
por: Maggi Krause (mamífera convidada)
Só o fato de o obstetra não acreditar que aqueles exercícios de yoga poderiam ajudar no pré-parto já o desqualificava para acompanhar o nascimento do segundo filho.
Explico: estava na maternidade (a bolsa estourou em casa às 6h) tranqüila, fazendo os alongamentos recomendados pela minha irmã (e professora de yoga), quando ele anunciou que o Tiago nasceria no final da tarde... só que os exercícios aceleraram o processo. Não deu tempo de ele chegar, às 14 e pouco eu já estava com 9 dados de dilatação e às 14h47 o menino veio ao mundo... não sem antes me darem uma anestesia no centro cirúrgico (para quê se dor era suportável e produtiva!). Aquilo me impediu de sentir o pouquinho que ainda faltava e a equipe de plantão empurrou o Tiago, que já nasceu berrando e foi tirado do meu colo rapidinho e só voltou no quarto, enquanto eu enfrentava os efeitos da anestesia.
Ao planejar a chegada do André, decidi que tudo seria diferente. Engravidei depois que a Luísa, minha sobrinha, tinha nascido de parto normal assistido pela Natália (Natália Zekhry) Ela é obstetra e faz parte do Obstare, grupo médico-terapêutico inspirado pela antroposofia. Comecei as consultas desde o início da gravidez e vi que tinha muito mais a ver comigo, sempre fui adepta de homeopatia, de florais e, principalmente, do parto – no mínimo – normal.
Pois a Natália, sabendo dessa minha história anterior, esperou até os últimos meses para me convencer a fazer um parto natural, sem anestesia e sem corte. Me encaminhou para uma fisioterapeuta que me ensinou exercícios para a hora do parto (também não deixei de fazer minha hidroginástica de sempre!).
Nas últimas consultas, me garantia que teria um anestesista de plantão, mas que pretendia liberá-lo. Combinamos que veríamos o André pela primeira vez num quarto especialmente adaptado para parto e não no centro cirúrgico... Facilidades não faltariam, música ambiente, luz natural e suave, banheira para relaxar. Enfim, não aproveitei muito disso, pois acho que meus filhos têm pressa de nascer (que bom!).
As contrações começaram por volta de 5h30 da manhã, quando o Tiago (com 2 anos e 8 meses na época) acordou e pediu para contar uma história. Às 6h liguei para a Natália, que já estava no hospital, pois faria uma cirurgia com término previsto às 9h30. Sou bastante calma, então acordei meu marido, disse “é para hoje mesmo”, nos arrumamos, aprontamos o Tiago e o deixamos na escolinha, que já estava aberta àquela hora, às 7h15 (ele costumava entrar só às 9h), como se nada estivesse acontecendo.
De lá rumamos para o hospital e demos entrada calmamente às 8h no quarto. Às 9h fiz algumas ligações: um blefe básico no trabalho e avisei só o meu pai que eu já estava no pré-parto, pois quando o Tiago nasceu ele foi o último a saber. Quando eu avisei, disse que deveria nascer depois de 13h, mais ou menos. Nisso meu marido olho pra mim e soltou: “O quê? Antes das 11h esse menino já nasceu!”
Lá por 9h30, como ninguém da enfermagem tinha vindo dar uma segunda olhada e meu marido percebeu que eu já estava me segurando nos móveis, resolveu que eu deveria ligar para a enfermeira. “Mas fala logo que você já está com contração de 1 em 1 minuto, porque com essa sua voz calma aí, ela não vai vir nunca”, disse e eu me lembro disso como se fosse ontem.
A informação, claro, fez a moça correr! Quando chegou, eu já estava com 5 pra 6 dedos de dilatação e a Natália, ainda operando lá no outro andar. Me aprontaram uma banheira com água quente, me trocaram e aprontaram a cama para a hora H. Me colocaram na banheira, mas soltei um “gente não dá, tou com vontade de premer” – diante disso me puxaram logo pra fora: “esse bebê vai nascer na água”, disseram. Natália foi bipada, ela e a equipe desceram as escadas correndo...
