Nunca planejei ter filhos. Para falar bem a verdade acreditava que este modelo de família era algo que nos enclausurava em uma jaula feliz de ilusões e nos cegava para as necessidades do mundo.
Pensava que bebês atrasavam o desenvolvimento profissional de uma mulher e atrapalhavam a vida de um casal, representavam uma estagnação no desenvolvimento espiritual.
Mas a vida me ofereceu a boa a sorte de me tornar mãe. Sou ainda uma mãe filhote há apenas 3 anos, contando com a gestação. E o que sinto é que esta foi, sem dúvida, a experiência espiritual, física e psicológica mais intensa e transformadora que jamais ousei imaginar. Eu estava com malas prontas para ir à Índia mergulhar em um processo de autodescoberta.
Pensava que bebês atrasavam o desenvolvimento profissional de uma mulher e atrapalhavam a vida de um casal, representavam uma estagnação no desenvolvimento espiritual.
Mas a vida me ofereceu a boa a sorte de me tornar mãe. Sou ainda uma mãe filhote há apenas 3 anos, contando com a gestação. E o que sinto é que esta foi, sem dúvida, a experiência espiritual, física e psicológica mais intensa e transformadora que jamais ousei imaginar. Eu estava com malas prontas para ir à Índia mergulhar em um processo de autodescoberta.
Quando me descobri grávida, chorei olhando a foto de minha Mestra Espiritual. Em sonho ela me disse: Você terá aquilo que busca, mas não da maneira que deseja. Eu almejava a transformação mais profunda e a real experiência do amor.
A primeira coisa que nos transforma são os hormônios. Como o corpo se estabiliza. Tornamos-nos luas cheias. O cabelo e a pele reluzem numa gratidão da natureza por estarmos permitindo a realização daquilo que todos os meses nosso corpo procura fazer.
Estamos gerando uma vida, fruto de uma momento de conexão, carregando um outro ser, com sua própria história de vidas. E durante a gestação nosso cérebro reptiliano, o cérebro mais primitivo, fica ativado.
Lembramos de coisas muito antigas, como nossas própria gestação e nossa primeira infância esquecida. Nascemos como mulheres choronas e cheias de força, um feminino perdido em teorias e opressões que se revela em pura intuição, amor e essência selvagem. Nossos sentidos se aguçam e sentimos amor por todas as formas de vida. Nascemos como reflexo de Gaia, a grande Mãe Terra.
Aí aquele ser, que era só uma idéia, começa a interagir. Se mexe quando você canta para ele ou quando de leve toca perto do umbigo. Começa uma conexão mágica, um amor sem tamanho que faz com que, para sempre, tenhamos um coração batendo fora de nosso corpo.
Aí vem o parto e a oportunidade de fazer diferente da maioria, de resgatar nosso feminino massacrado por vidas em um parto natural, em que mãe e filho são respeitados como seres humanos plenos. Esta experiência é tão forte na vida de uma mulher que ela pode perder a memória, ficar esquizofrênica, mas certamente se lembrará com detalhes o nascimento de cada filho.
O parto nem sempre é da maneira como desejamos, mas ele nos transforma de tal forma que acabamos nos reunindo e criando um espaço só para compartilhar desta experiência surreal.
Com aquele pequenino ser nos braços temos a possibilidade de fazer diferente do que fizeram com a gente, diferente do que toda a sociedade pensa ser normal. As coisas passam a ter outro valor.
Os papos-cabeça parecem sem sentido algum diante de um sorriso ou um barulhinho bobo; as teorias quânticas são experimentadas no salto de um sono profundo segundos antes de seu filho acordar, mostrando que todos somos UM e mãe e filho vivem por um tempo esta deliciosa simbiose. Nosso peito, antes apenas apreciado sexualmente, passa a oferecer o alimento mais precioso, repleto de nutrientes e amor.
A primeira coisa que nos transforma são os hormônios. Como o corpo se estabiliza. Tornamos-nos luas cheias. O cabelo e a pele reluzem numa gratidão da natureza por estarmos permitindo a realização daquilo que todos os meses nosso corpo procura fazer.
Estamos gerando uma vida, fruto de uma momento de conexão, carregando um outro ser, com sua própria história de vidas. E durante a gestação nosso cérebro reptiliano, o cérebro mais primitivo, fica ativado.
Lembramos de coisas muito antigas, como nossas própria gestação e nossa primeira infância esquecida. Nascemos como mulheres choronas e cheias de força, um feminino perdido em teorias e opressões que se revela em pura intuição, amor e essência selvagem. Nossos sentidos se aguçam e sentimos amor por todas as formas de vida. Nascemos como reflexo de Gaia, a grande Mãe Terra.
