Por: Kalu
O parto normal no Brasil não é nada normal. Cheio de intervenções e procedimentos que são uma verdadeira violência contra as mulheres, deixa marcas, não só no períneo, mas principalmente na psique feminina, perpetuando o terrível imaginário sobre a prática do parto “normal”.
A verdade é que existem poucos médicos que verdadeiramente sabem deixar a mulher se conduzir a um parto natural, sem as intervenções e a terrível prática da episiotomia.
Segundo a médica Ginecologista, Obstetra e Parteira, Melânia Amorim, a episiotomia consiste numa incisão do períneo (parte de pele, músculos etc. entre a vagina e o ânus) para ampliar o canal de parto e sua prática foi historicamente introduzida no século XVIII por uma parteira irlandesa para ajudar o desprendimento do bebê em partos difíceis.” Embora não tenha ganhado popularidade no século XIX, o procedimento tornou-se disseminado no século XX em diversos países, sobretudo nos Estados Unidos da América e países latino-americanos, entre eles o Brasil. Foi nesta época em que a percepção do nascimento como um processo normal requerendo o mínimo de intervenção foi substituído pelo conceito do parto como um processo patológico, requerendo manipulações médicas para prevenir lesões em mãe e bebês”, afirma a médica em seu artigo (clique aqui para ler na íntegra).
Daí por diante a episiotomia se difundiu e obstetras famosos de meados de 1920 sugeriam que a incisão perineal, juntamente com o fórceps fossem utilizados em todos os partos de mulheres que estivessem parindo pela primeira vez (primípiras). O objetivo de tal recomendação visava reduzir a probabilidade de lacerações perineais graves e o risco de trauma fetal.
Sabemos que o dominó de intervenções é o grande vilão das lacerações graves no parto normal. Afinal, uma posição de cócoras aumenta em 30% a abertura do canal vaginal; não fazer força na hora do expulsivo (ato impossível quando a mulher está anestesiada) e a massagem do períneo ajudam a reduzir o risco das lesões mais graves.
Melânia diz que alguns autores mencionam que a prática da episiotomia aumentou consideravelmente a partir da década de 1950 porque muitos médicos acreditavam que sua realização reduzia significativamente o período expulsivo, o que lhes permitia atender rapidamente a grande demanda de partos hospitalares.
A laceração é um rompimento orgânico dos músculos perineais para permitir a passagem do bebê. Por respeitar o desenho natural do tecido a recuperação do mesmo é muito mais rápida e os traumas infinitamente menores se comparados com uma episiotomia.
A adoção de posições que facilitem a abertura vaginal, a ausência de manobras e procedimentos médicos ajudam a reduzir o risco de lacerações que acontecem em primeiro grau (envolve a fúrcula, a pele perineal e a membrana mucosa vaginal), segundo grau (envolve a fáscia e o músculo do corpo perineal), terceiro e quarto graus, ( que envolve o esfíncter anal e a mucosa retal, respectivamente) estas últimas bem mais raras em partos naturais.
Em minhas conversas neste mundo mamífero vejo relatos de mulheres que disseram que suas episios demoraram bem mais para cicatrizar (comparado com as mulheres que tiveram laceração) e as dores durante as relações sexuais continuaram, mesmo tendo passado mais de 3 meses.
Eu tive uma laceração de terceiro grau e acredito que este ponto foi o lado obscuro do meu parto domiciliar a jato. Eu sei que não tem a ver com o tamanho do bebê, mas talvez pela velocidade do expulsivo. Eu não sabia que deveria conter a vontade de fazer força e só deixar o bebê escorregar. Eu estava em pé, semi acocorada e não passei por nenhuma intervenção.
Mesmo com um rompimento de membrana profundo, em 15 dias eu não sentia mais dores para urinar e defecar e em 27 dias a área de lazer foi testada sem nenhuma dor ou sensação de perereca frouxa.
Se mesmo uma laceração de grau mais elevado é melhor que uma episiotomia, porque os obstetras continuam usando como rotina?
