Feliz Encontro

por: Kathy

Cara, eu sempre adorei as bruxas. Feiticeiras, sabem? Aquelas mulheres poderosas, sábias e com um quê de misteriosas que conhecem, se integram e se equilibram com a natureza e com elas mesmas. Bruxas, assim, sem denominação específica, sem culto, ritual ou sacerdote a seguir. Feiticeiras por essência. Nada de movimentos místicos da moda nem de culto à new age. Mulheres que se sentem poderosas por perceberem algo de divino e mágico em coisas simples e pronto. Um processo individual e muito particular.

Daí no texto da Kalu me vem essa frase, “somos bruxas”, que ficou martelando aqui na minha mente. Somos bruxas? Somos bruxas! Sim, nós somos! E então pensando sobre isso percebi que naturalmente me tornei algo que já admirava e da forma como eu esperava. E o melhor, de um jeito simples, somente sentindo o divino que há em minha natureza feminina (que passei a perceber e utilizar muito mais depois de parir) e compartilhando esse “dom” com outras mulheres que igualmente percebem e se utilizam dessa força incrível que vem do ventre.

Seita? Não, apenas uma rede, um grupo. Rede de mulheres, mães, amigas que se admiram, se apóiam e se aprovam. Mulheres que não são perfeitas, não. Não se enganem! Vivem e enfrentam tantos problemas quanto você. Mas que coletivamente têm uma força inacreditável, de influenciar, de transformar, de ensinar, apoiar e de compartilhar.

Estou tão feliz de me descobrir bruxa! Sempre fiz meus rituais intuitivos de proteção, sempre usei o pêndulo como uma espécie de oráculo, sempre senti que minha intuição era algo muito forte a ser sempre levado em consideração, amo amuletos, cristais, incensos, florais... Mas parecia que ainda faltava algo. Mas esse algo já estava aqui, e agora me sinto completa. Não completamente sábia, mas completamente segura desse algo mais que sinto aqui dentro, forte, latente, inerente e quase que incontrolável.

Adorei a constatação! Milhares de fichas caindo por aqui... Tem mais alguma bruxa se descobrindo por aí?

"E pelo amor de Deus, veja nas minhas palavras mais do que minhas palavras."(Clarice Lispector)

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