por: Tata
Coisa divertida é ir à praia com os pequenos. Folia garantida ou seu mau-humor habitual de volta!
Nunca vi criança que não gostasse de praia. Já ouvi de criança que tem aflição da areia, medo do mar, mas em geral, essas coisas acontecem no primeiro contato e, com o tempo, vão melhorando. Mesmo assim, vale a pena curtir, sempre que possível, uma bela prainha com os filhotes. São momentos que eles vão guardar pra sempre, não tenho a menor dúvida.
Claro, é preciso sempre tomar alguns cuidados. A exposição ao sol, a alimentação e hidratação, etc. Mas respeitados esses detalhes, praia com criança é pura diversão.
As meninas, levamos à praia pela primeira vez com pouco mais de cinco meses. A partir daí, dar uma esticadinha e descer a serra aos finais de semana, ou curtir uma prainha nas férias tem sido um hábito da família.
Sobre a exposição ao sol, há sempre a dúvida de que protetor solar usar. Infantis ou adultos? Quando perguntei isso à pediatra das meninas, ela me orientou a preferir os protetores adultos com fator de proteção alto (FPS 50), justificando com um detalhe que certamente, sem a orientação correta, teria me passado despercebido: segundo ela, os protetores infantis contêm, em suas fórmulas, bem mais química que os protetores adultos. Seguindo essa orientação, sempre usei nas meninas protetores adultos fator 50, além do chapeuzinho para proteger a cabeça, item absolutamente obrigatório na bagagem praiana para quem tem crianças. Outra dica bacana é evitar exposição direta nos horários ruins (entre 10 da manhã e 3 da tarde). O ideal, é claro, é ir à praia sempre fora desses horários. Para quem, como nós, tem dificuldades de organizar-se a esse ponto, vale carregar um guarda-sol e manter os pequenos na sombra, com chapéu e blusinha. Parece complicado, mas com as meninas, temos conseguido.
A alimentação na praia é outro fator importante. Enquanto a criança mama, tudo fica bem mais fácil: o peito resolve a fome e a sede de uma tacada só, e está sempre disponível. Perdi a conta de quantas vezes, em nossas manhãs e tardes na praia, fiz malabarismos sentada na canga para amamentar as pimentas, as duas ao mesmo tempo. Depois que a criança não mama mais, ou que o peito já não dá conta da fome quando se passa muito tempo na praia, vale evitar as comidas gordurosas e de procedência duvidosa. A gente tinha o costume de carregar na bolsona de praia alguma coisa bacana para as meninas, fosse um suquinho, uma bolacha integral, uma fruta seca, uma barrinha de cereais. Hoje, com as meninas um pouco maiorzinhas, liberamos um sorvete - sempre de marca confiável - e um bom milho cozido só com sal. Alimenta, e as meninas se esbaldam. A hidratação também é muito importante e, se a criança não mama mais no peito, uma garrafinha de água fresca sempre à mão é indispensável. Água de coco também é tudo de bom, refresca, hidrata e alimenta, tudo ao mesmo tempo.
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No mar, todo cuidado é pouco. Algumas crianças têm receio e, nesses casos, não adianta forçar a barra. É preciso respeitar o tempo dos pequenos e deixar que se acostumem aos pouquinhos, sentando na beirinha, fazendo festa com as ondinhas e deixando que o temor se dissipe naturalmente. Outros pititicos são destemidos, e já querem logo ir curtir as ondas. Nesse caso, também é importante ensinar os pequenos a respeitar o mar, a não ignorar seus perigos, a curtir e brincar sem se arriscar.
De resto, é não economizar no equipamento: carregar a bolsa de praia com um belo arsenal de baldinhos, pazinhas, rastelinhos, forminhas e regadores e fazer a festa. Vale castelinho, montanha, bolinho e o que mais a imaginação ditar! Em geral, um montinho disforme de areia, para os pequenos, vira a porta de entrada pra todo um mundo de imaginação e brincadeira. Aqui na família-pimenta, o "departamento de brincadeiras praianas" é responsabilidade do papai, exímio construtor de castelinhos multi-funcionais, com torres vulcânicas, túneis e fossos para filhote nenhum botar defeito! Pimentinhas satisfeitas e penduradas no papai sem nem olhar pro lado, pimenta-mãe fica liberada para lagartear ao sol como se deve - besuntada de protetor solar, claro, que com câncer de pele não se brinca...
Outra coisa que parece divertir bastante os pequenos - mas essa, aqui, nunca tentamos - é levar uma pequena piscininha inflável e encher de água do mar, para que os pequenos se esbaldem com as brincadeiras aquáticas bem protegidos sob a sombra do guarda-sol. Com duas pimentinhas a tiracolo, arranjar um volume a mais para carregar quando elas eram pititicas teria sido masoquismo demais. Agora, com o terceirinho, quem sabe a gente se anima a tentar.
E você, já levou seu filhote à praia? Não??? E tá esperando o quê???
Imagem: www.gettyimages.com.br
5 comentários:
Nossa!! Sabem que ainda não levei!!? É que na verdade eu sou a mais urbana das criaturas perdida aqui no meio dessas minhas amigas queridas que adoram um mato, um mar, rs... Confesso, eu gosto mesmo é da selva de concreto, hahaha.... Mas preciso mostrar esse mundão pro meu petico, né? Já estamos programando o passeio por aqui... Beijos!
Nossa!! Sabem que ainda não levei!!? É que na verdade eu sou a mais urbana das criaturas perdida aqui no meio dessas minhas amigas queridas que adoram um mato, um mar, rs... Confesso, eu gosto mesmo é da selva de concreto, hahaha.... Mas preciso mostrar esse mundão pro meu petico, né? Já estamos programando o passeio por aqui... Beijos!
Tenho a vontade... Falta tempo e verba.
Ai, ai...
A priemira vez que o Miguel foi para a praia, tinha 3 meses. Foi uma delícia. Estava bastante quete e ele adorou colocar os pés na áreia e no mar. E vamos sempre... Cada dia ele gosta mais e mais. Rê, só um comentário sobre seu post, na verdade os protetores para bebês possuem menos agentes químicos e barreira física (deixa branco) para proteger sem agredir a pele e são indicados para depois dos 6 meses.
Então, Kalu.
Também pensava assim, mas a orientação que recebi da Selma, pediatra (homeopata) das meninas, foi exatamente o contrário: os protetores para crianças possuem MAIS agentes químicos, e não menos. Alguns chegam a conter antibiótico na fórmula, pelo que ela me disse. Quanto à idade, realmente, só são recomendados depois dos seis meses.
bjo!
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