Bem, a resposta imediata que me vem é que é muito mais fácil costurar a linha reta da episio do que as curvas de uma laceração. Outro ponto que em um evento sobre períneo íntegro, em um dos Hospitais com as maiores taxas de cesárea e práticas médicas ultrapassada, é que uma mudança de comportamento leva anos para ser disseminada no meio médico.
A discussão, na verdade, ganha uma esfera mais ampla. No país com uma das maiores taxas de cesariana do mundo , conseguir um parto normal é uma raridade e pode ser muito traumático, nos moldes intervencionistas. Eu não vejo outro caminho senão lutar por um parto natural humanizado, negando a episiotomia, os velhos conhecimentos médicos e buscando um caminho natural.
Eu decidi pelo meu parto natural muito tarde, com 37 semanas. Talvez numa segunda gestação possa preparar melhor meu períneo, não só a força (sempre pratiquei Yoga e minha força perineal é grande). Mas o que vejo que faltou foi trabalhar a elasticidade.
Mulheres que fazem a massagem perineal têm grande redução no risco de lacerações. A técnica é usada para ajudar no alongamento/flexibilidade e preparar a pele do períneo para o parto. Essa massagem não vai apenas preparar o tecido do seu corpo, mas vai também é um uma fonte de conhecimento sobre as sensações do parto e como controlar esses poderosos músculos. Durante o expulsivo, o períneo deve se manter relaxado.
- Encontre um lugar onde se possa sentar e estar sozinha, ou com seu parceiro, ininterruptamente.
- Tente ver seu períneo com ajuda de um espelho, note como ele é. Nem sempre será necessário um espelho para essa tarefa!
- Pode usar compressas com toalhas mornas no períneo por 10 minutos, ou tomar um banho morno (de banheira, assento, ou chuveiro, em último caso), caso precise relaxar.
- Lave as suas mãos e peça ao seu companheiro para fazê-lo também, caso ele a ajude nas massagens.
- Lubrifique seus dedos polegares e o períneo. Você pode usar muitos tipos de lubrificantes: Gel Lubrificante Íntimo (encontrado nos hipermercados e farmácias), KY Gel®, óleo de vitamina E, óleo vegetal puro (óleo de semente de uva é uma boa indicação!), etc.
- Coloque seus dedos polegares um pouco dentro de sua vagina, empurre-os para baixo e pressione para os lados. Deve sentir um leve estiramento, formigamento, ou uma leve queimação, mas nada que seja dolorido. Mantenha esse movimento por 2 minutos ou até que região fique levemente adormecida.
- Se sofreu uma episiotomia ou lacerações prévias, preste especial atenção ao tecido de cicatrização que, geralmente, não é tão elástico e é onde a massagem deve ser feita mais intensamente, com cuidado.
- Massageie em volta e por dentro da região mais externa da vagina e seus tecidos, onde ela se abre, e mantenha sempre a lubrificação.
- Use seus polegares para puxar um pouco os tecidos, forçando-os a abrirem-se, imagine como seria se a cabeça do seu bebé estivesse fazendo esse movimento na hora do parto.
- Se seu parceiro estiver fazendo a massagem, pode ser muito útil que ele use os polegares. A sensação pode ser mais bem percebida por você, mas não deixe de guiá-lo com suas sensações para que ele saiba qual a pressão que deve utilizar. Nesta massagem, quando ela está sendo feita pelas primeiras vezes, é comum que seja possível usar somente um dedo, até que a musculatura seja trabalhada e possa ser estendida.
1. Evite mexer no ou abrir o orifício da uretra (logo acima da vagina) para evitar infecções urinárias.
2. Não faça massagens no períneo se você tiver lesões ativas de herpes (isso pode causar o aumento da área das lesões).
3. Pode começar essas massagens em torno da 34a semana de gravidez. Se já passou da 34a semana e ainda não começou, não desista! A massagem pode trazer-lhe benefícios ainda assim. Pode fazê-la pelo menos uma vez por dia.