Quando chegou, uns minutos antes de 10h, olhou pro Mauricio: “você ainda não está com roupa hospitalar, não precisa vestir, mas se quiser... você tem 30 segundos”, ao que o meu marido correu pro banheiro. A cena estava mais pra cômica, convenhamos, não sei dizer se o momento é sereno, porque antes da chegada do rebento, você precisa só de três coisas: calma, concentração e condicionamento físico. Na hora do parto, minha obstetra tem um braço direito – é o Dr. Massimo, um médico oriental que só está ali para te acompanhar, olhar nos olhos, te encorajar, te dar foco (ele é mesmo o máximo)! Praticamente o resto é o corpo que faz sozinho. O segredo é confiar que tudo vai dar certo e se entregar.
Depois que a pequena equipe estava reunida em volta de mim (o anestesista já tinha sido dispensado, claro) – a Natália ainda fez o Mauricio verificar com o dedo que faltavam 3 cm entre a cabecinha e o final do canal – acho que devo ter sentido mais umas três contrações e o André nasceu! Às 10h13! Me senti muito abençoada, pois realmente não perdi uma sensação sequer e o logo o pequeno já estava aninhado no meu peito, ávido para sugar. Ficamos assim, ele sujinho e unido pelo cordão, por uns bons minutos e ele logo se acalmou. Impossível descrever as sensações, os cheiros, os olhares, os sorrisos e os sentimentos desse nascimento.
Mais tarde o Mauricio cortou o cordão, deu o primeiro banho no bebê ainda no quarto e acompanhou a avaliação do pediatra, também da equipe antroposófica. Só para fazer os exames ele precisou ir ao berçário (enquanto eu tomava banho). Quando alguém veio me contar que ele estava lá chorando de fome, levantei da cama, caminhei até o berçário no final do corredor e apareci por lá para fornecer uma boa mamada. O pessoal da enfermagem me olhava como se eu fosse um E.T. Naquele hospital, assim como no outro em que eu tive o Tiago, acontecem só uns 2 partos normais por andar, contra umas, sei lá, 18 cesareanas. Naturais então, são raros. Que pena: participar de forma tão intensa desse momento não deveria ser raridade ou privilégio, deveria ser uma escolha natural.
15 comentários:
Maggi, você foi uma pessoa que me deu grande incentivo na guinada (era convicta cesarianista e tive um parto natural com toda essa calma e maravilhosa sensação que você relata). Sou muito agradecida a você por isso. Um grande beijo, Marcinha
Maggi, ficou lindo!
Parabéns! 100% corajosa!
Quem puder, procure a Dra. Natalia para fazer o acompanhamento da gravidez e do parto - vale a pena!
Beijos, Susan
Maggi, não sabia desta história, mas conhecendo-a agora, fica muito claro o porquê do André ser um menino tão cheio de energia, vivo, adaptável, carinhoso e com uma força de vida... linda, já começou a vida muito bem!
Um grande beijo, Ana
Maggi, que privilégio! Parabéns pela determinação e coragem!
Eu e meu obstetra também queríamos que o Matheus nascesse de parto natural, mas infelismente foi impossível. O bebê pesava 4,480kg e eu não tive nem contração nem dilatação. Não sei o que é isto. Mas se acontecer outra gravidez, vou tentar novamente.
Beijo. Fernanda
Maggi, nem preciso dizer de novo que amei o texto, né? Relatos de parto são sempre uma delícia de ler...
Só algumas pequenas observações mamíferas, meninas:
Não acho que seja questão de coragem. É questão de confiar em seu corpo, na natureza feminina, deixar fluir, deixar o bebê vir. Coragem é necessária para encarar uma cesariana. Essa é a minha realidade...
Outra coisinha... Fernanda, o peso do bebê não influencia em nada na evolução do parto, mesmo as menores mães com os maiores bebês conseguem seus partos normais se forem bem orientadas, amparadas e estimuladas. Claro que cada caso é um caso, não conehço o seu, mas acredito com todas as minhas forças que a dlatação e as contrações são questão de tempo e espera. Toda mulher entra em trabalho de parto, se esperar o tempo necessário para que o trabalho de parto venha. Espero que você consiga o seu parto normal em uma próxima gravidez, se é o que você deseja e espera.
Grande beijo!
Todos os dias eu peço a Deus para me dar serenidade, coragem e posição fetal adequada para trazer o(a) sobrinho(a) da Maggi ao mundo da mesma maneira intensa, amorosa e mamífera...
