por: Tata
Incrível como os filhos crescem rápido. A gente sempre escuta isso de quem já é mãe/pai, fica achando que é mais um daqueles clichês pós-maternidade, mas não. É uma loucura, parece que o tempo fica mais ardiloso depois que nossos pequenos vêm ao mundo, deixando a gente até meio atordoado, diante de tanta mudança em tão pouco tempo.
Começa com a gravidez. Em geral, os primeiros dois trimestres passam rapidinho. Em nada mais que um instante, já está você lá, com um barrigão que quase nem acredita, e a data provável para o parto se aproximando na folhinha do calendário. Aí chega o último mês. E esse, minha amiga... não passa nem com reza braba. Sei lá se é o peso da barriga que começa a fazer diferença, a ansiedade pra ver a carinha do bebê, a pressão externa das constantes ligações e perguntas: "ainda não nasceu??", ou uma combinação maligna de todas as alternativas anteriores, mas o fato é que nesse último mês, a gente tem a impressão que vai ficar grávida pra sempre. Chega a ser engraçado. Vem daí aquela brincadeira que diz que a gente fica grávida por "oito meses e um ano"...
Daí, o bebê nasce. Tudo vira de cabeça pra baixo, começam as dificuldades naturais desse início de vida, da adaptação do bebê ao mundo fora da barriga, da descoberta da relação com aquele serzinho que não sabe falar, e só se expressa chorando, os acertos iniciais da amamentação. E os três primeiros meses acabam parecendo levar um ano pra passar!
Começa com a gravidez. Em geral, os primeiros dois trimestres passam rapidinho. Em nada mais que um instante, já está você lá, com um barrigão que quase nem acredita, e a data provável para o parto se aproximando na folhinha do calendário. Aí chega o último mês. E esse, minha amiga... não passa nem com reza braba. Sei lá se é o peso da barriga que começa a fazer diferença, a ansiedade pra ver a carinha do bebê, a pressão externa das constantes ligações e perguntas: "ainda não nasceu??", ou uma combinação maligna de todas as alternativas anteriores, mas o fato é que nesse último mês, a gente tem a impressão que vai ficar grávida pra sempre. Chega a ser engraçado. Vem daí aquela brincadeira que diz que a gente fica grávida por "oito meses e um ano"...
Daí, o bebê nasce. Tudo vira de cabeça pra baixo, começam as dificuldades naturais desse início de vida, da adaptação do bebê ao mundo fora da barriga, da descoberta da relação com aquele serzinho que não sabe falar, e só se expressa chorando, os acertos iniciais da amamentação. E os três primeiros meses acabam parecendo levar um ano pra passar!
Dos três aos seis meses é uma fase de muitas mudanças, aprendizados, transformações, numa rapidez que a gente quase nem acredita. São mais três meses que levam, digamos... uns seis pra passar.
Mas daí pra frente, minha amiga... se prepare, porque a coisa voa num piscar de olhos. De uma hora pra outra aquele bebezinho que só mamava e chorava começa a sentar, a comer, a engatinhar, a andar. Um belo dia, você olha pro lado, vê uma criaturinha conversando feito gente, dizendo que não gosta disso e daquilo, toda independente e cheia de personalidade. É aí que você pára e se pergunta: "caramba, quando foi que esse bichinho cresceu desse jeito, que eu nem percebi???".
E aí a gente fica na saudade. Dá vontade de voltar atrás e parar o tempo, curtir mais aquele último mês de barriga, os primeiros dias, as primeiras descobertas, tudo que na época parecia levar tanto tempo pra passar, e agora parece ter acontecido num lapso quase imperceptível.
É por isso que, na maternidade, como em tudo na vida, o que vale mesmo é a gente curtir o momento. Sem ficar olhando lá adiante, sem ficar ansioso pelo que virá, apenas olhando para o que é e se entregando a cada pequeno instante único e especial. Porque os filhos crescem mesmo, é pra isso que a gente os põe no mundo. Para crescer e sair de baixo das nossas asas. E a nós, cabe mais é curtir aninhá-los juntinho de nós sempre que possível, de coração aberto e dando todo amor que tiver pra dar.
Só assim a gente vai estar sempre de alma leve e com um sorriso no rosto, feliz da vida de ver nossos pequenininhos ganhando mundo, existindo livres e sendo tudo o que vieram ao mundo para ser.
E sabendo do fundo do coração que, pra nós, não tem jeito: eles vão ser sempre aqueles bebezinhos, aquelas criaturinhas tão pequeninas que um belo dia, de uma hora pra outra, vieram colorir a nossa vida, e colocar tudo de cabeça pra baixo.
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Imagem: www.gettyimages.com.br
Um comentário:
ai Tata, tenho sentindo na pele o que você escreveu...
como o tempo voa!
agora a gente tem que aprender a ser desapegada como disse a Kathy...rssss
beijo
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