhas,só que de mão com a profe.
Foi assim na adaptação da minha e é assim com as outras crianças,que mesmos adaptadas,as vezes batem,empurram,mordem...só que ainda não têm noção do que isso representa.
Também é bem comum que a criança que "agride" seja "agredida" também,por reação.Então,se aproveita o momento para explicar que assim como ela não gostou que o coleguinha machucou ela,os coleguinhas também não gostam que ela machuque eles.
Todo esse conjunto de ações,com procedimentos calculados,palavras medidas,criteriosamente escolhidas,se repetindo muitas vezes...é que faz a criança entender que o comportamento dela não é legal.E é trabalhoso,repetitivo,estressante,e poucas pessoas estão devidamente preparadas para isso.
E,novamente:
"E se fosse o seu filho o "agressor"?
"Jah se colocou no lugar do outro?"
"É fase,só que temos que cuidar para não esticar demais essa fase".
Dois meses-é esse o tempo que se dá para uma adaptação.
Se a adaptação não ocorreu em 2 meses o processo todo deve ser reavaliado,metodologia,possíveis falhas,encaminhamento para outro profissional(psicólogo)avaliar.
Uma criança que "agride",mesmo que não esteja iniciando na escola,que já esteja adaptada,deverá ser acompanhada de perto como se fosse uma adaptação.É super trabalhoso,desgastante,muitas vezes parece que vai engrenar e de uma hora pra outra volta-se a estaca zero.
Dois meses é o tempo.
Mas dois meses é muito tempo para pais "melindrosos" demais.
A maioria das instituições não respeita esse período devido à pressão dos outros pais.Na realidade,a maioria nem sequer faz registros de acompanhamento e passa a tratar como readaptação,na maioria das vezes se cai nas fofocas e se pede pra mãe do "agressor" ter uma conversa com ele em casa.
Lamentável,mais uma vez, colocar pais de "agressor" e "agredido" frente a frente para conversar.Não resolve nada,pelo contrário,ainda mais conversarem sobre a criança estando ela junto-como aconteceu no caso da Cacau,que avaliou a mãe da criança que empurrou o filho na frente deles.
Jamais se fala da criança na frente dela.Outra imperícia daquela escola,que mais uma vez não zelou pela criança.
Problemas que ocorrem na escola,se resolvem na escola,com os profissionais da escola.Em quê a mãe da criança "agredida" iria ajudar naquela situação,conversando com a mãe do "agressor"?
Em nada.
Pelo contrário,só piora a situação.
Outra imperícia daquela escola.
Conversas isoladas entre a mãe da "agredida" com o psicólogo da escola deveriam ter ocorrido,bem como conversas isoladas da mãe do "agressor" com o psicólogo da escola.
pelas atitudes tomadas por essa escola,se conclui que desde o início não houve movimento adequado no sentido de resolver o problema,mas sim de agravá-lo até que chegou num ponto de se livrar dele,se eximindo de responsabilidade,e contentando à massa revoltada.
de novo:
"E se fosse o seu filho o agressor?"
Kika, se minha filha fosse a agressora eu procuraria de todas as formas resolver a questão.
Conversar, explicar, conversar, explicar, conversar, explicar milhões de vezes. Procuraria ajuda de um psicólogo se preciso. Ela tem quase 4 anos e já sei que é na repetição que eles aprendem.
Qdo ela tinha 1 ano, começou com a dar tapas no nosso rosto. Eu pegava a mãozinha dela e fazia carinho, mostrava como era diferente e fiz isso mil vezes até que ela ela aprendeu.
O caso do amiguinho agressor não durou dois meses e não foi problema de adaptação. Ele já estava na escola há muito mais tempo que a Bruna.
Desde o início houveram MILHÕES de conversas com os pais, mas pelo que eu pude ver não havia vontade alguma da parte deles em mudar a situação. Eles só diziam que ele era assim mesmo e batiam nele. A mãe dele bateu nele na minha frente, então não é uma questão. Ele realmente apanha em casa.
Agora, eu faço de tudo pra que minha filha tenha a vida mais saudável possível, me desdobro em mil e sou obrigada a aceitar quieta que ela apanhe todos os dias? Eu não devo fazer nada? É isso que vc está me dizendo?
A situação onde o garoto teve o braço quebrado foi na saída pro recreio e eles estavam em fila, a escada tem sim portão e ele simplesmente empurrou o colega escada abaixo, não houve nem tempo da profa fazer alguma coisa.
Não estou dizendo que acho certo o garoto ter sido expulso, nem de longe, mas será que assim os pais dele não se conscientizaram do tamanho do problema? Será que eles finalmente não olhariam pro filho e fariam algo de fato?
Não estou falando de tapinhas e empurrões por causa de um brinquedo, estou falando de violência mesmo. Como disse antes, o garotinho não estava em fase de adaptação. É um caso a ser olhado com muito mais cuidado e amor e algo efetivamente deveria ter sido feito.
Não acho que foi fofoca, mesmo porque ninguém veio me perguntar contar nada, quando a Bruna passou a chegar machucada todos os dias em casa acabei questionando a escola e eles me retratam o problema.
Saber que ele foi expulso também não foi fofoca, qdo as agressões deixaram de acontecer, perguntei feliz se o tal colega havia finalmente parado com as agressões e aí foi me dito o que aconteceu.
Seria fofoca se eu não tivesse nada a ver com o assunto e viessem me contar, aí sim, agora como mãe e afetada diretamente pelo problema não acho que é fofoca não.
Também não era o caso dele bater nela e depois os dois brincarem juntos. Ela morria de medo dele e não participava de nada com ele. As profas me disseram que varias vezes tentavam uma interação entre os dois mas ele sempre acabava a machucando. Machucando de verdade, pra deixar marcado e isso não acho que é certo e nem nunca vou achar.
Nem se fosse minha filha a agressora, eu não iria simplesmente sentar e esperar a fase passar diante tamanha violência.
Pode me chamar de melindrosa, pode dizer que minha filha é bibelô de cristal pq isso não me ofende nem um tiquinho. Se tiver que ser tudo isso, serei. O que não posso consentir uma situação onde milha filha passe de bibelô pra saco de pancadas.
Recentemente me mudei e com isso a Bruna também mudou de escola, já chegou em casa com marcas de mordidas 1 ou 2 vezes em 7 meses e isso não me preocupa pq sei que é assim mesmo, agora todo dia não dá né?
Oi Kalu,
meu filho tem 5 anos e está muito agressivo,principalmente na escola, já foram várias reclamações, ele bate, morde,grita com os colegas, chegou ao ponto de nenhum coleguinha quere ficar perto dele. Já conversei com ele inúmeras vezes, coloquei de castigo, mas o comportamento vem se repetindo sucessivamente. A cordenadora da escola acha que esse comportamento está relacionado com a chegada de seu irmãozinho, hoje com 7 meses, que tudo que ele quer é chamar a atenção e me aconselhou a procurar um psicólogo. Sofro com ele, poi sei o quanto amoroso e carinhoso ele pode ser, e já não sei como agir. Se é difícil ver seu filho como vítima, é igualmente doloroso, vê-lo no papel de agressor
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