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12 comentários:
kalu, to dura igual côco pagando meu parto, e acho d-e-l-i-c-i-o-s-o
pagar cada tostão dividido em mil vezes, com direito a término da "divida" em dezembro, qdo eu receber o decimo terceiro. nao comprei o carrinho best, até caprichei no quartinho, mas nós mesmos pintamos, economizei em absolutamente tudo e to aqui, com meu bebe nos braços e um coração cheio de alegria por ter vivido isto no meu cantinho.
eu sou uma dura que pari em casa!! todas podem, TODAS! é só querer de verdade.
Olá Kalu...
Vou ter uma filha em alguns meses, e deixei claro para minha obstetra que não quero cesárea.
Confesso que não cheguei a pesquisar direito a respeito do parto natural, tenho um pouco de medo. Minha cunhada está num grupo de doulas, e inclusive se ofereceu para me indicar uma.
Ainda tenho um tempo (um mês mais ou menos), até saber a posição do neném, e ai então conversar a respeito do parto.
Até o momento eu quero o normal, mas quem sabe eu ainda me informe melhor e me convença do natural, porque com certeza ele tem seus benefícios que não podem ser desconsiderados.
Eu paguei mais de mil por um parto A La FRank... nada humanizado, mas dentro do meu contexto, depois de uma cesária... foi a única opção que eu consegui! E me sinto vitoriosa!!!
Vou ser mais profunda... acho que num todo precisamos de mais humanização e isso o governo não vai poder nos dar... falta mais valores humanos, mais amor ao ser humano... daí tudo ficaria mais humanizado!
Confesso que achava que um parto era muito mais caro, pelo tanto que o povo reclama. 1.000,00 é praticamente o que se paga comprando cama de babá, guarda-roupas, papel de parede e mais aquela tranqueirada de quarto de bebê.
Oi, Pinel(?)!
Pois saiba que não é cedo para você organizar seu parto, não! Estou com 30 semanas de gestação, mas já tô correndo atrás de tudo. Informação é a grande chave do sucesso do seu parto, seja lá de que forma você ache melhor seu filho nascer.
Depois de ter passado por uma cesárea horrorosa e desrespeitosa decidi tomar as rédeas do meu novo parto.
Participo de um grupo de apoio ao parto natural, estou sendo acompanhada por duas doulas incríveis e uma enfermeira obstetra muito competente. Ainda não comprei nenhuma roupinha pro bebê (embora tenha ganhado muuuita coisa) e vou, de um jeito ou outro, aproveitar muita coisa da minha filha mais velha pra poder economizar o suficiente pro meu parto domiciliar.
A segurança nas suas escolhas é a melhor "anestesia" que pode existir. Se você estiver no comando do seu parto, tudo vai correr bem.
E tenha fé! Acredite que seu bebê vai se encaixar. Converse com ele!
Tô botando a maior fé de que meu Caetaninho está se preparando tanto quanto eu para este nascimento em casa, cercado por pessoas que já o amam loucamente!
Boa sorte!
Lilian
Oi Kalu, este post é muito bem vindo! Tão necessário quanto falar das mulheres que não querem parto natural ou que não tem informação correta para buscar essa opção, é falar da dificuldade de acesso financeiro mesmo, material, que muitas mulheres vivem. Talvez seja simples para nós, classe média, falarmos que lutar pelo acesso gratuito e universal é utopia. Mas, sabemos que há países em que a excessão é a busca por assistência particular. Por que aqui no Brasil isso é utópico? Você sabia que humanização é uma diretriz de nosso sistema único de saúde? Você sabia que, por direito, toda mulherer deve exigir de seu médico, enfermeira, a devida informação e o protagonismo que a lei garante?
Então, quando médicos de seguros de saúde e profissionais da rede pública forem pressionados e cobrados pela própria população esclarecida, terão que deixar as mulheres parirem em paz. Como você mesma disse, é necessário muito pouco para que uma mulher dê a luz com tranquilidade.
A segmentação de uma "modalidade" de assistência ao parto reforça a desigualdade social no acesso ao parto humanizado, e aí a regra acaba virando exceção.
Entendo que os obstetras "humanizados" queiram ganhar o mesmo que os cesristas, e por isso cobrem mais caro. Mas, será que não há alternativas para que todos adotem o parto humanizado como prática sem reforçar a exclusão, ou a limitação do acesso?
Enfim, essa é uma discussão importante. Você deu uma boa contribuição.
Beijos
Carolina,
Vc conseguiu falar tudo o que eu queria mas não estava conseguindo transformar em palavras. Então, faço das suas as minhas palavras também.
beijos
As mulheres sem dúvida foram expropriadas de seus saberes, de seu trabalho como parteiras e dos poderes no campo da parturição - e recuperá-los é uma questão política fundamental. Mas cabe ponderar acerca dos limites e dos desdobramentos do discurso da humanização do parto, na medida em que reproduz categorias como as de instinto materno e de natureza, ainda que ressignificadas em novo contexto.
