
Para a Mãe
Maior risco de Morte Materna em decorrência da cirurgia (2,8% maior na cesariana eletiva quando comparada ao parto vaginal)
Maior risco de Histerectomia – retirada dos órgãos reprodutivos
Maior probabilidade de Internação Prolongada
Maior chance de desenvolver Infecção
Risco aumentado de Depressão Pós-Parto
Dor generalizada ou no local da cirurgia
Risco de criação de Coágulos Sanguíneos e Trombose
Corte Cirúrgico Acidental em outros órgãos
Obstrução Intestinal
Para o Bebê
Contato Tardio com a mãe
Corte Cirúrgico acidental
Maior probabilidade de Fracasso no Aleitamento Materno
Maior dificuldade para estabelecer o Vínculo Afetivo
Desconforto Respiratório por iatrogenia – interferência médica no processo natural
Maior possibilidade de desenvolver Asma
Mas precisamos entender que este médico recebe 300 ou 400 reais por parto, seja para um parto normal ou uma cirurgia cesariana.
Outro fator é a "visão cartesiana" que é difundida na formação do médico. Para quem acredita que o corpo é uma sistema (físico, muscular, circulatório) ou como minha avó diz um monte de banha e tripa, não há aspectos psicológicos relevantes na escolha de um ou outro. Para um zelador do bom funcionamento de banhas e tripas, parir em um hospital e ou em casa é a mesma coisa. Na verdade não exatamente a mesma coisa, uma vez que no hospital há recursos salvadores para o que é fisiológico.
Claro que existem médicos que levam em consideração as questões do empoderamento feminino que um parto respeitoso nos dá, a questão dos vínculos que tão logo são estabelecidos com a amamentação, a mulher que estará mais rapidamente recuperada depois de um parto normal. Existem sim, mas são poucos.