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por: Tata
Desde que comecei a 'militar' no meio do parto humanizado, natural, da maternidade ativa e empoderada, há cinco anos, quando engravidei das minhas filhas mais velhas e descobri todo um novo universo, que me cativou e fascinou desde o primeiro momento, já ouvi muita, mas muita bobagem.
Muitas vezes, trabalhar pela quebra de paradigmas, pelo empoderamento da mulher, pela tomada de consciência, pelo protagonismo, não é tarefa fácil. Há muito preconceito, muita agressividade gratuita nesse meio. Discussões e mais discussões com as legiões enfurecidas das que "não são menos mães", sempre prontas a levantar a bandeira das que 'gostariam de ter tido parto natural, mas não puderam', ou 'gostariam de ter amamentado, mas não puderam', ou seja lá o que for que supostamente gostariam de ter feito, mas não fizeram. Isso cansa, cansa muito.
Ao longo desses anos, eu fui virando gato escaldado. Aprendi a escolher minhas batalhas, a não gastar 'vela boa com mau defunto', como diz o dito popular. Aprendi que tem muita gente por aí que se satisfaz com a ignorância, que não faz a menor questão de escolher com consciência, de protagonizar a própria história. Gente que se contenta em passar procuração pra que outros decidam por si, seja a família, o médico, o senso comum ou a prima-da-cunhada-da-vizinha-do-padeiro.
Assim, hoje, já não entro em discussão que sei que só vai me desgastar, e não vai me trazer nada de bom. Aprendi a reconhecer quem quer de fato empoderar-se, e quem apenas "queria querer". E, modéstia à parte, raramente erro.
Quando o assunto é parto, gravidez, amamentação ou criação de filhos, e do outro lado está alguém que repete feito papagaio tudo o que ouve por aí sem pensar a respeito, eu capricho na cara de paisagem, ligo o 'alienator tabajara' (pra quem não conhece, conto em outro post!) e sigo em frente. Alienar-se também é uma escolha, afinal.
Por outro lado, quando encontro alguém em quem vislumbro uma possibilidade, quando percebo que do lado de lá tem um desejo verdadeiro de crescimento, amadurecimento, consciência e empoderamento, fico numa empolgação de dar gosto. Desembesto a falar, e não páro mais. Divido tudo o que sei, tudo o que vim aprendendo nesses anos de deliciosa caminhada mamífera, discuto, debato, escuto, me ponho à disposição. Faço com todo prazer, porque poucas coisas na vida me dão tanta felicidade como ver uma mulher viver esse processo tão intenso e tão transformador que é o mergulho sincero na maternidade ativa.
E aprendo muito com isso, muito. Cada uma dessas novas companheiras de jornada, a quem dedico meu tempo, me ensina muito também. Com exemplos de força, de superação, de coragem, de ternura. Com ensinamentos que vou carregar pela vida inteira, valiosíssimos.
E cada sementinha que, regada, cresce e resulta em uma linda flor, viçosa e colorida, me faz esquecer de todas as bobagens ouvidas, de todas as discussões absurdas, de todos os argumentos estúpidos, de toda a perda de tempo, de todo o desgaste.
No fim das contas, isso tudo fica pequenininho. E a recompensa? Nossa, essa é grande demais.
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PS: post em homenagem à minha querida Lyane, atualmente à espera de seu tão aguardado bebê blogger.
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Imagem: www.gettyimages.com.br
Olá!
Mudamos de endereço.
Você pode nos encontrar em www.blogmamiferas.com.br a partir de agora.
12 comentários:
É uma delícia também sentir esse emponderamento chegando e ter pessoas como você e a Aurea, por exemplo, pra ser uma mão amiga e uma voz de apoio no meio de tanta critíca e tanta dificuldade que enfrentamos quando resolvemos mudar de verdade.
Eu já tinha uma visão bem mamífera sobre criação por causa da Bruna, mas sinto que a revolução vem acontecendo mesmo com essa gravidez e ainda estou na fase de me irritar com as "não menos mãe" e ficar indignada com a alienação das pessoas.
