por: Kalu
Nunca vi ninguém parir de maneira natural apenas com informações e teorias. Um parto é o nascer de uma mulher. Parir é saber quando fazer força e quando se entregar. Parimos nossas dores com nosso corpo, nossas inseguranças, nossas opressões da expressão do feminino. Parimos a nossa conexão ou desconexão com o corpo, nossa capacidade de acreditar, em nós, em Deus. Parir é lidar com nossos medos mais profundos, com nossa coragem desconhecida. É assumir ou atribuir a responsabilidade de trazer a vida. É dar à luz depois de imergir nas sombras.
Se você ler relatos de partos vai descobrir isso. Parir é uma grandes experiência de transformação. O parto pode ser do jeito que a mulher sonhou ou inesperado. Mas é fato que uma nova mulher nasce depois do parto. Algumas mulheres curam a cicatriz de uma cesárea desnecessária com um novo parto. Algumas cesáreas levam as mulheres a se engajarem em movimentos pela humanização do nascimento. Outras perdem a oportunidade deste questionamento e se escondem em discursos superficiais para não olharem de frente para aquele monstrinho que vez ou outra ataca os sonhos.
Há quem nunca pense nas escolhas feitas. Mas quem vai atrás descobre que parir reflete aspectos psicológicos importantes. Porque, muitas mulheres, mesmo com informações, acabam caindo em uma cesárea? Porque, na hora da dor, mesmo tendo optado em um plano inicial por um parto natural, pedem por intervenções?
Se você ler relatos de partos vai descobrir isso. Parir é uma grandes experiência de transformação. O parto pode ser do jeito que a mulher sonhou ou inesperado. Mas é fato que uma nova mulher nasce depois do parto. Algumas mulheres curam a cicatriz de uma cesárea desnecessária com um novo parto. Algumas cesáreas levam as mulheres a se engajarem em movimentos pela humanização do nascimento. Outras perdem a oportunidade deste questionamento e se escondem em discursos superficiais para não olharem de frente para aquele monstrinho que vez ou outra ataca os sonhos.
Há quem nunca pense nas escolhas feitas. Mas quem vai atrás descobre que parir reflete aspectos psicológicos importantes. Porque, muitas mulheres, mesmo com informações, acabam caindo em uma cesárea? Porque, na hora da dor, mesmo tendo optado em um plano inicial por um parto natural, pedem por intervenções?
Eu acredito que algumas mulheres demoram mais tempo para parirem sua essência. E isso não está errado, não deve ser motivo de culpabilização e sim de aprendizado. Cada pedra de nosso caminho deve ser guardada para que possamos construir uma ponte, que liga nossa consciência para onde queremos chegar. Ambos lugares são idiossincráticos e ganham a cor e o sabor que cada indivíduo é capaz de dar.
Imagem: http://www.gettyimages.com.br/
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