Dani
Eu acho muito legal estas questões relacionadas ao parto natural. Porém EXISTE UM SÉRIO PRECONCEITO por parte de vcs com as mulheres que realmente OPTAM pela cesarea.
Veja, eu trabalho na área da saúde e conheço bastante os riscos de um parto normal.
No sentido romântico da coisa, acho lindo um parto em casa, mas qualquer imprevisto pode se transformar numa grande tragédia!
O parto natural não faz a mãe mais mãe, da mesma forma a cesárea não a deprecia.
Cansamos de ver mães que deram à luz naturalmente e em seguida entregam seus filhos a uma lata de lixo!
De fato, o número de cesáreas aumentou excessivamente, mas se desconsiderarmos os HOspitais que deveriam estar fechados (porque não têm a mínima condição de atendimento) o risco de uma cesárea é muito menor do que o de um parto normal que perdura por horas e horas.
Nos Estados Unidos, grande parte dos obstetras abandonam a profissão em função do grande número de processos que sofrem decorrentes de complicações no parto normal.
A minha opinião é que a "turma do parto natural" criou um preconceito excessivo em relação à cesárea e desconhece completamente os riscos a que se submetem - especialmente dos partos em casa.
É muito bonito ter uma crença e fechar os olhos para todo o resto.
Também é curioso que as mulheres se sintam obrigadas a sentir as dores do parto e se vangloriam disso como a maior de suas obras. (lembre-se que este foi o castigo que Deus impôs à Eva, na filosofia judaico-cristã)
SER MÂE É MUITO MAIS DO QUE PARIR, É MUITO MAIS QUE SENTIR DOR E SE VANGLORIAR DISSO.
Também concordo com a Kathy, não é preciso coragem, é muito mais necessário confiar, pois o corpo faz tudo sozinho.
Anna Flor, a dor é totalmente suportável e não achei nenhum castigo: tudo o que a gente encara como natural e produtivo acontece com mais leveza!
O parto do André não fiz em casa, estava num hospital de ponta em São Paulo, qualquer coisa que desse errado, estaria amparada em questão de minutos. Não sei se faria em casa, mas minha avó teve cinco filhos com parteira no meio do mato no interior do Rio Grande do Sul, e ela não tinha opção.
Não fiz pesquisa sobre isso... as mamíferas devem ter, mas vc não acha estranho que sociedades avançadas como a Européia defendam o parto normal em relação à cesárea? Acho ela um verdadeiro avanço da medicina e muito importante quando necessária (lembre-se que cortam 7 camadas de pele e tecido, ui, isso deve doer bem mais depois do que as dores do pré-parto). Só sou contra àqueles que marcam a data pressionados por médicos que querem viajar no feriado! O Brasil criou uma cultura a favor da cesareana que não faz sentido. Um médico responsável sabe qual a opção melhor para uma ou outra paciente.
Anna Flor, pra quem é da área da saúde estas muito desinformada...
tsc, tsc!
Anna Flor, não há preconceito, já falamos disso aqui centenas de vezes. Com relação aos partos normais, os benefícios são inúmeros, entre eles a recuperação mais rápida da mulher e o vínculo com o bebê. Sobre os domiciliares, em geral são partos muito bem assistidos e feitos em mulheres com gravidez de baixo risco, que fizeram acompanhamento pré natal, portanto, partos tranquilos e sem intervenções, respeitando o corpo da mulher e sua natureza.
Essas informações que copio abaixo são de um ótimo texto que a Folha de S. Paulo publicou na época do lançamento da campanha pró parto normal do Ministério da Saúde. Gostaria que você lesse com atenção:
"A alta prevalência das cesáreas leva a uma série de prejuízos: para o bebê, para a mãe e para a gestão dos serviços de saúde. Estudos demonstram que fetos nascidos entre 36 e 38 semanas, antes do período normal de gestação (40 semanas) têm 120 vezes mais chances de desenvolver problemas respiratórios agudos e, em conseqüência, acabam precisando de internação em unidades de cuidados intermediários ou mesmo UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal. Além disso, no parto cirúrgico há uma separação abrupta e precoce entre mãe e filho, num momento primordial para o estabelecimento de vínculo.
Para as mães, o parto cirúrgico apresenta mais chances de hemorragia, infecção no pós-parto e uma recuperação mais difícil, além de determinar custos mais elevados e desnecessários para a saúde pública e privada.
