Cena 1: Escatologias
Ele adormeceu com um sono bem agitado. Tinha acabado de começar a comer os primeiros alimentos sólidos e sua barriga fazia um barulho estranho. De repente aquela bomba.
Um barulho diferente de todos os outros cocos. Rapidamente fui trocar a fralda e logo que levanto as perninhas vem àquela rajada. Seu alcance foi de tal poder que sujou parede, chão e até o teto.
Um barulho diferente de todos os outros cocos. Rapidamente fui trocar a fralda e logo que levanto as perninhas vem àquela rajada. Seu alcance foi de tal poder que sujou parede, chão e até o teto.
Comecei a tentar a limpar o chão, o bebê, a parede. Naquela grande movimentação na madrugada o marido acorda e vê a cena: A mãe pelada com cara de louca e uma fraldinha na mão, tentando limpar a cena do crime. Ele senta no chão e começa a rir. Solta a frase: temos que registrar esta história.
Cena 2: Compras frustradas
Lá com seus 11 meses, levei-o para uma aparentemente inofensiva compra de supermercado. Estava naqueles dias bem cansada e mais distraída que o normal. Deixei o Miguel no carrinho junto com as compras e abaixei-me para procurar algo.
Lá com seus 11 meses, levei-o para uma aparentemente inofensiva compra de supermercado. Estava naqueles dias bem cansada e mais distraída que o normal. Deixei o Miguel no carrinho junto com as compras e abaixei-me para procurar algo.
Quando olhei e ele tinha jogado vários vidros no chão que estavam espatifados. Fiquei com aquela cara de: “E agora, Migué”? Saí com o carrinho às pressas e ainda tomei um tombo. Levantei, fui ao caixa, avisei sobre o ocorrido. Abortei as compras e fui rindo para a casa.
Cena 3: O Mala
Com 1 ano de idade descobri que a coisa mais estressante é arrumar as malas com pressa, com uma criança com sono. Estávamos na praia e meu marido precisava pegar o ônibus de determinado horário.
Fazíamos tudo com muita pressa e o Miguel chorando querendo colo. Com ele nos braços, tentava arrumar as coisas. Fui para o quarto e acabei de arrumar uma grande mala com roupas minhas e dele para um mês de estadia em São Paulo. Esqueci de fechar. Deixei o Miguel, a mala e fui pegar as coisas do banheiro.
Quando voltei, ele estava dentro da mala, com umas roupas na cabeça e muitas espalhadas por toda a casa. Comecei a rir muito. Pena não ter conseguido uma foto.
Cena 4: Vida de cachorro
Ele aprendeu a fazer birra. Queria pegar o vaso sobre a mesa e eu não deixei. Se jogou no chão e eu ignorei. Para chamar atenção saiu correndo até a casinha do cachorro e começou a chorar bem alto gritando: aiaiai mamamãe.... Deliciosas histórias das comédias privadas da maternidade.
Ele aprendeu a fazer birra. Queria pegar o vaso sobre a mesa e eu não deixei. Se jogou no chão e eu ignorei. Para chamar atenção saiu correndo até a casinha do cachorro e começou a chorar bem alto gritando: aiaiai mamamãe.... Deliciosas histórias das comédias privadas da maternidade.
E você, qual a sua?
Imagem: http://www.gettyimages.com/
7 comentários:
Ah, Rê, eu ri muito dessas histórias... quem é mãe passa por cada uma, né?!
as do Gabriel sempre têm a ver com a sinceridade ingênua das crianças... tipo: saindo de casa e o cheiro estranho no apartamento vizinho e lá vou eu com meu comentário - nossa, o vizinho ou morreu ou tá podre.
encontro com o vizinho no elevador e o gabriel não teve dúvidas - o senhor tá podre? minha mãe disse que o senhor tá podre...
beijos daqui...
Kalu...
Quase morri de rir com suas histórias!
Bom, o Kiyo de vez em quando vem com umas que a gente quase morre...
Numa sexta-feira à tarde, ele estava bem enjoadinho (e eu tinha certeza que eram os dentinhos - que até agora nada), e eu estava me arrumando para ir para a aula de pós quando ele acordou chorando e me viu vestida pronta para sair. Não teve dúvidas... abriu aquele berreiro, com direito a "aiaiaiai". Naquela hora deu tudo, até começo de febre.
Então disse o seguinte: não vou pra aula. Fui tirar a minha blusa e colocar algo mais confortável para poder dar janta pro Kiyo. No instante que ele percebeu que eu não iria mesmo para a aula, abriu um sorriso daqueles de derreter um iceberg e começou a brincar. Passou bem a noite e acordou brincando, sem febre ou coisa alguma.
Beijão
Dani do Kiyo
Ai Kalu,
Adorei!
Sempre te vejo escrevendo textos fortes, algumas vezes sérios, refletidores e agora leio algo tão engraçado.
Vc escreve bem de qualquer forma...
Aqui, se eu fosse contar as de Cora...Ihhhhhh
Faz o seguinte, imagine que a trilha sonora minha com Cora é "Tam..tam..tam.."(a música de abertura do antigo programa dos Trapalhões)
Minha filha é uma comédia, mas tb tem a quem puxar...
bjssssssss
haha! Eu ainda não tenho nenhuma história dessas pra contar, mas morri de rir com as suas...
Beijos.
:O)
Hehehehehehe
"Ti dotoso ati"
um dia na igreja, Biel devia ter uns 2 anos e não parava quieto. e eu pedindo, pedindo, pedindo pra ele ficar quieto, pois estavávamos participando de uma cerimônia que é absolutamente silenciosa, onde compartilhamos o sacramento. uma hora me irritei (que vergonha!) e dei um beliscãozinho leve (de verdade que foi leve) nele. ele gritou com os pulmões na potência máxima: "AAAAAHHHHHHHH VOCÊ ME BELISCOOOOOOOOOOOUUUUUU". Nem preciso dizer que TODO MUNDO olhou pra trás, né?! só piorei! hoje dou risada ao lembrar. só eu mesma pra achar que uma criança de 2 anos consegue ficar absolutamente em silêncio...dããããããããã
Numa viagem que fizemos, o filho de uma amiga, três anos, começou a questionar sobre morte, velhice, etc. Os pais explicaram da melhor forma que conseguiram.
No dia seguinte, colocando o carro no estacionamento, fomos atendidos por um senhor e o Pedro não pestanejou: "o senhor vai morrer, está velhinho, vai morrer!"
Imagina nossa cara?
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