Embora essa 'mulher moderna' seja vista agora como sujeito de suas escolhas - inclusive a maternidade - ela novamente se vê diante de prescrições ditadas por saberes científicos, que a farão escolher o que é o melhor para o bebê, e de uma celebração do parto ideal, este não raro muito distante do campo de escolha e de possibilidade de boa parte das mulheres que dão à luz.
Apesar dessas armadilhas, as reivindicações em torno dos direitos reprodutivos e sexuais para aquelas mulheres que escolheram ser mães apontam para mudanças substanciais na vida das mulheres que não podem ser desconsideradas, sobretudo em um contexto no qual o tratamento desigual, a desinformação, os maus tratos e as formas sutis de tortura e mutilação sexual involuntária são comuns, como é o caso brasileiro.
Conheço a alguns meses o blog, e os post estão cada vez melhores e mais esclarecedores...ainda não sou mãe, pela pouca idade(18 aninhos recém-completados rsrs) mas o grande desejo parir em casa. Sempre me incomodou ver tantas mães literalmente abandonando seus corpos com medo. E medo de que??? é estranho perceber como algumas mulheres fogem daquilo que fazem parte nossa essencia, mais estranho ainda ver tantas mães lamentenado a maternidade com um pesar de luto, e se perguntando mil vezes pq os homens não passam por isso, e não percebem a graça particular que NÓS temos. Por todos esses motivos resolvir ser DOULA e resgatar o bom parto orgastimo, sem medo de ser feliz!!!
bom é isso, nos veremos mais vezes pelos posts da vida.
Nossa, Kalu, concordo até o último fio de cabelo! Demais!
Tudo que não interessa, de repente fica caro. Fico impressionada com o valor dos orçamentos de decoração! Dizer que um PN domiciliar custa caro é muito relativo, principalmente em se tratando da polêmica e controversa classe média.
É muito importante esta chamada opinativa do seu texto, muito mesmo. As pessoas declinam de relfexões por pura covardia e vai logo arranjando-se uma "válvula de escape" que caia bem momentaneamente para se esquivar do assunto.
A questão do caro e barato é totalmente relativa. Já ouviu falar de pessoas que pagam 2 mil reais para sair UM DIA num bloco de carnaval em Salvador? Eu nem precisei ser mãe para achar isso um absurdo, muito menos ser adulta. Desde de nova a gente tem que ser cética com algumas coisas e praticar a profundidade das reflexões. E garanto que isso não depende do excesso ou da falta de dinheiro.
A respeito do ser ou não ser desumana, em relação aos comentários do texto anterior, custa-me concordar. Recentemente, como você pode ver, morreu José Saramago. O único prêmio Nobel que a Língua Portuguesa já recebeu foi pela criação dele. Choveram na Internet depoimentos de pessoas acusando-o de comunista, ateu, etc. .. Ora bolas, o cara ganhou o prêmio mor da humanidade por sua literatura, LITERATURA! O que tem a ver o posicionamento político ou religioso dele com isso? Enfim, foram julgamentos sumários porque pretendiam julgar o autor, não a sua obra. Foram julgamentos de fragmentos. Eles acontecem o tempo todo e, sim, constituem equívocos, em geral.
O que fiz não foi um julgamento, fiz uma crítica. Critica construtiva. Porque mostra uma outra opção e não apenas questiona a escolha da sua. Fiz uma crítica a UM texto e critiquei a linguagem DELE. Foi pontual. O texto, do meu ponto de vista (não só do meu, claro) tinha linguagem apelativa, um tapa na cara de um bom leitor. Não fiz um julgamento seu, não publiquei nenhum julgamento sobre você como comentário do texto. E engana-se ao pensar que se eu lesse o blogue inteiro, e mais todos os seus textos publicados existentes no mundo da Internet, eu poderia fazer um. Pelo mesmo motivo que não posso cair na estupidez de julgar o Saramago, atacando sua relação explícita com o comunismo, para falar da sua literatura.
Um abraço e siga em frente. Siga em frente.
Michelle
É Kalu! Com convênio eu fui para um hospital público pois sabia que lá era a única alternativa que me restava para ter um PN. Tive, mesmo que tenha sido por chegar dizendo que tinha apenas uma cesárea. No meu caso nenhum dinehiro do mundo pagaria por um parto diferente, pois tive dificuldade em encontrar atendimento por já ter 3 cesáreas! Mas tive um parto lindo, elhor do que eu esperava, completamente natural. Mas só foi assim pq eu queria e deixei de ládo qualquer outra coisa!
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