por: Kathy
Passei pra deixar pra vocês mais uma dica imperdível de blog captada pela Cris lá do Para Francisco: Manual do Pai Solteiro. Escrito por Aggeo Simões, o blog relata as experiências de um pai que cria sua filha em guarda compartilhada, com a criança morando parte do tempo com a mãe, parte com o pai.
Os posts são ótimos, bem humorados e cheios de dicas legais (acho que vou indicar pro pai do Sam, aliás), fora que é sempre muito bom poder ter contato com a visão masculina da situação. Muito legal ver um pai preocupado justamente em não ser um pai de fim de semana, interessado em participar ativamente da vida da filha.
Como orientar a empregada da casa, os erros e acertos da guarda compartilhada, como lidar com o ciúme das novas namoradas e namorados que podem se incomodar com o bom relacionamento dos pais da criança (vai entende, né?), como conjugar a vida de pai e de profissional, como lidar com a criança que sente saudades da mãe, enfim, vários temas bem interessantes.
Adorei esse trecho: "Entenda-se “Pai Solteiro” simplesmente ser pai e solteiro. Nada de divorciado e separado. Essas palavras contém muita história. E implicam logo de cara na existência de um outro, de uma outra vida. Solteiro não. É leve como uma pluma. Ser pai solteiro é ser um pai responsável, carinhoso e autônomo e continuar curtindo a vida de solteiro, além de trabalhar, cuidar da casa, orientar a empregada, fazer compras, etc. sem se esquecer que você tem na mãe da criança uma parceira nessa linda e às vezes cansativa tarefa. O que eu percebi nesses quatro anos de pós-separação é que basta saber dividir seu tempo e dar amor a sua criança. Amor é o que elas mais precisam, e esse amor vem em várias formas: atenção, interesse, carinho, disponibilidade, paciência, limite, cuidado. Mas para que a gente esteja em condições de dar conta disso tudo a gente precisa estar bem. Do que adianta encarar essa maratona de afazeres deixando de lado as coisas que a gente gosta? Pois é. Quanto mais felizes com a nossa vida, mais iremos transmitir essa felicidade aos nossos filhos. Ou seja, tomar conta da gente e nos dar atenção também é uma forma de amar nosso filho. Boa desculpa, né? E é a mais pura verdade."
Concordo e assino embaixo. É exatamente o que tento fazer na minha vida de mãe autônoma. O mundo está precisando de mais pais solteiros com esse tipo de visão sobre a paternidade, não acham? Passem lá!
Um comentário:
Valeu Kathy, uma belezura o Sam, hein? Tô adorando as mamíferas.
É ótimo conhecer (nem que seja pelo texto) mulheres bacanas e inteligentes.
Beijo
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