Aí aquele ser, que era só uma idéia, começa a interagir. Se mexe quando você canta para ele ou quando de leve toca perto do umbigo. Começa uma conexão mágica, um amor sem tamanho que faz com que, para sempre, tenhamos um coração batendo fora de nosso corpo.
Aí vem o parto e a oportunidade de fazer diferente da maioria, de resgatar nosso feminino massacrado por vidas em um parto natural, em que mãe e filho são respeitados como seres humanos plenos. Esta experiência é tão forte na vida de uma mulher que ela pode perder a memória, ficar esquizofrênica, mas certamente se lembrará com detalhes o nascimento de cada filho.
O parto nem sempre é da maneira como desejamos, mas ele nos transforma de tal forma que acabamos nos reunindo e criando um espaço só para compartilhar desta experiência surreal.
Com aquele pequenino ser nos braços temos a possibilidade de fazer diferente do que fizeram com a gente, diferente do que toda a sociedade pensa ser normal. As coisas passam a ter outro valor.
Os papos-cabeça parecem sem sentido algum diante de um sorriso ou um barulhinho bobo; as teorias quânticas são experimentadas no salto de um sono profundo segundos antes de seu filho acordar, mostrando que todos somos UM e mãe e filho vivem por um tempo esta deliciosa simbiose. Nosso peito, antes apenas apreciado sexualmente, passa a oferecer o alimento mais precioso, repleto de nutrientes e amor.
Você vai me perguntar: e a dor do parto, e as noites em claro? Elas existem sim, mas são um grão de areia de um litoral perto da felicidade de exercer essa função incrível que é o maternar.
O homem, apenas um ser de afinidades ideológicas e sexuais, passa a ser um companheiro de uma jornada indescritível. Antes de ser mãe, se alguém me dissesse isso, pensaria: coitada, vive em função do filho e deixa a vida passar.
Hoje sei que ter um filho é colocar em prática o que outrora foi teoria: todas as crenças, rezas, meditações, poesias são colocadas a prova. E não há felicidade mais incrível do que você ver um ser feliz, independente, educado e generoso a escrever sua própria história e você, ajudá-lo a superar as dificuldades e desenvolver os talentos.
Hoje sei que ter um filho é colocar em prática o que outrora foi teoria: todas as crenças, rezas, meditações, poesias são colocadas a prova. E não há felicidade mais incrível do que você ver um ser feliz, independente, educado e generoso a escrever sua própria história e você, ajudá-lo a superar as dificuldades e desenvolver os talentos.
E este pequeno ser inspirar você a ser melhor a cada dia, reinventando a vida, as relações. Ser mãe, hoje eu sei, foi um presente dado aos Anjos mais especiais para que experimentassem o maior amor do mundo.
Eu sei que você sabe o que é isso e se ainda não sabe, desejo que desperte para este precioso dom que recebemos.
Eu sei que você sabe o que é isso e se ainda não sabe, desejo que desperte para este precioso dom que recebemos.
Imagem: Paula Lyn - http://www.paulalyn.com.br/
10 comentários:
Que texto lindo, Kalu, me identifiquei totalmente, numa época em que dia das mães está ligado ao presentes , você conseguiu expressar tudo o que realmente é ser mãe ,para nós mamíferas! Lindo, lindo, lindo.
Beijos
Andrea Godoy
Liiiiiindo! Na adolescência, eu também levantei a bandeira "diga não ao casamento", acreditando q a família era o gerador dos problemas sociais - resumo, cada clã se fechava nos seus desejos e gerava e repassava as mazelas públicas à frente. Ledo engano! Como é boooom ter um companheiro e um filho, irmão dos q ainda virão, e poder realizar mudanças comportamentais e políticas dentro de casa, para então lançar um mundo melhor pelas mãos de nossos filhos. E tudo isso buscando ser honesta, verdadeira com nossa natureza!
Parabéns pelo texto!
Beijos, Geozeli, mãe do Francisco
Lindo, Kalu!!!
Lindo,lindo,lindo...faz tempo que não visito vocês..mas vim rapidinho pra desejar um feliz dia das mães,para nós ne´!afinal nós merecemos!rs..bjos em todas..parabéns pelo blog,sucesso hoje e sempre!
Lindo, perfeito, tocante....
descobri esse blog há dois dias e estou encantada com vcs. Voltarei sempre.
Bjsss
e FELIZ dias das MÃES!!!
Puxa vida. Me identifiquei tanto com seu texto que senti até vontade de chorar. O responsável pelo meu encontro espiritual está com 6 meses e se chama Otávio. Parabéns adorei o blog. Bjs Aline
Realmente lindo o texto Kalu.
Feliz dia das mães para todas.
Pois é, só quem é mãe para conhecer esse sentimento tão sublime...grande beijo e feliz dia das maes!!
Drica
www.artesdadricamoraes.blogspot.com
Perfeito!
E pensar que encontrei este site por causa da chupeta...
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