4. Lembre-se que a massagem sozinha não vai proteger seu períneo, mas ela é parte de um grande esquema. Escolher uma posição vertical para parir (de cócoras, de joelhos, sentada etc.) favorece a distribuição de pressão no períneo. Se escolher parir deitada de lado, isso também reduz muito a pressão no períneo. Deitada de costas, totalmente na horizontal, é a posição para parir em que há mais chances de se provocar lacerações e necessidade de episiotomia.
Você passou por uma episio? Como foi a experiência? Teve laceração no parto? De qual grau e a que atribui? Teve um parto sem laceração? O que garantiu o sucesso. Sua experiência pode ajudar outras mulheres a optarem por um parto natural.
Fonte: http://pregnancy.about.com/
Imagem: http://www.maternidadeativa.com.br/
20 comentários:
Ótimo post, super explicativo, nota 10!
Eu quero um parto natural sem intervenções, e fiquei com uma dúvida... se essa massagem começar a ser feita beeeem antes das 34 semanas, melhora alguma coisa? Ou não faz diferença?
Muito esclarecedor o texto! Parabéns! Tive o meu parto natural na água (VBAc) com laceração de primeiro grau, levando apenas 2 pontinhos. A recuperação foi rápida. Também, atribuo a pequena laceração a menos elasticidade. Decidi pelo parto natural com 34-35 semanas, trabalhei a força (pilates)e não a elasticidade do períneo. Para mim, não foi maior pois a água ajuda a relaxar a musculatura, contribuindo para menos laceração, não fiz tanta força na hora errada, e o médico(parteiro) "aparou" o períneo quando o bebê coroou. Foi lindo!!!
Eu pensei nisso hoje pela manhã, e nem estou gravida:
Quem gosta de cicatriz é Frankstein!
Meu corpo não precisa de cicatrizes, nem da cesarea nem da Episiotomia!
Ótimo texto Kalu.
Só lembrando que podemos fazer os exercícios de Kegel em casa mesmo para preparar o períneo não só para o parto, mas tbm para um ato sexual melhor. Além das massagens que vc já mencionou.
Pilates com bola tbm trabalha o períneo.
Hj tbm há fisioterapeutas especializados em uroginecologia que podem auxiliar com exercícios, massagens, etc.
Bjs,
Van
Rumo a um VBAC.
Não entendi isso de "não fazer força na hora do parto". É isso mesmo? Puxa... sempre pensei que tinha que fazer força!
Estou grávida do segundo filho e pesquisando e lendo tudo sobre parto natural. Queria muito ter desta vez. Estou encantada com a proposta!
Mas na minha cidade não há médicos, doulas, estrutura hospitalar... nada disso. Sinceramente... estou com medo de fazer parto normal com médicos cesaristas. Não sei qual o pior... ir logo para uma cesárea ou tentar um parto normal dentro dessa realidade. =(((
Índice de tópicos relacionados a este assunto da comunidade do Orkut "G.O. baseada em evidências":
http://www.orkut.com.br/Main#CommTopics?cmm=1615199&q=episiotomia+lacera%C3%A7%C3%A3o
Bjs,
Van
No meu primeiro parto me fizeram episiotomia sem nem me informarem ou pedirem consentimento. Afinal, a gente sempre pode sair por aí cortando a vagina dos outros sem pedir permissão :X
No segundo, também com expulsivo à jato, tive uma laceração de segundo grau. Mas eu me senti melhor sabendo que 'aconteceu'. Não me cortaram a toa, recuperei melhor, cicatriz não ficou nem fibrosa nem dolorida ao tato como o primeiro parto.
Bem melhor.
Eu não tive episio, tive laceração não-perineal (existe essa palavra em português?). Períneo intacto, pequena laceração interna - não sei que grau, não sei quantos pontos levei. Também não sei a que atribuir, talvez tenha sido a posição semi-reclinada. Só sei que depois que deu os pontos, nunca mais pensei na bichinha, não doeu, não coçou, não incomodou. Foi como se não tivesse existido...
