por: Kalu
Aqui em casa nunca tivemos grandes dificuldades com a hora do sono, apesar das constantes mudanças de horários dos cochilos e sono noturno. Nos primeiros meses, como todo recém-nascido, ele não diferenciava dia e noite e dormia em média 2 a 3 horas seguidas.
Aos poucos começou a dormir menos de dia e umas 5 horas a noite, com 2 ou 3 meses. No início não me sentia confortável com a idéia de fazer cama compartilhada, com medo que ele caísse ou o pai o esmagasse. O esquema que fazia era o seguinte: shantala (depois do primeiro mês), um longo banho de balde, enxugava-o dando peito e geralmente ele já desmaiava. Esperava mais uns 15 minutos, seguindo a dica de uma enfermeira que acompanhou meu parto, que segundo ela bebês têm sono leve e demoram mais para pegar no sono.
Passado este tempo colocava-o no berço. Quando ele acoradava, 4 ou 5 horas depois, eu deitava com ele em um cochão no chão e amamentava deitada. Essa foi uma recomendação do pediatra dele, que me explicou que só têm problemas de ouvido bebês que mamam mamadeira deitados.
Esse esquema sempre funcionou aqui em casa. E algumas coisas aprendi: que quanto mais longa a cochilada durante o dia, melhor a qualidade do sono a noite. Que o ritmo da casa deve ficar mais tranquilo próximo da hora de dormir para facilitar o sono e a televisão é uma grande vilã. Shantala e banho de balde são calmantes poderosos.
Eu sou absolutamente contra treinar bebês a dormirem longamente quando são menores de 1 ano. Eles não têm fomração psicológica para isso. Devemos lembrar que seus estômagos são pequenos, que o leite matreno é facilmente digerido e que este acordar constante ajuda no desenvolvimento cerebral das crianças. E a melhor coisa para fazê-los dormir é dar peito, uma vez que o ato de sugar e alimentar-se induzem ao sono.
Quando mais velhos, bem.... Cada família deve encontrar a melhor fórmula. Eu ainda penso não ser normal deixar uma criança chorar. Aqui em casa, quando Miguel chora de noite, dou peito e ele volta a dormir na caminha dele. Se acorda demadrugada, o que é raro, levo-o para minha cama.
É bom lembrar que crianças passam por várias fases: dentes, saltos de desenvolvimento. Tudo isso pode atrapalhar o sono e geralmente essa fase passa em poucas semanas. A alimentação antes de dormir também é importante: reduzir açúcares, gorduras ajudam os pequenos a terem um sono mais tranquilo.
Como espiritualista acredito que um quarto limpo e organizado contribuí para harmonia energética. E rezar com o pequeno nos braços ou estimulá-lo a rezar ajuda neste ritual do sono.
E você, o que faz para ter uma noite tranquila em casa?
3 comentários:
Nossa, que coincidência eu chegar aqui e ler esse texto! To tão triste com o que está acontecendo aqui em casa. O André (7 meses) sempre dormiu no peito e nunca tive problemas...quando acorda de madrugada, eu dou o peito e ele volta a dormir. Só que de um mês pra cá, ele não dorme mais no peito, fica agitado, se debatendo e não dorme. Fica coçando o olhinho de tanto sono, choraminga, mas não pega no sono. Aí tento no colo, tento chupeta, tento no berço e nada! Tenho demorado umas 2 horas pra conseguir ajudá-lo a adormecer e fico tão triste por não saber direito o que fazer. Agora li seu texto e vou tentar eliminar a TV. Eu não gosto muito de TV, e o único horário que eu ligava um pouquinho era à noitinha, depois do banho...e agora que li o texto, penso que talvez isso que esteja deixando meu pequeno irritado. Vou tentar!!
Desculpe o desabafo...mas estava tão triste e dei de cara com esse texto, então acabei me empolgando...rs!
Obrigada. beijos, Re
Outra "coincidência". Acabei de postar falando sobre o sono do meu bebê lá no meu blog:
http://danielices.blogspot.com/2009/02/boa-noite.html
Para fazê-lo dormir, eu dou o banho, abaixo as luzes, amamento e, quando dorme, vai para o berço. Às vezes acorda, eu amamento ou acalanto, conforme o caso, depois que dorme, volta para o berço. Quantas vezes forem necessárias.
Voltei aqui só pra dizer que hoje ele dormiu suuuuper bem, mamando como sempre e super tranquilo. Tomara que continue assim e, mais uma vez, obrigada!
beijos. Re
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