
por: Kathy
Tem coisa pior para uma mãe do que ver seu filho doente? Acredito que não! E tem coisa pior para se fazer com um filho doente do que encarar um pronto socorro? Sem condições, né?
O pronto socorro é um terror mesmo. Palavra de quem já passou por eles (e também já desistiu deles). Várias crianças doentes, algumas prostradas e chorando, outras espoletas, saltitando pela sala de espera com olhinhos caídos e queimando em febre mas ainda assim cheias de energia pra brincar. É um festival de tosses, espirros, pais e mães nervosos e, infelizmente, sem pretender generalizar e já generalizando, médicos desmotivados, cansados e atendendo os pacientes no esquema "linha de montagem".
E assim todo mundo tem virose, todo mundo acaba sendo "obrigado" a tirar raio X, todo mundo tem que tomar antitérmico de tantas em tantas horas e todo mundo precisa ficarem observação. No fim das contas, a gente acaba expondo a criança a um ambiente cansativo, muito pouco saudável e ainda sai de lá com uma receita de nada e um diagnóstico que não leva a lugar nenhum.
Por isso, uma lição que aprendi logo nessa minha jornada de maternidade é que legal mesmo é ter um pediatra de confiança e que esteja sempre "localizável", ou seja, que disponibilize celular, telefone residencial, de consultórios, e-mails, pagers, qualquer forma de localizá-lo com rapidez diante de uma necessidade.
Então, na hora do aperto, é com ele que você verifica o que precisa ser feito, qual a necessidade real de ir para um pronto atendimento, é com ele que você se acalma e até mesmo confirma um diagnóstico de virose, com indicação de antitérmico e raio-x. Quem pode contar com um pediatra assim ganhou na loteria e já pode começar a fugir do pronto socorro com mais segurança!
Achei legal destacar aqui que é óbvio que algumas situações são realmente emergências e precisam do socorro médico adequado e rápido, como por exemplo: queimaduras, afogamentos, quedas ou batidas na cabeça, principalmente aquelas em que a criança depois fica sonolenta ou mesmo desacordada, ferimentos e cortes que não param de sangrar, ingestão ou aspiração de objetos, ingestão de produtos químicos ou venenos, picadas de insetos que podem causar alergia, e outras emergências como essas etc, etc...
Um comentário:
Nooossa!!!!!
Horrível mesmo!!!!
Com o primeiro filho eu fui, agora com minha filha aprendi, fora que fiquei escolada e já sou uma "mãediatra"...hehe
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