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21 comentários:
Lindo e emocionante, Kalu. beijos Andrea Godoy
Seu texto mais simples e profundo, com mais cara de Dydy que eu ja li. Amei cada frase. concordo com tudo, nenhuma ressalva.
Emocionada... dydy
Das duas, uma, ou estou numa fase sensivel e chorosa, ou o seu texto é muito tocante... Ou sera as duas coisas ao mesmo tempo? Adorei (emocionada...)
Ah! Chorei!
Lindo e emocionante Kalu, adorei seu texto!Ao meu ver lugar de bebê até 1 aninho, pelo menos, tem que se na sua casinha com cuidados exclusivos!!!beijos
Val e Gui
Entre concordar com suas palavras e poder cumprí-las há uma imensidão de distância para mim.
Voltei a tabalhar quando meu pequeno completou 4 meses! Não, não escolhi que queria isso, mas foi PRECISO! Se não, quem vai pagar ao menos as fraldas que ele usa? Como poderei, no futuro, dar uma educação digna (já que escolas públicas não nos dá nem o mínimo de base para fazer um vestibular. E eu sei bem disso! Estudei a vida inteira em instituições públicas)???
O bisavô do meu filho vai completar 103 anos... E a família inteira (ou os mais interessados) passa por grandes problemas por não conseguirem alguém que cuide dele... Minha sogra, que hoje fica com meu filho, cuidava do pai. Mas ela além de cuidar do pai, precisa cuidar do neto e trabalhar!
É fácil falar! Seria melhor ainda poder fazer!
Eu queria poder, nesse momento, estar em casa amamentando meu filho (que ainda não completou 6 meses!), curtindo cada momento com ele e, com certeza, minha sogra queria estar ao lado do pai dela, também cuidando dele e curtindo o que pode ser sues últimos momentos... Pena avida não poder ser da forma como desejamos!
Achei o texto muito tocante e sincero, porém não são todas as pessoas que deixam filhos/pais idosos com cuidadores pela simples vontade de movimentar a máquina capitalista.
Muitas vezes (e tenho amigas nessa situação) as mães deixam seus filhos em creches ou com babás porque realmente precisam colaborar com o sustento da família. Isso quando não são as únicas responsáveis por ele (o que é muito comum). E não tem a possibilidade de exercer suas atividades profissionais em casa. Eu tenho a sorte e o privilégio de poder acompanhar cada momento da minha filha, optei por ficar sem trabalhar pelo menos até ela completar um ano. Isso tudo graças à minha mãe que nos ajuda e ao meu marido que compreende e apoia essa decisão e principalmente pode dar suporte financeiramente (ainda que com um certo aperto).
Mas infelizmente essa não é a realidade da grande maioria das mulheres e não podemos nunca generalizar.
OI Kalu
Te admiro pela firmeza de tuas ideias.
O texto é muito bonito, mas na pratica...
Minha mae recebeu o diagnostico de Alzaimer (acho que é isso) dos pais dela quando eu tinha uns cinco anos e meu irmao dois e depois ainda veio minha irma.
E ai? Ela cuidaria dos filhos ou dos pais?
Graças a Deus, meu avo tinha uma boa aposentadoria e ela pode montar uma home care (na epoca nao existia este termo) na casa deles. Com cinco empregados (duas cozinheiras/domesticas e tres enfermeiras) sendo que eles tinham de ser cuidados por 24 horas. E tinha mais a outra irma que morava com eles para verificar se tudo estava nos conformes. Mas nao foi facil...
Não há nada que substitua o amor e presença integral da mãe nos primeiros meses de vida, assim como não há nada que substitua o amor e a presença integral dos filhos nos últimos meses de vida da mãe e do pai...
Isto me fez lembrar e entender porque eu amo tanto minha avó, e pq minha mãe e meus tios amam muito mais ainda do que a esta vovó, pq ela é a mãe deles, e agora e sempre, aos 88 anos dela, elas vivem grudados nela, acompanhando cada dia dela, morrendo de medo que ela se despeça assim "do nada", agora entendo mais, pq eles tem medo de perdê-la, é um imenso amor, que eu não tenha ainda dimensão. . .
E eu que moro longe de minha avó, outro dia liguei para ela, para perguntar, se mesmo com a artrose que dificulta suas pernas de andar com a mesma ligeireza de outrora, aguentaria vir ao Rio e ir à praia comigo . . . ela disse que sim: "a gente se ajeita, né" . . . naquela velhinha há sempre uma moça serelepe que muito me inspirou na infância e me surpreende até hoje.