Tenho que agradecer muito à você, a Kath, ao mamíferas e as meninas das listas que tem sido apoio nessa mudança toda.
Beijos, ótimo post!
Que coisa maravilhosa é não se sentir sozinha!
Me emocionei de verdade =)
Espero poder ser uma dessas com quem você desembesta a falar...
O post me lembrou muito uma amiga, Isabella. Os blogs dela: http://estelakantek.blogspot.com/, http://davidkantek.blogspot.com/.
Bju gde! =*
Esqueci de dizer: amei a idéia toda do blog.
Que trabalho lindo!
Ahhh Tata (posso te chamar assim?) é tao lindo o blog, nao me canso de olhar e olhar e olhar isso tudo aqui... estou lendo todas as postagens antigas e aprendo sempre um pouquinho mais com elas.
Sobre o post de hj, é bom saber que existem pessoas como vc q estao dispostas a falar e falar e falar sobre coisinhas tao importantes!
Mes que vem pretendo iniciar as tentativas de engravidar e tenho buscado muito sobre o meu tao sonhado PD. Tenho certeza q vou conseguir!
Ah, estou seguindo o blog das suas filhinhas tb ta.
Bjinhus e é sempre um prazer ler o q vc fala.
Muito bom texto Tata, maravilhoso!
É realmente bom ler algo que nos agrada, algo que sentimos 100% a identificação.
O triste e infeliz é fazer a tal cara de alienação com quem não merecia mesmo discutir assunto algum, e depois perceber que a pessoa, no fundo, pensa que somos otária. Tem sido extremamente fácil ver isto aqui no Brasil (absurdamente mais que no Japão). Agente cala porque não quer briga e no final ainda leva a fama de 'sem opinião', 'sem personalidade' ou ainda (e pior) de 'coitada, não sabe nada da vida'. É lamentável esta tal ignorância que toma conta das "não menos mães" estressadas e desorientadas.
Bjs Mamis...feras! (hehehe)
Olá.
Gosto dos seus textos, mas mesmo gostando me sinto incomodada com eles. Leio e fico com algumas de suas palavras na minha mente, concordo com essas coisas; mas ainda assim não sinto suas palavras como algo que conforta, que faça a mudança de forma tranquila e terno. O modo como escreve tem um pouco de "farpas", coisas que arranham os ouvidos, enquanto leio em voz alta.
O modo como revela o seu ponto de vista sobre o parto normal, é muito autoritário. É como se tudo o que os outros conhecem, fosse apenas "bobagens", vc já parou para refletir que todos nós trazemos nossa herança cultural do meio onde vivemos.
Se a herança cultural é nossa 1° bagagem social, imagine então, chegar aos 20 ou 30 anos com esse histórico; e a partir disso em meio as mudanças da gestação, mudar todos os conceitos que temos sobre parto e amamentação.
Quando vc diz:
-"Ao longo desses anos, eu fui virando gato escaldado. Aprendi a escolher minhas batalhas, a não gastar 'vela boa com mau defunto', como diz o dito popular."
Parece que verdadeiramente vc só está interessada, em quem for muito fácil de se influenciar. Pessoas que lhe ouviram sem questionar, que a partir do momento que lhe ouvir, adotaram todos os seus conceitos como algo incontestável.
Tem certeza que vc quer mesmo "ensinar" algo e não apenas conquistar um monte de mulheres que apenas serão REPETIDORAS de suas ações, sem questionamento nenhum???
No meu ponto de vista, adotar métodos menos invasivos, é sempre a melhor maneira de se prezervar a saúde. Por isso acredito que o parto normal seja a melhor opção, mas entre SER e ACONTECER, existe um número infindável variáveis. E todas essas variáveis só podem ser medidas com exatidão, pela equipe médica que acompanha a gestante; e não apenas pela vontade/desejo da mãe.
