por: Kathy
Eu não tenho uma só resposta correta para essa pergunta.
Quem teve cesárea não é mamífera? Quem não amamentou não é mamífera? Quem não dorme junto com o filho e não carrega ele em sling não é mamífera? Quem não segue um estilo de vida mais alternativo não é mamífera?
Eu simplesmente devolvo esse questionamento com mais perguntas: Quem sou eu para classificar alguém? Quem sou eu para avaliar a vida do outro e definir se uma pessoa segue ou não a conduta “desejada” para ser considerada Mamífera?
Acho que o “conjunto da obra” define uma mamífera. É mais uma questão de filosofia de vida do que de estilo, muito mais uma visão de mundo do que um conjunto de atitudes que tenha necessariamente que se repetir sempre. Muito mais uma resolução pessoal, resultado de vivência e de forma de se relacionar com o mundo do que algo que seja feito para exibir para os outros.
Claro que existem características comuns ou mais comuns em todas nós, mas a vida também não é algo estático, a gente muda, a gente aprende, a gente vivencia, erra, acerta, volta atrás, revê conceitos. Quem não é mamífera hoje pode começar a tomar atitudes mamíferas a partir de amanhã mesmo. A gente muda o tempo todo, ainda bem!
Aqui mesmo, nós três, somos tão diferentes em tanta coisa, temos atitudes diferentes em vários casos, mas quem poderia dizer que não somos mamíferas? Somos sim, cada uma do seu jeito, cada uma em seu estilo.
Os rótulos todos aprisionam demais as pessoas. Classificá-las como parte ou não de um grupo por causa disso ou daquilo é tão complicado e tão delicado. Apontar o dedo e dizer: “Você não faz parte”, então, é quase uma afronta.
Portanto, queridas, deixem que seus próprios corações e não os julgamentos externos respondam se vocês são ou não mamíferas. Se você se sente mamífera, se você se identifica com nossa forma de pensar é porque já é uma de nós, e quem poderia discordar?
Quem teve cesárea não é mamífera? Quem não amamentou não é mamífera? Quem não dorme junto com o filho e não carrega ele em sling não é mamífera? Quem não segue um estilo de vida mais alternativo não é mamífera?
Eu simplesmente devolvo esse questionamento com mais perguntas: Quem sou eu para classificar alguém? Quem sou eu para avaliar a vida do outro e definir se uma pessoa segue ou não a conduta “desejada” para ser considerada Mamífera?
Acho que o “conjunto da obra” define uma mamífera. É mais uma questão de filosofia de vida do que de estilo, muito mais uma visão de mundo do que um conjunto de atitudes que tenha necessariamente que se repetir sempre. Muito mais uma resolução pessoal, resultado de vivência e de forma de se relacionar com o mundo do que algo que seja feito para exibir para os outros.
Claro que existem características comuns ou mais comuns em todas nós, mas a vida também não é algo estático, a gente muda, a gente aprende, a gente vivencia, erra, acerta, volta atrás, revê conceitos. Quem não é mamífera hoje pode começar a tomar atitudes mamíferas a partir de amanhã mesmo. A gente muda o tempo todo, ainda bem!
Aqui mesmo, nós três, somos tão diferentes em tanta coisa, temos atitudes diferentes em vários casos, mas quem poderia dizer que não somos mamíferas? Somos sim, cada uma do seu jeito, cada uma em seu estilo.
Os rótulos todos aprisionam demais as pessoas. Classificá-las como parte ou não de um grupo por causa disso ou daquilo é tão complicado e tão delicado. Apontar o dedo e dizer: “Você não faz parte”, então, é quase uma afronta.
Portanto, queridas, deixem que seus próprios corações e não os julgamentos externos respondam se vocês são ou não mamíferas. Se você se sente mamífera, se você se identifica com nossa forma de pensar é porque já é uma de nós, e quem poderia discordar?
5 comentários:
Oi Kathy!
Creio que a única pessoa que podemos julgar é a gente mesmo. Devemos ser nossos próprios juizes. Fazer exame de consciência e assim receber a luz para nosso caminho.
