por: Deborah
A época é ideal para falarmos de celebração. Natal, Ano-novo, seja como for que cada um comemora ou passa pela data, sentimos cheiro de celebração no ar.
Celebrações, rituais, momentos que fazem parte da vida, até para aqueles que tentam passar a vida sem se atentar a estes instantes.
Quero aproveitar esta época para indicar um livro, que ainda estou no comecinho da leitura, mas gostando demais. Até porque imaginei uma coisa dele é é outra, bem melhor do que eu imaginava.
O nome é É uma menina!, de Virginia Beane Rutter. Apesar do título, recomendo para quem não é mãe de menina também, já que todas as mulheres do mundo, em algum momento, convivem com outras meninas mais novas, crianças, adolescentes.
O subtítulo Como desenvolver a auto-estima de nossas filhas parece uma coisa meio auto-ajuda, mas não é. Não que não seja de muita ajuda, mas o enfoque dado pela escritora é sobre a importância das celebrações, dos rituais de passagem, para as meninas, e de como nós adultas podemos ajudá-las a se tornarem mulheres.
Estou apenas na página 46, de um total de 148, mas me delicio com as os momentos de cumplicidade citados pela autora, entre mães filhas, avós e netas, tias e sobrinhas, mulheres e meninas.
O título do primeiro caítulo é Celebremos as meninas! e como eu já disse por aqui, ser mãe de iguais é mesmo muito bom. E o livro nos revela como os momentos simpels são tão importantes. A hora do banho, de pentear o cabelo, das conversas no fim do dia... Os momentos na água têm um espaço especial de observação.
Eu que ando rodeada de meninas, tenho irmãs, sobrinhas do meu marido, que viraram minhas também, estou gostando muito destas dicas de dar valor ao feminino , tão sagrado... Eu, que muitas vezes atropelei este meu lado, sei bem da importância dos rituais de passagem, das celebrações que marcam a infância, pré-escola, adolescência.
Com a Isa, sempre prezo estas pequenas comemorações, a perda do dente, conquistas. Neste Natal ele teve direito a arrumar o cabelo, no cabeleireiro junto comigo, em comemoração à mudança de fase na escola, no caso dela da Turma 2 para a Turma 3. Era um pedido desde o ano passado, de arrumar o cabelo como eu, e eu não deixava porque tenho meus conceitos em relação a estas atitudes ligadas à vaidade, mas, enfim, resolvi deixar e coloquei para ela como se fosse um brinde ao seu crescimento. E ela contou para as outras pessoas, toda orgulhosa, que arrumou o cabelo pois agora está na T3.
Enfim, conto este meu episódio apenas para exemplificar como pequenas comemorações podem marcar a vida de nossas pequenas. E acho que estes momentos de cumplicidade podem fazer com que o lado feminino se aflore e as ajude a se enxergarem como seres tão especiais que somos...
Celebremos, então, as meninas!
Imagem: Divulgação
*É uma menina!: Com desenvolver a auto-estima de nossa filhas
Virginia Beane Rutter
Editora Ágora
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