A falta de informação entre as mulheres faz com que elas não participem dessa escolha entre parto normal e cesareana e, mesmo que num primeiro momento expressem a vontade do parto normal --70%, segundo pesquisas recentes do ministério--, no decorrer do trabalho de parto, são convencidas por um ou outro motivo a aceitar o parto cirúrgico. Em várias situações ocorre o desrespeito à vontade da mulher, prevalecendo convicções pessoais do médico, nem sempre baseadas nas melhores evidências científicas."
(Folha de S. Paulo - maio de 2008)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u399271.shtml
Pessoal,
estamos falando de duas coisas diferentes.
1ª) Atendimento decente, hospital idem, médico responsável, que acompanha o pré-natal e que realmente se preocupa com a paciente.
2ª) Médicos e hospitais que atuam com descaso e realmente estão apenas interessados em $$$.
Vamos deixar os "picaretas" de lado porque a princípio estamos falando do melhor (ou pelo menos do bom) dos dois lados.
Antes de mais nada ressalto que SOU SUPER A FAVOR DO PARTO NORMAL e acho que este deve ser sempre a primeira opção. Mas ... que seja feito com assistência para eventual emergência.
SOU CONTRA O PARTO DOMICILIAR - ainda que tenha um médico presente!
Alguém precisa informar as pacientes dos riscos a que estão submetidas ao optar por um parto domicilar.
Eu falo, antes de tudo como mãe. Eu não me perdoaria por fazer uma opção "romântica" (momento mágico!!) e perder um bebê ou ter um filho com sérias consequências de saúde.
Eu tenho acompanhado muitos depoimentos e relatos de mulheres que fizeram esta opção e uma das coisas que mais são "atacadas" é a mercantilização promovida pelos hospitais. Ora... as doulas cobram em torno de 3 mil reais para acompanhar um parto em casa!!
É muito mais do que um médico recebe do convênio para fazer uma cesárea.
Com relação à Europa, se pesquisado com vontade de achar, as estatísticas na Europa existem e não são animadoras do parto em casa. Mas lá, existe uma coisa diferente daqui: a medicina é péssima e o risco e consequências são bem conhecidas.
Outro dia, vi uma pesquisa que a chance de "erro" era 1 em 380, mais ou menos.
Outra questão importante é quam tem competência para avaliar se a gestação é ou não é de risco ? Quantas gestações normalíssimas se transformam num parto de emergência.
Por favor, só peço que as pessoas que pretendem fazer um parto domiciliar sejam mais responsáveis e lembrem que as doulas também estão "vendendo" seus serviços. (Uma doula pode já ter feito 200 partos sem problema nenhuma, mas lembrem-se a estatística é um erro em 380, mas eu não gostaria de ser esta uma !!!)
Informo que não tenho qualquer interesse financeiro nesta questão. Não vivo disso, não sou obstetra, nem enfermeira.
Me desculpem por entrar neste "fórum" mas acho importante que as pessoas sejam mais bem informadas e não apenas ludibriadas/encantadas com a promessa de "um momento mágico só seu" !! Esse momento pode se transformar em algo muito doloroso...
Obrigada pela atenção.
(apenas para informar: façam uma busca com os seguintes termos ("parto domiciliar" e estatísticas)
Anna
Anna,
Que você é contra o parto domiciliar, já percebemos. E você tem todo o direito de sê-lo. Cada um faz suas opções na vida, isso se chama amadurecer, assumir responsabilidades. Ninguém está questionando o seu direito de ser contra o parto domiciliar, muito menos o seu direito de decidir jamais cogitar a opção de parir um filho em casa. O que estamos questionando é sua afirmação categórica de que parto domiciliar é arriscado, de que "a qualquer momento pode transformar-se numa tragédia". Isso NÃO É VERDADE. Parto domiciliar é uma opção que tem seus riscos? Claro, como tudo na vida. Parto normal hospitalar tem outros riscos, cesárea outros. Trata-se de buscar informação e decidir quais riscos estamos dispostos a aceitar como parte do processo. Porque algum risco é preciso que se aceite. Senão, só sairíamos de casa com capacetes, coletes à prova de balas e uma aparelhagem completa de ressuscitação, just in case. Pra mim, os riscos de estar em um ambiente hospitalar cercada por um aparato totalmente desnecessário (estamos falando de gestantes de baixo risco, obviamente gestantes de alto risco não dão à luz em casa) pesam muito mais.