Por esse motivo que acho mais válido, uma mãe que deseja ter o parto normal pq tem condições para isso, e pq durante sua vida foi preparada para isso( bagagem cultural); e acho "menos" válido, uma mãe que aceita o parto normal pq ela foi "sabatinada", "influenciada" pelas experências das outras mães, sem chances de avaliar se isto é realmente aquilo que ela está preparada para fazer.
Pq do contrário, a pessoa será avaliada aqui como: "gente que se satisfaz com a ignorância".
=> Olha Tata, eu já ví que no perfil vc se apresenta como "leonina típica - pro bem e pro mal. 8 ou 80, nada afeita aos meios-termos."
Mas quando tratamos com pessoas, o meio termo sempre será necessário, nunca o que é ótimo para uma família será igualmente incrível em outra família.
Ainda mais se essas benesses, tenham que ser aceitas como verdades inquestionáveis.
Então ainda acho que esse assunto pode ser tratado de uma maneira menos xiita, com um pouco de compreenssão, para com as pessoas que não concordam 100% com aquilo que vc escreveu. As pessoas não são tão burras ou ignorantes pq não concordam com vc, nem vc é um ser super iluminado que descobriu a verdade sobre o mundo, ok.
Como vc mesma disse:
"deixe cada um ser protagonista de sua história".
E cada pessoa pode ser protagonista de seu livro, sem ser necessário usar de sua cartilha, sem contestar o que houver lá, não é mesmo?
Cacau, a tua caminhada é uma que me deixa feliz demais. é uma honra presenciar esse teu amadurecimento, tô feliz demais por você e torcendo à beça pra que a Cecília chegue lindamente nesse mundinho.
Liva, bem-vinda ao mamíferas! realmente, olhar pro lado e ver que tem mais gente nos acompanhando na caminhada é bom demais.
Carol, o principal pra conseguir que teus planos se tornem realidade é o querer, mesmo. querer de verdade. com isso, a gente move montanhas. vou torcer muito por vc!
Fran, realmente esses embates repetidos com quem nem sabe do q está falando cansam. mas é como eu disse, quando a gente consegue fazer a diferença numa história, e ver uma mulher se empoderando de fato e caminhando ativa e conscientemente como mãe, compensa tudo.
bjos, meninas!
Anônimo - não sei seu nome, aliás não sei pq todos os comentários de crítica nunca vêm assinados, sempre chegam anonimamente, chato isso - , acho que você entendeu muito pouco do que eu disse. Veja bem, o modo como lemos o que outros escrevem, se nos soa doce ou agressivo, muitas vezes tem menos a ver com as palavras no papel (no nosso caso, na tela) do que com a forma como elas reverberam na gente, os sentimentos e questões que despertam. não acho que eu solte farpas, nem que seja autoritário. Eu escrevo com verdade, visceralmente, não douro a pílula, só isso. e se digo que ouço bobagens,não é porque o que ouço difere do que eu penso. é porque o que eu ouço nunca vem acompanhado de informações embasadas, de evidências. vem sempre como experiência passada pelo filho da prima da vizinha, como falei, ou mesmo do médico-sabe-tudo que mais parece um deus, tão inquestionável é sua sabedoria. não tenho como não dizer que é bobagem dizer que circular de cordão é motivo para cesárea, por exemplo. ou pós-datismo. ou gestação gemelar. ou bebê sentado. são bobagens não porque eu discordo, mas porque uma cesárea feita unicamente por tais motivos não tem nenhuma fundamentação científica, não se baseia em evidências.
Eu não me interesso apenas por quem seja influenciável, não. Me interesso apenas por quem tem de fato vontade de buscar uma transformação, de adquirir consciência. Porque é fato, nem todo mundo tem. Há quem prefira mesmo transferir a responsabilidade porque, convenhamos, dá bem menos trabalho. E eu me dou ao direito de não gastar meu tempo com quem não está disposto a quebrar paradigmas. Não é a forma mais, digamos, 'altruísta'? Ok, eu não sou perfeita. Ainda hei de evoluir muito, e talvez um dia atinja um ponto tal de amadurecimento que possa dedicar igual atenção e dedicação a todas, independente de seu grau de comprometimento com o próprio empoderamento. Mas hoje, ainda não, ainda sou bem imperfeita e me dou mesmo o direito de escolher minhas batalhas.