Pode fazer antes das 34 semanas???
Posso seguir esse passo-a-passo??? Tenho medo de enfiar demais o dedo, de fazer essa massagem errada... tem alguma consequência negativa se a pessoa não fizer da forma correta?
Já perguntei a minha obstetra sobre essa massagem, mas ela desconhece.
Na minha cidade tb não encontrei médicos "humanizados", nem doulas, nem cursos preparatórios, etc. Nos hospitais não há estrutura, nem equipe preparada para parto humanizado.
Só tenho a internet mesmo a recorrer.
IMPORTANTE:
- é bom lembrar que a probabilidade de ter laceração num parto ativo bem assistido é bastante pequena;
- melhor que recusar a epísio é procurar um profissional que saiba assistir um parto ativo, afinal os GOs tradicionais simplesmente não sabem fazer parto sem epísio;
- Melania Amorim, citada no post, é uma obstetraparteira genial que a partir do dia em que decidiu só fazer epísios com indicação clínica... nunca mais fez uma sequer. Ina May, parteira americana cuja taxa de cesárea é inferior a 2% contou ter feito uma epísio num parto em que a "bolsa escrotal" do bebê começou a nascer primeiro e estava sendo pressionada pelo corpo do bb contra o períneo, sem a densidade necessária para fazê-lo abrir. Caso extremo, raríssimo, bem indicado.
- o períneo EVOLUIU para abrir e fechar, e embora exercícios sejam bacanas e positivos, é preciso - a MEU ver - CUIDADO ao relacionar exercícios de forma tão direta à não laceração no parto: isso faz as mulheres acreditarem que sem exercícios VÃO lacerar, o que não é nem de longe a regra.
- a regra (num parto ativo, com a mulher nas condições em que se sentir melhor, bem assistida, etc) é NÃO lacerar!
- não se pode comparar episiotomia com laceração: são classes distintas. episiotomia de rotina, assim como desnecesáreas, são lesões corporais quando não há indicação clínica! já a laceração pode ocorrer por má assistência (mulher deitada, perna aberta, anestesia, tensão, vergonha, medo, ...) mas tb pode ser uma contingência, algo indesejado mas que está no campo das probabilidades.
- seja como for, minha motivação neste comentário extenso é frisar que a probabilidade de um períneo lacerar durante um parto ativo é mínima, e que o fato de haverem exercícios possíveis de serem feitos não deve criar na mulher a sensação de que ela só poderá ter um parto natural sem lacerar SE os fizer.
- laceração é a exceção.
- períneo íntegro é a regra.
(para partos ativos).
Meninas,
Assino embaixo do que disse a Roselene. Os exercícios ajudam e não significa que quem não fizer terá laceração. Períneo Íntegro é regra, laceração é exceção. Acho que a boa assistência no parto é o fundamental para não ganhar uma episio ou ter uma laceração. No meu caso eu não sabia que estava em TP. Então o expulsivo foi quase sem assistência. Não houve tempo da enfermeira amparar o períneo.
Esta massagem eu acho válida sempre, assim como os exercícios de Kegel. Afinal em 30 anos ninguém havia me falado disso. Estas medidas serão importantes para a vida sexual da mulher, para um velhice mais sadia, sem incontinências. E principalmente para conhecer o próprio corpo.
Sobre a força no expulsivo, a indicação é de relaxar o períneo e não contraí-lo. Assim o bebê escorrega lentamente.
Sobre fazer ou não antes, acho que vale fazer sempre esta massagem.
Kalu!
Adorei o post! Como sempe, oportuno, esclarecedor e enriquecedor!
Eu tive um otimo parto, sem episiotomia e, acredito, sem laceração. Qdo eu estava gravida fazia exercicios para o perineo, contraindo, como se fosse segurar o xixi. Tb continuei com isso depois do parto e hj, 4 meses depois, esta tudo normal, sem incontinencia.