Chamo a atenção ainda para um equívoco no seu último comentário: doulas não acompanham partos. Doulas são acompanhantes da parturiente, estão presentes no trabalho de parto para apoiar emocionalmente a gestante, e podem acompanhá-la em casa ou no hospital. Quem acompanha o parto, quem se responsabiliza pelo processo, é a parteira. Ou o médico (sim, existem médicos que atendem partos domiciliares), se essa tiver sido sua escolha. E sinceramente, não acho que caiba ficar discutindo aqui o valor que as parteiras cobram ou deixam de cobrar para atender um parto em casa. Elas têm sua formação, estão fazendo seu trabalho e devem ser remuneradas por isso, nada mais justo. Eu não trabalho de graça, porque elas deveriam? E se formos entrar na questão financeira, poderíamos passar horas discutindo o grande filão que são as cesáreas eletivas (vários partos em um dia, significa mais $$$), além dos partos com ocitocina na veia, para acelerar o processo e para que o obstetra não perca suas preciosas horas de atendimento no consultório (mais $$, de novo).
Você diz que, como mãe, não se perdoaria se tivesse um filho em casa e houvesse algum problema. Pois bem, te devolvo a questão: se seu filho tivesse complicações respiratórias por causa de uma cesárea antes do tempo, você se perdoaria? Se seu filho precisasse de uma UTI neonatal, ou ser submetido a procedimentos invasivos e dolorosos no pós-parto imediato por ter nascido "molinho" devido aos efeitos da anestesia durante o tp, você se perdoaria?
A questão é simples: se você segue com a corrente, faz o que é esperado e baixa a cabeça para a soberania da medicina tradicional, tudo é encarado como fatalidade. Se você toma para si as rédeas do processo e faz suas escolhas informadas, a coisa é diferente.
Eu prefiro assumir minhas responsabilidades, ao invés de deixar que me conduzam, feito gado. Não é fácil, mas te garanto que vale a pena.
bjo
Tata
Maggi, e mamíferas em geral,
esse debate é frutífero, já o tive em outro fórum. Não sou mãe porém nascida de parto normal. No dia em que decidirmos (ChiQo + eu) finalmente conceber este projeto sonhado, faremos juntos esses passos por vc tão bem relatados, à nossa moda, por supuesto.
Gostei de saber os detalhes da vinda do André à luz. Até agora, só sabia bem como foi o Tiago, afinal estava bem junto nos "momentos finais" e no pós-parto imediato. Maggi, vc é minha ídala! Te admiro demais e tb gosto dos médicos antroposóficos. Graças a uma delas, nunca mais fui picada por insetos - e olha que estive do Amazonas ao Paraná do Ramos, do Tocantins ao Andirá. Ilhabela é que não mais...
beijos! e bom Advento a tod@s!
Acho um absurdo esse parto natural, tanto investimento em algo para fazer com que vc não sinta dor e vem uma turma dizer que sentir dor igual a um animal...desculpe, hj até os animais usam os veterinários para ajuda-los no parto, mas um selvagem mesmo, aquela coisa grotesca....é simplesmente absurdo.
Estou com minha filha no Hospital, com um anêmia absurda, para fazer uma transfusão, com o corpo dilacerado por forçar um parto que não se poderia ter, porque achou que seria bom para a criança......vcs estão de brincadeira.........o modo do parto pouco importa, vcs tem que respeitar a criança, muitos tem esse parto e chegam em casa a primeira coisa a ser feita e fumar um cigarro.... Me desculpe, mas é um absurdoooooo
Acho um absurdo esse parto natural, tanto investimento em algo para fazer com que vc não sinta dor e vem uma turma dizer que sentir dor igual a um animal...desculpe, hj até os animais usam os veterinários para ajuda-los no parto, mas um selvagem mesmo, aquela coisa grotesca....é simplesmente absurdo.
Estou com minha filha no Hospital, com um anêmia absurda, para fazer uma transfusão, com o corpo dilacerado por forçar um parto que não se poderia ter, porque achou que seria bom para a criança......vcs estão de brincadeira.........o modo do parto pouco importa, vcs tem que respeitar a criança, muitos tem esse parto e chegam em casa a primeira coisa a ser feita e fumar um cigarro.... Me desculpe, mas é um absurdoooooo
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