Se somos mamíferas, somos por nossos filhos, pq nossos corações nos guiaram a tal caminho.
Agora se apenas representamos ser algo, a quem estaremos enganando?!
Beijinhos,
Lívia mamãe mamífera do Uriel
Kathy,
infelizmente não tive um parto normal... Na primeira gravidez, por um medo bobo e falta de conhecimento. Na segunda, porque minha bebê nasceu prematura de 33 semanas.
Sou totalmente a favor da amamentação exclusiva, porém "trabalho" minhas neuras. Consegui essa exclusividade com meu primeiro filho, hoje preciso complementar com leite artificial a alimentação da minha bebê (talvez o stress de UTI, demanda maior de uma bebê que nasceu com 1.890 kg...). Sofro com isso, mas graças a Deus ela não larga o peito, mesmo nos dias que sinto que a produção não está tão farta.
Sling? Estou à procura de um urgentemente!
Cama compartilhada? Foi 100% até os dois meses. Hoje, até a primeira mamada ela dorme no bercinho dela, depois vem para o meu aconchego, mamando até amanhecer...
Não sei se sou mamífera, não consegui vivenciar todos os ideais propagados. Sou mãe. Busco o melhor para os meus filhos. E acredito que, assim, eles crescerão felizes e seguros.
Ah, adoro o blog, os textos, mesmo tendo um "pé" no lado das mães não mamíferas.
Beijos,
Evellyn, mãe do Gui e da Bia
Kathy,
Que delicadeza para tratar algo tão sensível, que é o sentimento de pertença, em especial sentimento de pertencer a um grupo, a um coletivo.
Concordo contigo, somos nós, nossos principais juízes no fim das contas.
Muitas vezes tomamos a fala dos outros como algo que nos afronta por razão de nossos príprios medos, angústias e por aí vai.
Outras vezes vem aquela sensação de "encontro", de afinidades, de estar em paz com as nossas verdades, espelhadas no outro.
E a vida é isso mesmo: auto-conhecimento,aprendizagem, revisão. O tempo todo.
Se a gente se abre ao novo ganha dos dois lados: pode reafirmar convições e reformar outras.
Desde que sejamos coerentes com nossos princípios e possamos dormir tranquilas, o saldo é positivo.
Do jeitinho que eu vejo, ser mamífera é antes de mais nada, ser coerente.
Beijo grande e mais uma vez Parabéns ao trio pelo trabalho!
Pé
teorizando... rs
(para mim), saber-se "mamífera" neste nosso contexto é um estado de consciência em relação à nossa natureza biológica que permite enxergar o afastamento dessa natureza imposto pela nossa cultura e se caracteriza pelo desejo de diminuir esse afastamento.
(para mim), dizer-se "mamífera" e contar ao outro sobre o prazer que dá vivenciar esse aspecto da nossa natureza, faz parte de uma revolução cultural.
(para mim), lembrar as pessoas que elas são mamíferas, é uma forma de ativismo, é a crença de que vivenciar a mamiferice produz felicidade.
(para mim), ser mamífera não é fazer parte de um grupo fechado e homogêneo; ao contrário, é mostrar a todos os humanos que, olha, vc faz parte, independente do quão afastado possa estar dessa natureza.
A r r a s o u Roselene
era tudo que eu diria se tivesse a sua inteligência, pois poxa quer dizer que a gente não pode colocar para fora nossa alegria de viver coisas tão incríveis porque o outro vai ler ouvir entender deturpadamente que isso "bate" nele de jeito que o desconsidera, eu quero é que as pessoas se arregacem mais e mais rumo ao que querem, seja lá o que for, mas que sintam as consequencias inevitáveis do prazer de fazer suas escolhas.
Então, minhas escolhas são ora maravilhosas, são ora vacilos, as maravilhosas obviamente eu quero passar adiante vai que serve para alguém, será mais um alguém neste mundo forte feliz e saudável como eu quero ser, nem sempre estou, mas vou caminhando em direçao ...e assim por diante: FLEXIBILIDADE
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