O meu parto foi de lado, o que ajudou, e muito, para não haver episiotomia; alem do mais, eu havia deixado claro que eu nao gostaria de ser submetida aos pontos. Para visualisar esse tipo de parto, me permita deixar um link do youtube (http://www.youtube.com/watch?v=WI66hM8I1aA), que mostra direitinho como ele é feito.
Note que no momento em que a enfermeira tira a cabecinha do bebe, ela fala "ne bouge plus", que significa "nao se mexa". Eh nesse exato momento que ela acerta a boa saida do bebe, para nao fazer a episio. E é justamente nessa hora que a mulher tem uma vontade imensa de fazer a força, quase que instintiva, para o bebe sair logo. Por isso o cuidado de dar essa pausa, importante, diga-se de passagem.
Infelizmente existem poucos profissionais no Brasil que saibam bem conduzir um parto; convenhamos, fazer uma mulher parir chega a ser uma arte e um exercicio de paciencia. Fazer a episio é o caminho mais comodo e mais rapido para o medico, so que isso, como vemos, gera um trauma imenso para muitas maes.
Um grande beijo!!!!
Ah, so para me identificar (deu pau aki e nao consegui enviar o comentario linkando com o meu blog e so aceitou como anonimo!!!), sou a Ana Paula, mamae da Béatrice!
Beijoss
Genial...
É um texto que poucos profissionaisde obstetrícia conseguiriam fazer. É cientifico, desmistificador, bem escrito.
Parabens!
Kalu, é isso aí! Exercitar os músculos é sempre ótimo, inclusive o períneo. Com prazer, sem ansiedade, intensificando a relação com o próprio corpo. E o menu de opções que vc expôs neste post está bastante informativo e envolvente!
Kalu!
Ótimo post!
Eu tive parto normal, mas aqui em casa marido e eu dizemos que foi anormal.
Passeio por uma episio. 5 pontos. Foi punk. Levei 8 meses exatos para sentir menos dor na relação sexual.
Hoje digo que teria sido melhor se tivesse parido em casa.
Guardo o aprendizados para o próximo filho, que logo, logo vai estar pintando por aqui.
Beijos
Priscila
Kalu,
Eu tive uma laceração (acho que segundo grau), levei oito pontos. Mas isto nunca foi um problema, não senti dor, desconforto, dificuldade para sentar, nada. Na primeira relação sexual pós-parto, deu um medo danado que fosse abrir, mas só encanação mesmo, não houve qualquer problema ou dificuldade, pelo contrário, meu parto trouxe uma transformação tão grande para mim como mulher que até sexualmente tudo mudou para muito melhor.
Beijos!
Eu tive episio no primeiro parto e laceração natural no segundo.
A cicatriz da episio é horrível, deforma o períneo, fica bem marcada, branca. Por dentro do canal vaginal ao colocar o dedo a sensação não é igual do lado com a episio e do lado sem. A episiotomia é um corte profundo, vai lá dentro do canal vaginal.
A laceração natural em geral é superficial, atinge mais a pele, mucosa e menos o músculo. A minha é mais recente que a episio e a cicatriz é vermelhinha, sem alto relevo, bem melhor a recuperação. Eu vivi e vivo na pele a diferença, não recomendo episio para ninguém, por essa e outras agora sempre desconfio dos médicos... Busco muita informação e confio mais no meu julgamento e intuição.
Beijo
Tentei fazer o parto natural, mas não consegui. Fiz o Hypnobirthing. Contei a história no meu blog: http://gringuinhos.blogspot.com/
Acho incrível quem consegue passar pela dor do parto sem anestesia!
Kalu,
tive um parto domiciliar e nada de laceração!
Na verdade rolou um micro cortinho, que nem me lembro bem, mas não precisou de cuidados e muito menos de pontos!
Na hora do expulsivo, senti uma dor como se eu fosse "rachar no meio", e veja só... nada disso aconteceu!
Sorte poder contar como uma parteira nessas horas que ficou cuidando do meu perineo!
Katarina
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