por: Kalu
Fala-se tanto no peso da maternidade, das noites sem dormir, das preocupações, das viagens não feitas, da vida que muda, da disciplina necessária. Para mim a maternidade, como tudo na vida, é exatamente o reflexo de quem olha. Desde que fiquei grávida a vida ganhou mais leveza, doçura, alegria e flexibilidade, como se eu mesma tivesse me tornado uma criança que redescobre o mundo com novoas formas, cheiros e sabores.
Cada dia sinto-me feliz por poder voltar a ser criança. Jogar bola, rolar na grama, meditar no barulho e correria, redescobrir o fogo e sua dança mágica, a alegria de um divertido banho, a novidade dos sons, dos balbucios, das palavras que se formam. Aprender a aprender novamente.
Se a gente se permitir ser mais companheiro do que educador poderemos saborear o prazer em cada fase que envolve a relação mamãe e bebê. É claro que eles adoecem e isso nos causa insegurança, mas também nos ensina virtudes como a paciência e a coragem; existem aqueles momentos em que nos sentimos em um beco se saída, mas são nestas ocasiões que expandimos nosso ser e podemos experimentar novos aprendizados.
Junto com o crescimento de nossos filhos, há nossa própria evolução pessoal e espiritual. Em todos os momentos somos colocados a prova de nossas convicções. Nossas teorizações pedem por descobrir práticas coerentes. Se nosso radicalismo é mental, seremos colocados contra a parede.
E a maior de todas as lições é que seremos um espelho para os pequenos, que com seus olhos espirituais captam a nossa alma. Não adianta tentar parecer calmo, eles percebem a ansiedade. A maternidade nos faz seres mais humanos e selvagens. Em cada fase podemos resgatar nossa própria história sendo companheiros de jornada para nossos filhos. Sabendo que a história de cada ser é única. Podemos adubar o solo, cuidar das ervas daninhas, mas cada semente reserva suas flores e frutos únicos que podedemos desde cedo aprender a apreciar, com suas belezas e defeitos, cultivando o prazer de estar. Afinal, onde existe prazer, há cumplicidade. Esta é a fórmula da felicidade.
Se a gente se permitir ser mais companheiro do que educador poderemos saborear o prazer em cada fase que envolve a relação mamãe e bebê. É claro que eles adoecem e isso nos causa insegurança, mas também nos ensina virtudes como a paciência e a coragem; existem aqueles momentos em que nos sentimos em um beco se saída, mas são nestas ocasiões que expandimos nosso ser e podemos experimentar novos aprendizados.
Junto com o crescimento de nossos filhos, há nossa própria evolução pessoal e espiritual. Em todos os momentos somos colocados a prova de nossas convicções. Nossas teorizações pedem por descobrir práticas coerentes. Se nosso radicalismo é mental, seremos colocados contra a parede.
E a maior de todas as lições é que seremos um espelho para os pequenos, que com seus olhos espirituais captam a nossa alma. Não adianta tentar parecer calmo, eles percebem a ansiedade. A maternidade nos faz seres mais humanos e selvagens. Em cada fase podemos resgatar nossa própria história sendo companheiros de jornada para nossos filhos. Sabendo que a história de cada ser é única. Podemos adubar o solo, cuidar das ervas daninhas, mas cada semente reserva suas flores e frutos únicos que podedemos desde cedo aprender a apreciar, com suas belezas e defeitos, cultivando o prazer de estar. Afinal, onde existe prazer, há cumplicidade. Esta é a fórmula da felicidade.
Imagem: http://www.gettyimages.com.br/
5 comentários:
Realmente, a maternidade é muito mais do que noites mal dormidas....e confesso que tem sido deliciosa essa vivência! Lindo blog!
Beijocas!
Ola..para bens..me identifico muito ...
para mim a maternidade é tudo ...e desde a gravidez tudo mudou para melhor...é começei a me reeducar e redescubrir...analizar como era minha vida nessa idade e que coisas eu absorvia..muito massa!!!
beijo..
Ale
realmente Kalu. aliás vira e mexe eu fico pensando quem inventou aquela famosa frase "ser mãe é padecer no paraíso"... quem disse isso não entendia nada de nada de maternidade! bom, pelo menos não de uma "maternidade mamífera", hehehe...
Perfeito!
E para completar, me lembrei do batizado de Cora.
Já falei por aqui, que não curto religião, fiz pura e simplesmente por que desde que o mundo é mundo isso acontece na minha e na família de Binho.
Mas, no dia do batizado, o padre, que me pareceu um cara bem esclarecido e até meio que fora dos padrões normais , falou uma parada que sempre me lembro...
"Filhos não são o que queremos, eles são o que nós somos"
E dentro do que vc disse, acho que criaremos ótimas cabeças, com muito amor, muito carinho e um bocado de compreensão e entendimento do outro, como indivíduo.
Né não??rrsr
bjs
Perfeito!
E para completar, me lembrei do batizado de Cora.
Já falei por aqui, que não curto religião, fiz pura e simplesmente por que desde que o mundo é mundo isso acontece na minha e na família de Binho.
Mas, no dia do batizado, o padre, que me pareceu um cara bem esclarecido e até meio que fora dos padrões normais , falou uma parada que sempre me lembro...
"Filhos não são o que queremos, eles são o que nós somos"
E dentro do que vc disse, acho que criaremos ótimas cabeças, com muito amor, muito carinho e um bocado de compreensão e entendimento do outro, como indivíduo.
Né não??rrsr
bjs
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