por: Kalu
Sempre que comento sobre minhas escolhas em relação a meu filho escuto a frase: mas você está criando um ser completamente despreparado para o mundo real. Você já pensou nisso?
Sinceramente não me preocupo com o futuro. Como mamífera aprendi a conhecer e respeitar a necessidade de cada momento de nossa relação. Eu despertei efetivamente quando estava com 36 semanas de gestação e me decidi por um parto domiciliar. Este empoderador processo me fez aprender sobre o poder da conexão com minha intuição, que me mostra o que fazer.
Este despertar me levou a buscar métodos alternativos para compreender as relações humanas. Eu acredito que Miguel poderá sim enfrentar dificuldades no mundo lá fora, em que as pessoas crescem e são criadas com valores muitos diferentes. Mas eu prefiro me dedicar a cada fase. Tenho certeza que, com a minha intuição e respeito a ele, saberei o que fazer.
Eu trabalhava em São Paulo, como uma típica paulistana que deixa seu lar às 9h da manhã e só retorna doze horas depois. Eu não pensava em ter filhos tão cedo. Mas as coisas acontecerma e eu consegui trazer meu trabalho para dentro de minha casa e ,desta forma, dar uma educação presente e natural ao meu filho. Meu marido também trablha em casa.
Todas estas coisas nos fazem diferentes e aconteceram naturalmente. Assim como meu parto natural domiciliar foi um fruto de um processo de empoderamentos e fé na auto-tecnologia do meu corpo. A yoga, a espiritualidade, o reiki me fiizeram uma pessoa otimista, intuitiva, pacífica e aberta para saber que o fluxo da vida é perfeito e harmônico e eu sempre saberei o que fazer enquanto me mantiver conectada com a busca daquilo que é melhor.
Eu acredito que exite um tripé mportante para o desenvolvimento de qualquer ser humano: espiritualidade, liberdade e amor. Estes são os focos da minha vida pessoal e da minha maternidade. Tenho plena consciência que cada ser humano aqui neste planeta tem uma missão e escolhas. Meu filho terá as deles, algumas delas, talvez, diferentes das minhas, assim como as minhas foram enormemente diferentes das dos meus pais. E isso está certo. Como um ser em constante aprendizado, cada etapa de nossa relação será diferente. Mas tenho a certeza que estes anos iniciais em que o cerco de escolhas puras, naturais, serão um farol para a vida dele.
A vida acontece em cada instante. Pensar no futuro é deixar de curtir a beleza do presente. Não há um objetivo na minha maternagem, a não ser servir e crescer buscando aquilo que considero melhor e aplicando cada ensinamento em meu dia-a-dia. Uma coisa eu posso garantir: a humanização começa no parto mas se expande como uma pedra lançada no rio, em que as ondas se multiplicam infinitamente.
imagem: http://www.gettyimages.com.br/
6 comentários:
Olha é tão natural ser natural, que eu nem me lembro de como não é ser.
Eu infelizmente enfrento muitas barreiras do meu dia-a-dia que impossibitam que eu ponha ainda mais em prática o que acredito, mas a gente sempre dá um jeito né?!
Eu também ouço criticas sobre o modo que me comporto com ela, mas a mãe sou eu né?! AINDA bem... acho que são os pais que criam esse "mundo lá fora" que é absurdamente frio e duro, se nós plantarmos nossas sementinhas nos nossos filhos, o mundo com certeza vai ser diferente.
O que não dá é pra seguir um padrão e preparar seu filho pra sofrer, pra frieza do mundo.
Enquanto eu estiver aqui vou fazer de tudo pra que a minha pequena viva num mundo mais colorido, lúdico e gostoso.
Beijos!
belo texto kalu, mas sugiro uma revisão, está com muitos errinhos que atrapalham a leitura...
Oi Cacau,
Penso exatamente como você. Na verdade o mundo é como o vemos. O resto são fragmentos de realidade.
Anônimo, obrigada pela dica. Texto corrigido.
Eu fui uma das que a interrogou, Kalu. E estou plenamente satisfeita com sua resposta. Assino embaixo! Realmente, a gente tem que viver a vida como ela vai se apresentando. Que pretensão a nossa, em querer viver esperando por um "futuramente"!. Que, pode ser, nem venha...Ou venha de uma maneira totalmente diferente da idealizada. Ocorreu-me agora: em vez de "cobrar" que seu filho vive em um mundo "irreal", porque não pensar: quando ele for maior e as pessoas que com ele convivem virem que ele tem qualidade de vida, quem sabe elas não irão querer "imitá-lo"? É bem por aí.
Oi Lúcia, amei seu comentário! É isso mesmo, querida. Beijos carinhosos.
Amei esse texto... fico tão feliz em saber que não estou sozinha no mundo quando leio essas coisas! Dá um conforto, uma alegria...
Beijos,
Fe
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