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por: Tata
Brincar é sempre uma delícia. Quando a gente vai crescendo, até esquece como é bom. E brincar com os nossos pequenos, então, é o máximo da diversão. Não? Bom, pelo menos, deveria ser.
Cuidar dos filhotes não significa só trocar fraldas, dar banho, amamentar, alimentar, verificar se não falta nada, colocar pra dormir. Estar junto, curtir momentos de diversão, brincar com os pequeninos também faz parte do cuidado. E faz toda a diferença.
Agora, tem que ser prazeiroso. Não adianta você sentar pra brincar de casinha com a criança se você acha aquilo um tédio insuportável. Se você fica contando os minutos pra brincadeira acabar, e poder levantar tranquilo, convencendo-se de que já 'cumpriu a sua parte'.
Os filhos nos trazem de presente uma oportunidade fantástica, mágica, de ser criança novamente. De redescobrir dentro da gente a alegria das coisas simples, dos pequenos momentos, dos prazeres descompromissados. Da vida mais leve.
E isso não significa que você precisa brincar com o seu filho de tudo o que ele gosta, não. Você também tem os seus gostos, e pode e deve dividi-los com ele. Brinque do que você mais gosta, curta com ele atividades que te dão prazer, que você curte e se diverte também. E as outras brincadeiras, ele pode curtir com o pai, com os irmãos, avós, tios, amiguinhos, ou até mesmo sozinho.
Eu, por exemplo, não tenho o menor gosto pelas brincadeiras mais 'físicas'. Não jogo bola, não corro - minha alma sedentária grita, rs. Por outro lado, adoro ler livros junto com as duas, dançar com minhas pequenas, cantar pra elas, contar história fazendo caras e bocas - aí é a alma de atriz que se manifesta, hehe -, sentar e curtir jogos tipo dominó, jogo da memória e outros jogos que exigem concentração, atividades artísticas como desenhar, pintar, fazer colagens, moldar com massinha. São coisas que eu adoro sentar pra fazer, e me divirto tanto quanto elas, é uma delícia.
E não tenho o menor pudor de, quando não estou a fim, ser sincera com elas. Digo que não estou com vontade, que estou cansada, o que for. Outro dia, Ana Luz veio me pedir pra contar uma história, e eu respondi que naquele momento não dava, porque estava com uma dor de cabeça terrível. A pequenina passou a mão na minha cabeça, acarinhando, e completou: "quando passar a sua dor de cabeça você conta, tá bom, mamãe? contar história com dor de cabeça não é bom, né?". Fofa. E achei legal isso, porque acho super importante que elas aprendam a respeitar os meus momentos. Que saibam que eu não sou super-heroína, que também canso, fico desanimada, enfim. Que eu adoro brincar com elas, inventar mil atividades junto, mas que uma hora ou outra não vou estar com vontade, e tudo bem.
E assim vamos levando por aqui, super numa boa. Brincando muito, dando muita risada, criando lembranças bacanas, curtindo momentos. Momentos em que todo mundo se diverte, e todo mundo sai satisfeito.
Acho que é assim que deveríamos tentar sempre estar ao lado dos nossos filhos: com leveza, curtindo estar junto, sem ser um peso, sem ser por obrigação. Com prazer, alegria e um sorriso no rosto, tudo fica bem melhor, não é mesmo? Já dizia Roberto Freire, 'sem tesão não há solução'.
E afinal, brincar com nossos pequenos é uma dádiva imensa: a oportunidade de semear sonho, fantasia e felicidade, a quatro mãos.
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Imagem: www.gettyimages.com
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4 comentários:
Rê, não vejo a hora de armar várias brincadeiras por aqui, estamos começando bem devagar ainda. Aiiii, acho que vou comprar uma casinha pro pequeno e para as minhas próprias vontades...adoro!
beijo
Ai, Tatá!!! é a primeira vez que comento, porém sou mamífera de carteirinha... se for por mim fico dia tdo brincando com meu pequeno de quase 8 meses!!! é tãaaao bom. Aprendemos muito brincando mesmo.
Beijo, Mariana do Esteban
Rê, até parece que você passou aqui em casa e adivinhou meus pensamentos...huahuauhahuahua
Falou tudo!
Ótimo post como sempre!
Também, uma mamifera como tu né? =D
beijo
Muito bom texto.
Este é um asusnto pocuo falado, mas mto atual e importante.
parabens
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