Quando você diz que os conceitos que carregamos sobre gestação/parto/maternidade têm muito de bagagem cultural, eu concordo plenamente. Mas isso não significa que não devamos questionar, transformar, melhorar. Se não questionássemos nunca o que nos chega de 'bagagem cultural', ainda estaríamos na idade da pedra.
E por 'gente que se satisfaz com a ignorância', é bom deixar claro, entendo gente que abre mão da oportunidade de tomar suas próprias decisões de forma consciente, de assumir responsabilidades sobre seus atos, sejam eles quais forem. Gente que prefere depositar 100% das responsabilidades nas mãos do médico-todo-poderoso, porque afinal, ele estudou pra isso. Pra mim, médicos são parceiros, não gurus. Bom, isso sou eu.
E puxa, estou muito longe de ser um ser iluminado, viu? Estou na minha caminhada diária por crescimento e evolução, mas não almejo a perfeição. Não sou dona da verdade nem reinvindico pra mim o direito de determinar o que qualquer um deve fazer. Apenas defendo meu direito de viver de acordo com a MINHA verdade - porque verdade é um conceito pra lá de pessoal, né não? - , e de defendê-la de forma inteira e apaixonada, sem meias-palavras, em um espaço que, afinal, é democrático: lê quem quer.
De resto, espero que numa próxima postagem você se identifique, para que a gente possa conversar de forma mais igualitária.
bjos a todas!
Olá Tata,
Adorei o seu texto, aliás, adoro todos os textos aqui do Mamíferas.
O meu parto foi natural e com a ajuda da mesma obstetra que está atendendo a Lyane. Estou torcendo muito por ela e, tenho certeza, que o parto dela será maravilhoso, afinal de contas ela é uma empoderada.
Continue sempre escrevendo coisas maravilhosas. Parabéns mesmo pelo texto.
Beijocas.
Anônimo: Concordo em algumas coisas que coloca aqui,quando você diz que cada mulher pode e deve escolher o seu próprio caminhar, mas desde que essa mulher esteja consciente do que esteja fazendo. Por exemplo: se optar por escolher uma cesárea, que ela tenha procurado saber os prós e os contra dessa escolha (se é que exista prós), mas que seja uma escolha sua, não "empurrada guela dentro" como vejo em muitos casos. Mas a Tatá como todos nós somos seres passivos de erros e em pleno processo de amadurecimento pessoal, de crescimento espiritual e isso que ela colocou em resposta ao que você escreveu, foi o de uma pessoa completamente do bem, sincero. As três que escrevem nesse blog, de maneira gratuita é uma coisa maravilhosa, elas passam conhecimento a muitas pessoas que teoricamente deveriam saber, buscar por si só, correr atrás e que não necessariamente são pessoas limitadas, são em sua grande maioria mulheres esclarecidas, estudadas e que no entando quando estão grávidas e procuram os seus digníssimos médicos são atropeladas por informações deturpadas por conveniência. Admiro muito o trabalho delas! Acompanho o blog, mas nunca me manifesto, mas fiquei um pouco chateada com esse comentário anônimo, que aliás deveria ser proibido. Sejam menos covardes e debatam com clareza aquilo que não foi convincente, aquilo que não foi do agrado ou que por algum motivo não concordam. É mais leal, mais sincero e totalmente compreendido. Desculpe caso tenha comentado alguma besteira. Mas meninas o trabalho de vocês é magnífico, digno de ser aplaudido de pé. Por que além do conhecimento pessoal, vejo que vocês pesquisam à fundo sobre vários assuntos e óbviamente para passar uma informação embasado em fatos comprovados cientificamente. Estou com vocês erguendo essa bandeira da pílula, aquela, a danada vermelhinha. Nunca ví ninguém aqui proibindo uma cesárea, mas sim esclarecendo as idéias...Se a mulher opta por uma consciente de todos os seus malefícios, por "N" motivos é sua opção. Enfim somos livres para isso. Mas se escolher porque o dotorzinho cafageste decidiu assim é foda! fico indignada.
