por: Tata
Antes de ser mãe, eu nem sabia o que significava o termo 'sling'. Já tinha visto muita gente carregando bebês em cangurus e achava a idéia bacana, ficava me imaginando carregando meu bebezinho daquele jeito, um dia. Mas no fundo sempre achei meio desconfortável, a criança apertada lá dentro, as perninhas penduradas, a criança amassada contra o peito ou as costas da mãe, sem poder ver o mundo direito, sei lá. Alguma coisa me parecia meio 'desconjuntada'.
Com a gravidez, a descoberta do parto natural, das listas, rapidamente descobri o site da Betina. Apaixonei na hora. Uma idéia a princípio tão simples, um pano amarrado ao corpo, e não é que parecia mesmo tudo de bom? A criança ficava juntinho da mãe, aconchegadinha, estilo bem canguru, mesmo.
Não pensei duas vezes. Comprei dois, um pra mim, um pro marido. Afinal, teríamos duas, né? Assim cada um carregava uma e ficava tudo certo!
O marido não se adaptou. Usou algumas vezes, aqui e ali, mas na maioria do tempo preferia o braço. Coisa de macho, talvez, pra exercitar os músculos, rs.
Mas pra mim, o sling foi a descoberta do século. No meu caso, a maior 'mão na roda' não era ficar com a bebê aconchegadinha e ter as mãos livres para afazeres gerais, porque quando eu botava uma no sling, a outra ainda estava lá ocupando as mãos que sobravam. Sim, existe jeito de carregar gêmeos em dois slings ao mesmo tempo, mas eu nunca cheguei a tanto.
O mais bacana pra mim, na verdade, era ter liberdade de dar conta das duas sem ajuda. Comecei a usar o sling quando as meninas já tinham bem seus quatro meses (embora ele possa ser usado desde recém-nascido, não me adaptei a colocar as meninas lá ainda bem pequeninas - mas quero tentar para o próximo!!), e colocar uma no sling me dava a liberdade de estar próxima das duas, de dar conta de controlar, cuidar, brincar, ser auto-suficiente com as duas, e como isso era gostoso!
Conforme elas foram crescendo, a coisa só melhorava. Depois que começaram a andar, o sling virou meu 'quebra-galho' absoluto para sair sozinha com as duas. Com uma amarradinha, ficava mais fácil de controlar a que estava livre no chão.
Até hoje, elas com mais de três anos, eu ainda uso o sling. Confesso que pouco, mas mais por uma dificuldade de logística: como elas já querem mais é ficar livres, leves e soltas, carregar o sling todo o tempo na mochila para colocá-lo uma vez ou outra, quando elas querem um colinho mais 'duradouro' acaba não compensando, e a gente vai no braço mesmo.
Mesmo assim, acho o sling um item básico para a mãe-mamífera do século XXI, rsrs. Quando o próximo vier, vou querer ter um de cada estilo: wrap, mei-tai, de velcro, de argola, pra carregar meu bichinho o tempo todo coladinho comigo.
Aliás, acho que vai ser mais fundamental ainda, já que dessa vez ainda vou ter duas pimentas disputando qualquer mãozinha que a pimenta-mãe tiver disponível...
PS: Pra saber mais sobre slings, conhecer os modelos ou descobrir como se usa, você pode passar aqui, aqui, aqui e aqui.
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Imagem: http://www.gettyimages.com.br/
3 comentários:
Sling é tudo de bom mesmo!!!
Comecei a usar a Luna tinha menos de 2 meses completos. Até hoje é super-útil. Fazer compras de supermercado, sacolão, padaria e muito mais prático com o sling. O bb fica juntinho, quentinho, observa o mundo e ainda mama a hora que quer.
A única coisa chata são os curiosos: "Nossa ela não tá apertada aí não?", "Isso não te dói as costas?", "Ela não cai?". Ai, ai.....vai entender o tal ser que se diz humano, né?
Carol.
Rê,
O sling é meu terceiro braço!!!!
Uso com Cora desde os 10 dias.
Já fizemos altas viagens (eu e Cora) batendo canelinha, pegando barca, metrô, ônibus...
Muito gostoso!
Hoje em dia tô usando bem menos, pois a coluna não permite essa graça toda.Sempre que saio, levo na bolsa, me salva em muitas situações.
Logo guardo para o próximo(a).
Aliás, li o próximo no seu post???
Uêba!!!!!!!
bjs
oi Ana, pois é mulher, a animação aqui é grande! hahaha!
na verdade por mim o próximo já tinha vindo há um tempo até. é que eu dependo da "outra parte envolvida", se é que me entende...
mas que vem, vem, viu?
bjo!
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