Um beijo Kalu, no canto mais doce do seu coração.
Ale
Acho que a gente precisa refletir mais, o texto da Kalu é uma expressão literária do cotidiano, ela não está julgando, ela está relatando o cotidiano, e cada um faz suas escolhas, se o seu coração fica apertado porque acha que está fazendo o que pode, mas você mesmo acha que o melhor seria fazer outra coisa - então é vc mesmo que está se julgando . . .
Ela está fazendo uma pergunta maior, mais abrangente: O Amor, onde está o Amor?
Se você está com ele, se você é ele, então tranquilidade, serenidade, você está vivendo sua escolha, não se julgue, se aceite, passará a não se julgar e quem sabe a compreender.
Eu tenho desejada na vida, mesmo com as Ns dificuldades que tenho, eu quero estar na vida buscando o impossível, pois o possível a gente faz...a gente faz...eu faço. . .cada um faz o seu possível, creio que a Kalu tem consciência disso, ela está apenas relatando os concretos cotidianos que tem sido possíveis por aí, e ela os observa, e se observando sobre o que quer disso tudo para si.
No impossível há coisas que me interessam e quero descobrir quais são. . .
Tudo bem, nem todo mundo tem a oportunidade (e a liberdade econômica)de cuidar dos seus filhos ou de seus pais, mas ocorre muito de a família "largar" os pais em casa para idosos e nunca mais voltar, e esse é um problema comum.
Parabéns Kalu pela relação entre infância e velhice.
eu sei que o AMOR pelo meu filho continua aqui, cada dia maior, mesmo saindo de casa às 08:30h e voltando só Deus sabe que horas...
Fico pensando não só em mim, mas também na moça que cuida do Lucas... ela sai da casa dela, deixa o filho de 2 anos e meio na creche e vem cuidar do filho de outra pessoas... às vezes a terceirização se faz necessária e torna-se um círculo inevitável...
Meninas,
Foi uma reflexáo que fiz sobre o início e o fim da vida e toda a dedica;áo que o ser humano necessita. [e claro que nem toda máe pode ficar em casa e cuidar do seu filho. Nem todo idoso pode ser cuidado 24 hrs por um ente querido. Eu trabalho em casa e fiz escolhas, abrindo mão de um conforto econômico para isso. Cada um faz o que pode dentro daquilo que acredita. E tenta colocar em prática na vida, no dia a dia. Não existe o certo, nem o errado. Existe o que serve para a Kalu, para o João, para Antonia. E como cada um é feliz com suas convicções na vida.
o que tentei retratar no texcto é uma patologia social de terceirização do cuidado, no início e no fim da vida. Não podemos negar que há, muitas vezes um descaso com nossos idosos e também com nossos bebês?
O nascimento e a morte que acontecem com a mesma frieza.
Lindo... fiquei so pensando e chorando, pq eu daria muito do que tenho na vida pra cuidar do meu pai, que ja se foi e nao me deu o prazer de cuidar integralmente dele. Pelos meus filhos, darei todo meu tempo. E espero fazer isso por minha mae e meus sogros quando chegar a idade em que eles nao mais conseguiraocuidar de si mesmos.
Parabens pelo texto Kalu.
bjinhus
LIndo texto... Real demais
Kalu, adoro quando você trata desse tema e da relação entre nascer e morrer, porque você o faz com muita sensibilidade. Lindo texto!
E por mais que seja difícil generalizar, porque sempre há diferenças entre as situações de cada pessoa e cada família (e há inclusive muitos estudos que mostram o grau de sofrimento de cuidadores familiares em casos de doenças prolongadas), o que você aponta é uma tendência de "desumanização" de etapas cruciais da vida possibilitadas por mediações econômicas, e também tecnológicas. Como socióloga (e alguém que também reflete muito sobre o nascer e o morrer), acho que as relações que você estabelece são bem precisas e instigantes...
Um super beijo!
Exatamente, Kalu! Lindamente colocado...
Parabéns pelo texto.
Muito bom, muito lindo, muito certo...
Parabéns, parabéns...
Estou sem palavras...o texo é muito forte.
Parabéns.
Sem muita poesia, é fato que muitas pessoas que podem (e devem) dar atenção ao seus filhos e parentes idosos, não o fazem por puro egoísmo. Tenho casos na família.
Sei do que está falando, Kalu. E concordo com vc.
Por isso, meu bbzão de 2 anos e meio ainda está sob as minhas asas.
Bjs
Meu Deus... é de chorar!!!!!!!!!!!!!!!
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