por: Kathy
Adorei as escolhas de livros que Samuel fez na semana passada na Biblioteca Circulante da escola. Os livros dessa série "Simon" são muito adequados pra gente pois contam a história de um filho que vive com sua mamãe "autônoma", exatamente como acontece aqui em casa. A família do livro vivencia situações que são muito parecidas com as que passamos por aqui.
No primeiro livro, Simon - É Sábado, o que vamos fazer hoje? o pequeno garotinho de quase 4 anos (assim como o meu Sam, aliás) se despede da mamãe e vai passar o fim de semana com o papai - passeia, vai ao parque, a um restaurante e aproveita para conhecer seu novo quarto na casa do pai. No outro livro - Simon - Mamãe vai sair esta noite - o garotinho fica em casa brincando com seu tio favorito enquanto a mamãe sai para passear com amigos.
Achei excelente a idéia da série de fugir da "família padrão" e mostrar sem drama e com muita naturalidade o cotidiano de um núcleo familiar em que os pais são separados, se dão bem e seguem suas vidas com tranquilidade enquanto a criança continua aproveitando da companhia de ambos.
Muito legal para mostrar para as crianças que não tem pais separados que as famílias não são todas iguais. Para os pequenos que experimentam essa realidade no dia-a-dia, a identificação é imediata.
Ah! Encontrar em casa página dos livros o dinossauro Pepe - brinquedo inseparável que Simon carrega pra onde vai - é diversão à parte.
Dica rápida: Simon - É Sábado, o que vamos fazer hoje? está saindo por R$ 10 no Submarino (nem ganhei nada pela indicação, héim?) :op
Simon - É Sábado, o que vamos fazer hoje?
Editora: Francis
Juliet Pomes Leiz
Juliet Pomes Leiz
Simon - Mamãe vai sair esta noite
Editora: W11 Editores
Juliet Pomes Leiz
Juliet Pomes Leiz
Imagem 2:
2 comentários:
Kathy, adoro suas dicas de livros!
Essa série do Simon, em especial, é muito interessante para ampliar as referências familiares nas crianças. Mostrar que o mais bacana numa família é conseguir ser o porto seguro uns dos outros, um núcleo de amor incondicional, e que conseguir isso independe do modelo.
Eu gostava muito da forma blasé como a escola das minhas filhas lidava com a coisa toda do dia das mães / dia dos pais, abrindo espaço para que a cç expressasse de forma livre seu vínculo afetivo para quem tivessem vontade, fosse para um, dois ou nenhum pai/mãe/quemfosse.
bem diferente de como se fazia no meu tempo de cç, por exemplo, em que os não encaixados no modelo tradicional ficavam à margem.
beijos!
Kathy, aqui em casa sempre resolvemos os problemas da nossa Alice, de 2 anos e 3 meses, com os livros; descobrimos que isso a faz se resolver, enfrentar medos e novidades. O livrinho do simon, mamae vai sair esta noite, foi muito util quando tive a sair pra trabalhar à noite, e o pai ficava só com ela. Quando se recusava a tomar banho, demos "Vamos tomar banho" e tudo normalizou. Quando ela prende o cocô, mostramos o simon no vaso, e ela solta; quando temia o mar, demos um livrinho do astolfinho na praia, e ela hoje aaaammmaaaaaaa! E assim vamos, nessa biblioterapia, que, inclusive, é a terapia dos pais tb ehehhehe. Valeu pelo post! Beijao
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