Sandra: sandragle@hotmail.com
Não entendo pq algumas pessoas tem tantos problemas com quem comenta com o perfil de anônimo.
Pq se vcs não sabem a opção anônimo é uma opção legal, visto que faz parte das possibilidades dos coments do Blogger.
Pra quem diz que deveria ser bloqueado esta opção, é pq não entende nada de democracia. É isso mesmo, o status de anônimato é um direito legal.
E seria incabível que um blog, onde entre as autoras existe uma que é jornalista; fosse permitido o bloqueio de comentários anônimos.
Pq quem é jornalista sabe que qualquer pessoa pode expressar suas opiniões, sem ter que se identificar obrigatoriamente.
Acho que para quem quer praticar retalhações ou ataques diretos, à quem comentou, deve ser uma frustração imensa não saber para onde apontar suas "armas".
Mas para quem sabe o poder que tem com as palavras, e sabe que o que foi exposto não é um ataque pessoal, não tem nenhum problema em ver e ler opiniões contrárias as suas.
Até acho que é muito bom para o autor perceber que seus textos fazem as pessoas pensarem e interpretarem seus temas por vários pontos de vista. E que isso sim, é a transformação do pensamento e das idéias. E não apenas "devorar" o tema e adota-lo sem questionar ou pensa-lo pelo lado oposto.
Bem, dito isso, gostaria de acrescentar que: fico muito feliz que até este momento as autoras do Mamíferas, mesmo sendo questionadas ou contráriadas em suas opiniões, nunca tenham fechado a opção Anônimo dos coments. Isso demonstra que o mais importante do que: quem comenta aqui; é o que comentamos aqui. Que o interesse das autoras está em debater as idéias e os conceitos, e não apenas agregar as simpatizantes do tema, o que tornaria muito mais fácil o trabalho delas.
É muito bom perceber que mesmo descorrendo sobre um mesmo tema, a pluralidade de opiniões ainda é bem vinda; pelo menos entre as autoras, e nem sempre entre as leitoras.
Rê querida,
Muito obrigada. Por esse post, que me faz sentir melhor pelas frustrações da batalha que foi o meu parto que eu desejava que fosse natural e acabou em uma cezariana - que previ em plano de parto que fosse humanizada. E, principalmente, obrigada por plantar essa sementinha tão boa que me fez pesquisar e aprender mais sobre o assunto.
Para quem não sabe, conheci a Renata numa reunião de trabalho, nós duas grávidas e eu, mãe de primeira viagem, louca pra ter dicas. A Rê só respondia aquilo que eu perguntava, sem fazer qualquer tipo de "pregação". Me deu as dicas que pedi e me deu linlks pra pesquisar. E assim começou minha jornada pelo conhecimento do assunto parto.
Ao contrário do que alguns acusam, a Rê nunca me impôs alguma "verdade", apenas estimulou minha curiosidade e, se eu já não tivesse essa pré-disposição para proporcionar o melhor para meu bebê antes de pensar na minha comodidade, eu não iria muito além e acataria as opiniões completamente errôneas e capitalistas do primeiro obstetra que consultei.
A Lucíola (que também comenta aqui) foi outra peça fundamental nessa empreitada. Sua alegria e desenvoltura ao falar sobre seu parto - que foi natural - me fez perder um pouco do medo dos tabús das dores e, finalmente a Dra. Roxana Knobel - minha obstetra que sanava minhas dúvidas, me mostrava caminhos e fontes para mais informação, aquietando meus temores pra "hora P" e que me acompanhou durante todo o trabalho de parto (que durou mais de 36horas)
São essas três mulheres, com nome declarado, que dão a "cara a tapa" que realmente acrescentam alguma coisa na vida das pessoas.
Rê, obrigada por plantar essa sementinha :)
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